“Treinamento dos Treinadores” sobre uso seguro de fluidos refrigerantes inflamáveis aconteceu no SENAI NATAL com sucesso!

 

Na foto, veja os instrutores participantes com as equipes do MMA, GIZ e SENAI-RN, durante o Treinamento dos Treinadores.

 

De 31 de março a 4 de abril ocorreu no SENAI, em Natal (RN), a 2ª Edição do Treinamento dos Treinadores do novo curso do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), totalmente gratuito, que tem por objetivo disseminar o uso seguro e eficiente de fluidos refrigerantes inflamáveis em sistemas de ar condicionado do tipo split para técnicos e técnicas de refrigeração de todo o país.

O treinamento, realizado no novo prédio do Centro de Treinamento em Refrigeração do SENAI-CTGAS-ER, envolveu 12 instrutores do Paraná, de Goiás e do Rio Grande do Norte. As aulas foram ministradas pelo engenheiro alemão, especialista na área, Dennis Frieske, que elogiou muito a qualidade técnica, disposição e motivação dos instrutores, tanto desse treinamento em Natal (RN), como no da semana anterior, em São Paulo (SP).

A capacitação aconteceu no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) do Brasil e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Na foto (das esq. pada à dir.), Stefanie von Heinemann (GIZ), Tatiana Oliveira e Frank Amorim (MMA), e Amora Cavalcante (SENAI-CTGAS-ER).

“Estamos atuando em uma frente nova do PBH, com o lançamento desse novo curso sobre fluidos inflamáveis, que não destroem a Camada de Ozônio e que têm um GWP (potencial de aquecimento global) muito baixo. O primeiro Treinamento dos Treinadores ocorreu em São Paulo, com a capacitação de 15 professores, e, agora, aqui em Natal, foram treinados mais 12. Esses 27 instrutores têm toda a condição para ministrar esse curso, que é totalmente gratuito”, explica Frank Amorim, Analista Ambiental do MMA (veja foto acima).

Prestigiando esse treinamento, junto com Frank Amorim, esteve presente Tatiana Lopes de Oliveira, também Analista Ambiental do MMA. “Acredito que esse curso terá muito sucesso, porque a expectativa em torno dele é muito grande, tanto nas escolas quanto no mercado”, afirma. “Esses instrutores, com todo o conhecimento assimilado durante o Treinamento, serão responsáveis por multiplicar o curso nas 5 escolas técnicas nas 5 regiões do país. Nossa meta, na fase atual, é capacitar 700 técnicos/as em todo o país. Mas, no futuro, já prevemos poder aumentar o número de escolas técnicas que oferecem o curso e, também, o número de profissionais formados”, adianta.

Já Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ, que atua diretamente na implementação, explica que este curso, com 40 horas, segue o padrão dos treinamentos realizados pelo PBH, com módulos teóricos e práticos.

“No campo teórico, estão programados desde a introdução aos fluidos refrigerantes inflamáveis (R-290 e outros), até informações sobre riscos e precauções no manuseio, regulamentos, normas de segurança, procedimentos de instalação e recolhimento, ferramentas e equipamentos fundamentais, entre outros”, explica. “Na parte de oficina, todo o aprendizado teórico é colocado em prática com novas instruções detalhadas, para fixar o conhecimento.”

 

 Aulas teóricas com muitas orientações e debates, durante o treinamento no SENAI-CTGAS-ER.

 

SENAI-RN

A equipe do SENAI-CTGAS-ER, liderada pela diretora da escola, Amora Cavalcante, apoiou totalmente este treinamento, incluindo a realização de obras de construção e implementação da nova oficina.  “O segmento de Refrigeração tem impulsionado muitas demandas do mercado, com a articulação de parceiros estratégicos da indústria. Isto nos motivou a pensar num novo espaço na escola, com salas de aulas e laboratórios, moderno e bem equipado, e assim surgiu o Centro de Treinamento em Refrigeração. O objetivo é fomentar ainda mais os treinamentos como este, financiado pelo PBH, que acontece em uma área criada para atender especialmente as especificações técnicas e de segurança”, explica a diretora.

“Nossa parceria com o PBH, por meio do MMA e da GIZ, vem de muitos anos, e a cada ano evolui e se fortalece ainda mais.  Para nós é uma felicidade poder lançar mais este curso”, afirma. “Nossa meta é formar 160 profissionais neste curso, de abril a outubro deste ano. E temos uma ótima demanda para isso, incluindo uma lista de espera, que inclui técnicos/as formados nos cursos regulares e/ou nos cursos em Boas Práticas em Refrigeração do PBH”, complementa Amora Cavalcante.

Além da diretora, fizeram parte da equipe do SENAI diretamente envolvida neste treinamento, a coordenadora de educação, Marcela Duarte; a supervisora pedagógica, Juliene Guedes; e o instrutor Daniel Lima de Oliveira (também instrutor certificado pelo programa para ministrar as futuras aulas), entre outros. Pela GIZ, participou também do Treinamento Mariana Silva, assessora técnica, que apoiou na logística e administração. A turma de instrutores capacitados também contou com a participação especial do consultor e especialista na área, Gutenberg da Silva Pereira.

A coordenadora Marcela Duarte explica que com esse novo curso sobre fluidos inflamáveis, a expectativa é tornar a escola uma referência também nesse segmento, que traz inovação para a área de refrigeração, com sustentabilidade.  “Nossa expectativa é grande, o treinamento dos nossos instrutores foi um sucesso. E tenho certeza que as aulas a serem ministradas por eles também serão. Agradeço muito a toda a nossa equipe, que entendeu a importância desse projeto e se empenhou muito para realizá-lo”, afirma.

Aulas práticas na nova oficina do SENAI-CTGAS-ER.

DEPOIMENTOS

Veja os depoimentos de três instrutores, um de cada estado/escola participante desta 2ª Edição do Treinamento dos Treinadores:

Daniel Lima de Oliveira, 35 anos, instrutor do SENAI-CTGAS-ER em Natal-RN

“O curso, muito bem formatado e aplicado, tem uma abordagem muito positiva sobre o uso dos fluidos inflamáveis, porque traz aspectos não só da mecânica, mas da parte elétrica e de segurança, apresentando novas técnicas para utilizarmos no dia a dia. Ele vai capacitar os/as técnicos/as com as boas práticas em refrigeração com R-290 (o propano), mas que também são necessárias para os aparelhos com R-32 (fluido refrigerante da família dos HFCs), que também tem um grau de inflamabilidade. Tenho certeza de que o curso será um sucesso em todo o Brasil. Aqui na escola já temos uma grande demanda de alunos/as, que já começam a se inscrever.”

Lucimar Rodrigues do Nascimento, 46 anos, instrutor do SENAI em Goiânia-GO

“O treinamento aqui em Natal foi excelente! E, nós instrutores do SENAI-GO, temos uma expectativa muito boa. Os técnicos da nossa região têm alto interesse nesse curso e tenho certeza de que nós vamos poder auxiliá-los com os ensinamentos das boas práticas. Em especial, esse curso foca nos aspectos de segurança, que se bem aplicados, com o uso das ferramentas corretas, tornam tranquila a instalação e manutenção dos equipamentos com fluidos inflamáveis, com segurança para os próprios técnicos e seus clientes. Vale a pena se inscrever!”

Marcelo André Hegele, 46 anos, instrutor do SENAI em Toledo-PR

“O treinamento com o engenheiro Dennis foi excelente. Ele conseguiu responder a todas as nossas dúvidas e receios. Este curso com fluidos inflamáveis é ótimo e veio para suprir uma necessidade muito grande, que é de passar conhecimento aos alunos sobre fluidos inflamáveis (R-290 e outros). Hoje a maior parte dos aparelhos de ar condicionado que estão sendo instalados são com R-32, que também tem um risco de inflamabilidade. Atualmente, o uso de fluidos inflamáveis é uma tendência mundial. Já temos aqui no Brasil os refrigeradores domésticos com R-600, e os expositores, nos supermercados, também com R-290, então a demanda de técnicos/as por capacitação é muito grande. Na nossa escola, a expectativa é enorme. Estamos adequando todo o nosso laboratório e a partir do final de abril já devemos iniciar as turmas.”

 

Serviço:

Para mais informações e inscrições, confira onde ocorre esse novo curso nas escolas técnicas parceiras do PBH.

 

Por Susana Ferraz, consultora de Comunicação da GIZ para o PBH (jornalista responsável pelos conteúdos neste website e nas mídias sociais).

 

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Confira também nossos conteúdos nas redes sociais (inclusive fotos making of das gravações para o futuro vídeo sobre o novo curso), que contaram com o apoio operacional de Ana Paula Macêdo, assessora técnica-administrativa júnior da GIZ (diretamente de Brasília-DF).

 

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PBH lança novo curso para “Uso Seguro e Eficiente de Fluidos Inflamáveis em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Split” em 5 Estados

1ª edição do “Treinamento dos Treinadores”, do novo curso do PBH, aconteceu na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo (SP) de 24 a 28 de março.

 O Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs – PBH, realizado no âmbito do Protocolo de Montreal para Proteção da Camada de Ozônio, está lançando um novo curso no país, totalmente gratuito, para Treinamento e Capacitação no Uso Seguro e Eficiente de Fluidos Inflamáveis em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Split.

O novo curso sobre fluidos inflamáveis está disponível para inscrições em cinco escolas técnicas*, de cinco estados, que contemplam as regiões geográficas do país: Centro Oeste (GO); Nordeste (RN); Norte (RO); Sudeste (SP); e Sul (PR).

Com esse novo curso, o PBH, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e implementação, da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, inicia uma nova fase de difusão segura dos fluidos naturais no país.

“Estamos preparando o Brasil para o futuro da refrigeração e climatização, para uma utilização mais eficiente das novas tecnologias de baixo impacto ao sistema climático global e que não destroem a Camada de Ozônio. Além deste novo curso (Etapa II do PBH), na Etapa III do programa, esses treinamentos serão ampliados, com escolas técnicas de mais estados ministrando os cursos por todo o país. Vamos capacitar mais de 5 mil profissionais”, afirma Leandro Gomes Cardoso, Coordenador-Geral de Mitigação e Proteção da Camada de Ozônio do MMA.

Responsável na GIZ por projetos de Refrigeração Verde utilizando fluidos refrigerantes naturais, não só no Brasil, mas também na Ásia e na América Latina, Ellen Michel, Coordenadora de projeto GIZ Proklima, acredita que este novo curso do programa será um grande sucesso. “Este curso vai surpreender especialmente os técnicos/as de refrigeração, que terão acesso nas aulas, com toda segurança, a esta nova tecnologia, utilizando equipamentos de ar condicionado importados pela GIZ, e analisados e aprovados pela empresa líder mundial em certificação, a SGS, especialmente para esses treinamentos nas escolas parceiras do PBH.”

Treinamento dos Treinadores – SENAI-SP

Para realização do curso foram programadas duas edições do “Treinamento dos Treinadores”, quando serão capacitados os instrutores que ministrarão os cursos nas escolas. A primeira edição aconteceu, na última semana de março, em São Paulo (SP); e a segunda acontece em Natal (RN), nesta primeira semana de abril. Os treinamentos dos instrutores estão sendo realizados pelo instrutor internacional Dennis Frieske, engenheiro alemão, consultor internacional da área de refrigeração.

Engenheiro Denis, à esq, orientando seus alunos instrutores na oficina do Senai-SP.

Na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, em uma nova área da oficina de climatização, o “Treinamento do Treinadores”, com duração de 40 horas, aconteceu de 24 a 28 de março, e reuniu 15 instrutores, sendo 14 homens e 1 mulher, de 3 estados: São Paulo, Goiânia e Rondônia.

“Para nós do SENAI, é muito importante essa nova etapa da parceria com o MMA e a GIZ (parceria que tem mais de 20 anos), porque nos dá a oportunidade de ter contato com essa tecnologia internacional, que já é iminente no mercado nacional. Vai ser excelente esse curso para o Brasil, porque multiplicaremos esse conhecimento sobre fluidos inflamáveis de forma segura”, afirma Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves.

Da mesma forma, Arnaldo Basile, presidente executivo da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento, reforçou a importância deste treinamento para toda a indústria do setor, que traz para o país o que há de melhor e mais inovador em termos de tecnologia no mundo. “Incentivo aos técnicos/as de refrigeração a realizarem esse curso e se capacitarem nessa nova tecnologia. A capacitação é o caminho para evoluir pessoalmente e profissionalmente e trará benefícios para seus negócios, suas empresas e seus clientes/consumidores.”

Após a conclusão do Treinamento dos Treinadores, os instrutores retornarão às suas escolas, parceiras do PBH, para conduzir o treinamento de dezenas de profissionais da área de refrigeração e climatização, que poderão se inscrever gratuitamente para realizar esse novo curso.

As equipes do MMA e da GIZ implementaram o Treinamento (na foto, junto com os instrutores na nova oficina, antes de abrir as caixas dos equipamentos)

Colaboraram e prestigiaram para realizar essa 1ª Edição do “Treinamento dos Treinadores”:  Frank Edney Gontijo Amorim, Analista Ambiental do MMA; Tatiana Lopes de Oliveira Pereira, Analista Ambiental do MMA; Stefanie von Heinemann, Consultora e Gerente de projetos da GIZ; Eduardo Macedo Ferraz e Souza, Diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves; e Arnaldo Basile, Presidente Executivo da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.

DEPOIMENTOS

Veja os depoimentos de três alunos do curso, um de cada estado/escola participante deste 1º Treinamento dos Treinadores:

Arnaldo Moura, 55 anos, instrutor dos cursos de Refrigeração da Unidade 7 – SENAI – PORTO VELHO – RO

“É um curso muito rico, tem muita informação importante, o que é fundamental para quebrar o paradigma de medo em torno na inflamabilidade do fluido natural. O risco só existe se não forem aplicadas as boas práticas em refrigeração. E nós, instrutores, aprendemos com o engenheiro Dennis a poder passar para nossos alunos com segurança todas as orientações e medidas que devem ser tomadas. Lá em Rondônia já temos duas turmas programadas desse curso, a partir de abril, e muitas outras virão, com certeza, porque o interesse dos técnicos/as é muito grande.”

Faustino Tudda, 50 anos (17 de SENAI), instrutor dos cursos de Refrigeração na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves – SÃO PAULO-SP

“Tenho muito a agradecer a todos do Programa que fizeram esse curso e que vieram aqui nos passar todo esse conhecimento, como, por exemplo, sobre o comportamento do fluido no sistema e suas implicações. Esse treinamento me deu uma outra visão, de aspectos técnicos e de segurança, o que sem dúvida amplia a nossa qualificação como profissionais da área e vai permear todos os cursos que ministramos aqui na escola. A demanda de alunos para esse curso será muito grande, porque temos alunos e ex-alunos com muita expectativa de poderem realizá-lo. Temos alunos que inclusive já atuam com fluidos inflamáveis em seus trabalhos e precisam muito desse conhecimento.”

Lucídio Sebastião Lourenço Júnior, 33 anos, instrutor dos cursos de Refrigeração no SENAI–GOIÂNIA -GO

“Gostei muito do curso. É muito bom. Foi meu primeiro curso no Programa e tinha muito expectativa em poder participar. Estou muito feliz pela oportunidade, pelo contato com os colegas, e por estar aqui no SENAI-SP que é uma referência para nós no Brasil e na América Latina. Além de dar aula à noite, eu sou engenheiro durante o dia em uma empresa de engenharia térmica, e tive todo o apoio para estar aqui.  Portanto, a indústria também reconhece e valoriza a importância desse treinamento em Boas Práticas de Refrigeração e posso adiantar a todos os nossos alunos da região Centro-Oeste, que irão fazer esse curso (a partir de abril), com essa nova tecnologia, que será muito bom para suas carreiras e empresas.”

(*) Conheça as cinco escolas multiplicadoras do novo curso do PBH e faça sua inscrição:

  • Escola Sesi Senai Toledo, em Toledo (PR) – Previsão de inscrições em Abril/2025;
  • Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo (SP) – Aulas já começaram. Inscrições presenciais na própria escola;
  • Escola Sesi Senai Jardim Colorado, em Goiânia (GO) – Previsão de turmas em Abril/2025;
  • Senai Centro de Excelência em Educação e Tecnologia Sebastião Camargo, em Porto Velho (RO) – Previsão de inscrições em Abril/2025; e o
  • Centro de Tecnologias do Gás & Energias Renováveis (CTGAS-ER), em Natal (RN) – Previsão de inscrições em Abril/2025.

Por Susana Ferraz, consultora de Comunicação da GIZ para o PBH (jornalista responsável pelos conteúdos neste website e nas mídias sociais).

 

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Confira também nossos conteúdos nas redes sociais (inclusive fotos making of das gravações para o futuro vídeo sobre o novo curso), agora com o novo apoio na Produção e Operação de Ana Paula Macêdo, assessora técnica-administrativa júnior da GIZ, também presente neste 1º Treinamento dos Treinadores:

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GIZ abre licitação para contratação de consultoria para realizar diagnóstico de mercado sobre o setor de refrigeração e ar condicionado

Na continuidade dos trabalhos da Fase Preparatória do Plano de Implantação da Emenda de Kigali no país (KIP), a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deustche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), promove licitação para contratação de empresa de consultoria para coletar dados e elaborar diagnóstico de mercado sobre o setor de refrigeração e ar condicionado no país.

A empresa de consultoria ao realizar diagnóstico sobre os serviços de refrigeração e ar condicionado, também deverá fazer levantamento de dados sobre normas técnicas, legislação, esquemas de qualificação, certificação e registro (QCR), e padrões mínimos de eficiência energética disponíveis e aplicados no setor, conforme descrito no edital.

O contrato com a empresa de consultoria terá duração entre o período de 01/09/2024 a 31/01/2025, sendo previstos até 85 (oitenta e cinco) dias efetivos de trabalho. O prazo para finalização dos serviços está previsto para 15/12/2024.

Apresentação de propostas

As empresas de consultoria ou consultores/as (pessoa jurídica) interessados/as deverão apresentar propostas até o dia 16/08/2024, por e-mail, exclusivamente, para o endereço eletrônico br_quotation@giz.de, com o assunto: LIC24-34-17.2048.1-305.00-93469237-KIP. Importante: não copiar outros e-mails, porque invalida o envio.

No caso de dúvidas, enviar e-mail até o dia 27/07/2024 para duvida.licitacoes@giz.de, identificando o assunto.

Para mais informações, consultar a aba “Licitações” no link: https://www.giz.de/en/worldwide/70248.html.  Confira aqui o edital.

Brasil dá um passo importante na implementação da Emenda de Kigali

Representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e das agências internacionais como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), agência líder de implementação, Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e a Cooperação Internacional Alemã por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH se reuniram nesta quarta-feira (6/3) para preparação da estratégia para a implementação da Emenda de Kigali no Brasil. O evento ocorreu na sede do PNUD, em Brasília (DF).

O encontro teve como objetivo principal dar início à fase preparatória que estabelece as bases para a elaboração da estratégia abrangente que guiará a redução do consumo dos Hidrofluorcarbonos (HFCs) no Brasil, como define a Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal, ratificada pelo Brasil em agosto de 2022.

A estratégia abrangente será traduzida internamente com o Plano de Implementação da Emenda de Kigali no Brasil, a ser implementada em etapas, entre os anos de 2026 e 2045, e resultará na não emissão de 79,5 milhões de toneladas de CO2eq, representando um avanço significativo no enfrentamento às mudanças do clima. O CO2eq é usado para comparar as emissões de diversos gases de efeito estufa com base na quantidade de dióxido de carbono que teria o mesmo potencial de aquecimento global (GWP).

De acordo com Ana Toni, o trabalho do Protocolo de Montreal tem sido sólido com a parceria das agências. “O Brasil tem demonstrado que é possível caminharem juntos o enfretamento das questões climáticas e a economia e, assim, superar muitos desafios e gargalos. Estamos acelerando a implantação da Emenda de Kigali, com apoio do Ibama, com a parceria dos químicos e dos agentes da mudança do clima. A razão do sucesso do Protocolo e do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) é a capacidade de unir o técnico, o ambiental e o econômico. Essa é uma parceria importante para o governo brasileiro. Queremos inspirar outras convenções do meio ambiente e conseguir implantar outras agendas ambientais de tanto sucesso como essa”, explicou a secretária nacional de Mudanças Climáticas.

“Para o PNUD, o tema da implementação do Protocolo de Montreal no Brasil é visto com grande apreço. O PNUD vem prestando assistência técnica e operacional ao governo brasileiro na implementação do Protocolo de Montreal há vários anos. No âmbito dessa parceria sólida e exitosa, o PNUD tem atuado como agência líder desde 2002, implementando projetos que apoiam estratégias governamentais importantes, como o Plano Nacional para Eliminação de CFCs, e o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs”, ressaltou Claudio Providas.

O processo de implementação no Brasil da Emenda de Kigali contará com o apoio financeiro do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal, que será gerenciado por PNUD, UNIDO e GIZ, por meio de diversos projetos do Plano de Implementação da Emenda de Kigali no Brasil, sob coordenação do MMA. Esses recursos serão direcionados principalmente para a atualização das linhas de produção nos setores de refrigeração e ar-condicionado, promovendo uma transição tecnológica que resultará em maior eficiência energética dos equipamentos produzidos.

Para Franziska Schmittner, os 20 anos de parceria com o Brasil cada vez mais trazem otimismo e oportunidade em investir no desenvolvimento sustentável do país, sobretudo no enfretamento às mudanças do clima. “Estamos felizes para assegurar uma transformação verde para o setor. Foram mais de 15 mil técnicos e técnicas capacitados até agora. Na Etapa III do PBH, que vamos entrar agora, será uma nova fase de avanço, pois queremos continuar com essa parceria de sucesso com o governo brasileiro e com as agências do sistema ONU”, enfatizou.

O Protocolo de Montreal é um dos instrumentos ambientais mais bem-sucedidos do mundo, responsável pela redução do consumo das substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDOs) e, consequentemente, pela diminuição do lançamento dessas substâncias na atmosfera. “Com a implantação da Emenda de Kigali no Brasil, surge uma nova fase para o Protocolo, e o Brasil dá novos passos em direção à redução da emissão de gases que também contribuem para o aquecimento global”, completou Claudio Providas.

“Hoje, é um marco importante no fundo bilateral no Brasil, de cooperação internacional em prol das questões ambientais e climáticas do país. O Protocolo de Montreal é um exemplo de sucesso, porque vem atingindo suas metas do ponto de vista ambiental, político e econômico, envolvendo as empresas e diminuindo o impacto à Camada de Ozônio. Agora, mais do que nunca, o Protocolo está envolvido com as questões climáticas, no debate central do mundo. Agradecemos ao governo brasileiro pelo apoio e cooperação; e temos a alegria de fazer parte desse processo e desse avanço”, reconheceu Clóvis Zapata.

A expectativa é de que essa iniciativa contribua significativamente para os esforços nacionais e globais de enfrentamento às mudanças do clima, reforçando o compromisso do país com a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

A abertura do evento de preparação da estratégia para a implementação da Emenda de Kigali no Brasil contou com a presença do representante-residente do PNUD no Brasil, Cláudio Providas; do representante da UNIDO no país, Clóvis Zapata; da gerente de projetos da GIZ na América Latina e Caribe, Franziska Schmittner; da Secretária nacional de Mudanças Climáticas do MMA, Ana Toni; e da diplomata do MRE, Bruna Veríssimo.

Sobre a Emenda de Kigali

Acordo internacional destinado a reduzir o uso de gases de efeito estufa conhecidos como Hidrofluorcarbonetos (HFCs), substância controlada pelo Protocolo de Montreal. Esses gases são comumente usados em sistemas de refrigeração, ar-condicionado e outros equipamentos. A emenda foi aprovada em Kigali, Ruanda, em outubro de 2016, como uma adição ao Protocolo de Montreal, que trata da proteção da camada de ozônio.

No Brasil, a Emenda de Kigali significa que o país deve adotar medidas para reduzir gradualmente o uso de HFCs, substituindo-os por alternativas mais amigáveis ao clima. Isso pode envolver a implementação de regulamentações e políticas para incentivar a transição para refrigerantes e tecnologias que tenham um impacto ambiental menor.

A adesão à Emenda de Kigali é importante para o Brasil e para outros países, pois contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ajudando a combater as mudanças do clima.

Fonte: UNDP

“Treinamento de Treinadores/as” reúne instrutores de 9 estados no CTGAS-ER, do SENAI-RN, em Natal

Mais uma vez, o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (CTGAS-ER), que faz parte do HUB de Inovação e Tecnologia do SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Norte, sediou uma importante edição do Treinamento de Treinadores/as do curso de Boas Práticas para Melhor Contenção do HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split, em Natal (RN). O treinamento ocorreu de 11 e 14 de dezembro de 2023, e envolveu 15 instrutores de 9 estados: Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, além do Distrito Federal (DF).

A iniciativa ocorreu no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Este treinamento, visando capacitar os instrutores (do Sistema SENAI e Instituto Federal) para ministrar este curso do PBH para profissionais da refrigeração, em seus respectivos estados, foi ministrado pelo engenheiro e instrutor Gutenberg da Silva Pereira. Também esteve presente, a assessora técnica da GIZ, Mariana Silva, responsável pela organização do treinamento.

A equipe do CTGAS-ER, liderada pela diretora da escola, Amora Cavalcante, apoiou totalmente este treinamento, desde a organização, com apoio da coordenadora de educação, Rúbia Lahm, e da supervisora pedagógica, Juliene Guedes, até a assessoria técnica (sala de aula e oficina), do instrutor Daniel Lima de Oliveira, também instrutor certificado pelo programa. A assistente administrativa Marcelle Oliveira deu suporte à turma durante visita monitorada aos laboratórios da escola.

Conhecimento compartilhado

Como disse o professor Gutenberg, está turma reuniu desde profissionais muito experientes na área de refrigeração até profissionais com experiências mais recentes. “Foi um treinamento muito positivo. Essa turma foi muito receptiva. Eles souberam ouvir. Não só a mim, mas aos colegas que falaram das experiências no curso, em sala de aula, nas práticas de mercado e sobre as técnicas”, explicou.

No total dessa turma, foram cerificados 14 instrutores homens e uma instrutora mulher. A instrutora Luana Orlandini, do Instituto Federal da Bahia (IFBA), é a quarta instrutora mulher a ser certificada pelo programa no Brasil. No total o programa já certificou como treinadores-instrutores 156 profissionais de escolas parcerias. A seguir, confira uma síntese dos depoimentos dos 15 instrutores e saiba um pouco sobre suas carreiras:

  • Alessandro Vieira Mateus, 43 anos, 13 no setor. Técnico em eletrotécnica e empresário autônomo. Instrutor do SENAI-Tijucas (SC):

“Eu já atuava há anos na área, quando voltei para a escola e fiz o técnico em eletrotécnica em 2019. De lá para cá continuei estudando e recentemente entrei no Senai para ministrar a disciplina de instalação elétrica predial e, em seguida, fui convidado também a ministrar esse curso do PBH. Eu achei o máximo essa oportunidade. Adorei o curso e poder estar com instrutores de diferentes estados. Aqui, além do excelente professor, temos um grupo com mestres, com muitos anos de experiência e diferentes graduações, que nos apoiam muito.”

 

  • André dos Santos Silva, 49 anos, técnico de refrigeração, pós-graduado em Engenharia de Climatização, instrutor do SENAI-Rio de Janeiro (RJ):

“Sempre há uma novidade. Conhecimento é assim, sempre relembrando e reciclando. Ficamos muito tempo como professores… e chega um momento em que ser aluno é muito bom. Porque somos cobrados para sermos mais detalhistas. Ninguém é bom sempre e todo o tempo. Além de tudo foi um momento de reflexão para mim. Como tem de ser um professor? Gostei muito, em especial da amizade que formamos com os colegas. Todos se ajudando.”

 

  • Arnaldo Dantas de Moura, 54 anos, técnico em refrigeração, mecânico de aeronave, e empresário da área, instrutor do SENAI-Porto Velho (RO):

“Gostei muito! Foi minha segunda experiência nesse curso. Na primeira, fui aluno da Professora Jossineide. Mas, meu sonho era dar aula, e agora estou feliz como instrutor do SENAI-RO. Lá estou procurando apoiar a reestruturação da área de refrigeração na nossa escola, trazendo mais equipamentos e parcerias. E estar aqui no CTGAS-ER, com Prof. Gutenberg e os colegas, e ver todo o trabalho realizado na área, foi muito bom. Aprendi muito!”

 

  • Caio Alexandre Evangelista, 56 anos, 35 anos na área, Engenheiro Mecânico, empresário e consultor. Instrutor do SENAI-Belo Horizonte (MG):

“Este treinamento foi maravilhoso. Uma oportunidade ímpar de aprendermos cada vez mais. A gente vive isso no dia a dia, mas sempre podemos aprender coisas novas, como neste treinamento. Aprendi muito. Eu tenho cinco anos de SENAI e dois nesse projeto. E esse projeto me abriu muito a mente, e hoje nos meus projetos de consultoria eu fomento muito esse conhecimento e oriento os técnicos, em especial em relação ao meio ambiente (recolhimento, teste de vazamento eletrônico, etc.). As empresas gostam tanto, que enviam seus alunos para o SENAI, para fazer o curso. Isso é muito bom!”

 

  • Dionatan Quadrado, 38 anos, técnico em refrigeração, instrutor do SENAI-Porto Alegre (RS):

“Gostei muito deste treinamento. O grande destaque foi trazer novos temas e novas discussões, como a questão dos fluidos, especialmente sobre os naturais. Foi muito bom. A gente aprende muito! Aprendi com o professor e com os colegas. E aprendo também com os alunos. Recentemente, terminamos uma turma de Split (em Porto Alegre), a minha 4ª ou 5ª turma, e o reconhecimento dos alunos foi excelente. É muito bom também ser reconhecido!”

 

  • Eduardo Luís Pinto Santana, 47 anos, na área há cerca de 30 anos, engenheiro mecânico com mestrado em engenharia industrial. Instrutor do IFBA, Salvador (BA):

“Eu já tinha feito o treinamento e fui instrutor do curso de Refrigeração Comercial do PBH. Fiz outros cursos da GIZ, como o de eficiência energética e de hidrogênio verde, porque meu foco não é apenas refrigeração, mas ciências térmicas. Mas, este curso, em especial, foi muito bom, porque ele me agregou esse contato com especificidades técnicas para que eu possa replicá-lo aos alunos com mais qualidade. Eu precisava voltar ao início da minha carreira e por a mão na massa, na prática. Foi muito bom!”

 

  • José Francisco Dominguez Martinez, 52 anos, engenheiro mecânico venezuelano. Desde 2002 atua na refrigeração. Era empresário e professor universitário na Venezuela. Atualmente, nesta fase de reestruturação, é instrutor do SENAI-Taguatinga (DF):

“Graças a muito apoio, e depois de muitos desafios (atuei na área de mecânica industrial e em outros trabalhos), em outubro passado iniciei como instrutor contratado pelo SENAI Taguatinga. Meu primeiro trabalho em sala de aula, depois deste curso, será dar aulas para detentos na Penitenciária da Papuda, que já aceitou meu curriculum. Gostei muito do curso, aprendemos a metodologia e a prática e a importância das boas práticas para o meio ambiente. Muita coisa eu já sabia, mas não com essa profundidade. O professor e os colegas dão muitas informações. Falamos também sobre as regras de fabricação e do mercado, o que foi muito bom para mim. Todos me acolheram muito bem!”

 

  • José Roberto Dantas de Oliveira Jr., 22 anos, técnico em refrigeração. Instrutor do CTGAS-ER, em Natal (RN):

“Adorei essa oportunidade. Já tinha feito esse curso como aluno, mas agora, revendo tudo como instrutor, foi muito bom para mim. Eu passei no processo seletivo, recentemente, e em janeiro ministrarei este curso do PBH aqui na escola. Será minha primeira experiência como instrutor. Por isso, a experiência aqui neste curso, com tantos professores, de diferentes regiões do país, foi excelente. Absorvi muito conhecimento. E quero aprender ainda mais!”

 

  • Josué Floes Cabral, 19 anos. Técnico em eletromecânica, atualmente cursando Tecnólogo em Refrigeração. Instrutor do SENAI-Goiânia (GO):

“Achei esse treinamento fantástico! Sou instrutor há um ano na escola. Este curso já tinha feito antes, como aluno, mas agora como instrutor é diferente. Foi muito bom. Tenho muito a aprender. E a melhor forma de aprender a dar aula é sendo aluno e observando; e trocando ideias com os colegas de outras escolas. A didática deste curso é muito boa. Ele apresenta uma mudança de comportamento na refrigeração, de um outro modo de trabalhar respeitando as boas práticas e o meio ambiente.”

 

  • Luana Ribeiro Orlandini, 34 anos, engenheira industrial mecânica, instrutora do IFBA-Salvador (BA):

“Amei o curso! Eu já fiz outros cursos na área de refrigeração, em que atuo como professora há alguns meses, além de atuar como professora de mecânica e de computação gráfica (desde 2018). Mas neste treinamento há detalhes que o professor Gutenberg tem a capacidade de passar para a gente que fazem a diferença. Além do trocas de informações e estratégias com os outros alunos/instrutores, sobre as técnicas, as práticas, e, também, sobre a experiência em aula. Foi muito enriquecedora essa troca de experiências!”

 

  • Mario Cordeiro de Morais Jr., 39 anos, 21 anos na área, técnico em refrigeração e engenheiro produção. Instrutor SENAI-Recife (PE):

“Adorei o treinamento. Ainda mais com o professor Gutenberg, que foi quem me inspirou a entrar na área. Eu já acompanhava o curso lá em Recife, com os outros instrutores, mas fazer esse treinamento está sendo de uma grandeza imensa. Porque além da ótima troca de conhecimento com os outros professores, podemos aprofundar o conhecimento nas boas práticas e em outros temas, como os fluidos naturais. Gosto muito desse tema, porque minha carreira começou com Amônia. Espero poder fazer outros cursos nessa área e trazer esse conhecimento para a nossa escola.”

 

  • Paulo Rodrigo Andrade, 41 anos, 12 anos na área e 1 de docência. Técnico em Refrigeração, engenheiro eletricista e empresário. Instrutor do SENAI-São José (SC):

“Gostei bastante do treinamento. Já tinha feito esse curso na escola, mas aqui está sendo uma experiência maravilhosa. É muito engrandecedor, mesmo tendo experiência na área. Nós abrimos discussões novas e recebemos novas opiniões, novos conhecimentos. Falamos sobre o posicionamento do mercado, etc. Isso é muito bom. Também foi muito bom conhecer essa escola e os cursos daqui. Quero contribuir para levar novos cursos para a nossa escola.”

 

  • Renato Lourenço Ribeiro, 42 anos, 12 anos de área, técnico em refrigeração e empresário. Instrutor do SENAI-Taguatinga (DF):

“Eu achei tudo muito bom! Gostei bastante! Eu já tinha conhecimento dos conteúdos deste curso, pelo meu trabalho, e, também, pela escola, o que me ajudou muito a dar aulas nos últimos cinco meses (técnico em Refrigeração – EAD). Mas com esse curso me aprofundei mais, para dominar ainda melhor as técnicas, porque no ano que vem nossa programação incluirá várias turmas deste curso. Também estou realizando outros cursos na área, como sobre comando elétrico avançado. Sempre procuro aprender mais, para poder ensinar mais e melhor aos meus alunos.”

 

  • Riley de Castro França, 47 anos, 25 na área, tecnólogo em segurança do trabalho, especializado em Engenharia de Climatização, empresário, instrutor do CESP – Manaus-AM:

“Foi muito bom participar deste treinamento. Aprendi coisas novas e conheci colegas novos. Já tinha feito este mesmo curso em Manaus. Mas a gente sempre pode melhorar. Eu trabalhei por 17 anos dando aulas no SENAI. E há anos atuo pelo Cesp. Agora, estamos numa fase muito boa, porque vamos reestruturar a escola lá em Manaus, para ministrar ainda mais cursos do programa no próximo ano. Eu gosto muito de trabalhar na rua, mas a sala de aula é sempre o melhor!”.

 

  • Samuel Gonçalves da Silva, 35 anos, 16 na área e 12 de Senai. Técnico em Refrigeração, Instrutor da Prefeitura e do SENAI de Recife (PE):

“Esse curso é muito bom. O treinamento foi excelente. É uma atualização muito boa, de conhecimento, de técnicas, etc. A experiência de cada instrutor também conta muito, e poder trocar essas experiências, durante o curso, é muito importante. Eu já tinha sido aluno do professor Gutenberg de 2006 a 2009. Em 2010 e 2011 fomos colegas no SENAI. E poder fazer esse curso com ele, foi muito bom. Tenho grande apreço por ele. Considero ele, como um dos meus ‘pais’ (mentor) na refrigeração!”

 

Visita à escola

Esta turma (na foto acima, instrutores com certificados) teve a oportunidade de ao final do curso realizar uma visita monitorada aos laboratórios do CTGAS-ER, em Natal: Eletromobilidade, Segurança do Trabalho, Robótica, Automação Predial e Fotovoltaica, para conhecer melhor a escola e seus cursos/atividades. Veja outras fotos deste treinamento, e fotos da visita monitorada, na página do programa (PBH) no Facebook.

Serviço

Em 2024, várias escolas parcerias irão dar continuidade aos cursos do programa. Confira as escolas e os cursos no site.

Veja mais notícias deste ano de 2023 sobre o CTGAS-ER-SENAI_RN e outras escolas, também no site.

 

RETROSPECTIVA 2023: Brasil reduz consumo de substâncias destruidoras da Camada de Ozônio

Em 2023, o Protocolo de Montreal completou 36 anos, representando um sucesso enorme da humanidade no enfrentamento de uma das maiores ameaças de todos os tempos: o esgotamento da Camada de Ozônio do planeta. Essa ação protegeu milhões de pessoas, em todo o mundo, contra doenças como câncer de pele e catarata ao longo dos anos. Permitiu, também, que ecossistemas vitais sobrevivessem e prosperassem na Terra.

No Brasil, o fortalecimento do setor produtivo e os benefícios ambientais para a população estão entre os resultados atingidos pelo governo federal. Sob a liderança do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o País tem contribuído de maneira robusta para o alcance das metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal, acordo para a proteção desse importante gás, o ozônio, que filtra os raios solares prejudiciais aos seres vivos na Terra.

Apresentamos a seguir a retrospectiva dos principais resultados alcançados em 2023 e as perspectivas para 2024.

Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs – PBH

O Brasil já reduziu em cerca de 56% do consumo de HCFCs, uma das principais Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs), encontradas em produtos como refrigeradores, aparelhos de ar condicionado e espumas em geral.

Os resultados decorrem do PBH, coordenado pelo MMA e tendo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) como a instituição responsável pelo controle da importação, exportação, comércio, uso, destruição, recolhimento, reciclagem e regeneração das substâncias que destroem a Camada de Ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, são as agências implementadoras dos diversos projetos que compõem o PBH.

Em 2023, o Brasil avançou com a implementação dos projetos da Etapa II do PBH nos setores de manufatura (espumas de poliuretano e refrigeração comercial) e de serviços (refrigeração e ar condicionado), além de realizar a Consulta Pública sobre a Estratégia Geral da Etapa III, que será apresentada à Secretaria do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal em junho de 2024.

PBH apoia empresas do setor de espumas de poliuretano

Presentes em artigos que passam quase despercebidos no dia a dia, como assentos e volantes automotivos, geladeiras e móveis estofados, entre outros, as espumas de poliuretano costumavam ser produzidas no Brasil com o uso do HCFC-141b, uma das substâncias que destroem o ozônio. As empresas participantes do PBH, no entanto, receberam apoio técnico e financeiro para mudar os processos produtivos e direcioná-los para o uso de substâncias sustentáveis.

Em 2023, com o apoio do PNUD, 10 empresas concluíram a conversão tecnológica utilizando substâncias que não destroem a camada de ozônio e não contribuem para o aquecimento global. Somadas às empresas convertidas ao longo da Etapas I e II do PBH, contabilizam 394 empresas beneficiadas. Com o final da produção da mistura HFC 365/227 e a promulgação da Emenda de Kigali ao Protocolo de Montreal pelo governo brasileiro, ambos ocorridos em 2023, estima-se que muitas empresas que estavam adiando sua decisão de aderir ao PBH, tomem a decisão final de participar do projeto em 2024. Este projeto ainda conta com recursos da ordem de US$ 3 milhões para beneficiar empresas do setor.

Os resultados alcançados pelo projeto para o setor de espumas de poliuretano do PBH podem ser encontrados nos websites www.mma.gov.br e www.protocolodemontral.org.br.

PBH dissemina boas práticas

Para evitar vazamentos de fluidos refrigerantes e aperfeiçoar a atuação dos profissionais que prestam serviços em estabelecimentos comerciais, mais de 14 mil técnicos/as foram capacitados/as em cursos de boas práticas gratuitos sobre instalação e manutenção de sistemas de refrigeração comercial e ar condicionado de pequeno porte, ao longo das Etapas I e II do PBH.  Somente em 2023, foram mais de 2 mil técnicos/as capacitados/as.

O projeto, que conta com o apoio da GIZ, ainda prevê a capacitação de 1 mil profissionais para o uso seguro e eficiente dos fluidos naturais alternativos, tais como CO2 e HC-290, que não prejudicam a Camada de Ozônio e apresentam baixo potencial de aquecimento global. Essas capacitações, previstas para iniciar em 2024, contarão com a criação de toda infraestrutura necessária, incluindo a aquisição de equipamentos, ferramentas e material didático, desenvolvido exclusivamente para os cursos. Para tanto, estão sendo implantados no Brasil dois centros educacionais para a capacitação de 300 pessoas para o setor de refrigeração comercial e cinco centros para a capacitação de 700 pessoas para o setor de ar condicionado.

A iniciativa promove, ainda, campanhas de conscientização por meio de vídeos informativos e publicações técnicas. Todos os materiais desenvolvidos pelo Projeto estão disponíveis gratuitamente nos websites www.mma.gov.br e www.boaspraticasrefrigeracao.com.br.

PBH foca em novas tecnologias

Entre as medidas voltadas para o uso de tecnologias inofensivas ao ozônio e com baixo potencial de impacto ao sistema climático global, estão as atividades que incluem o setor supermercadista, implementadas pelo PBH com o apoio da UNIDO. Duas grandes lojas varejistas, uma em Curitiba (PR) e outra em Juiz de Fora (MG), funcionam hoje com expositores de alimentos refrigerados à base de fluido refrigerante alternativo, o propano. Os principais resultados incluem a eliminação dos HCFCs e o aumento da eficiência energética. Também foram construídas nessas fábricas áreas de manufatura adequadas para o manuseio seguro do propano.

O caráter inovador dessa tecnologia foi reconhecido pelo prêmio internacional Lower-GWP Refrigeration and Air Conditioning Innovation Award, concedido pela Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (ASHRAE) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que premiou as duas empresas participantes do projeto, fabricantes desses resfriadores à base de propano.

Também com apoio da UNIDO, uma média empresa realizou conversão de equipamento resfriador de bebidas utilizando fluido propano, que registrou redução de aproximadamente 43% no consumo de energia e 97% no uso de fluido refrigerante, proporcionando um aumento de 57% na capacidade de produção de bebidas e redução de 89% em emissões de CO2 anuais. Em 2023, este projeto também recebeu o prêmio ASHRAE, por sua contribuição na redução dos impactos da tecnologia de refrigeração na camada de ozônio e no aquecimento global.

A conversão tecnológica implementada pela UNIDO também abrange empresas de pequeno porte e registra a implantação de tecnologias à base de HC-290 (propano) ou HFOs. Quatro pequenas empresas de refrigeração comercial estão convertidas, e outras nove estão em processo de conversão de seus equipamentos de refrigeração para a substituição do HCFC-22 por fluidos alternativos, que não agridam o ozônio, nem o clima e que podem proporcionar aumento de eficiência energética no equipamento convertido.

PBH apoia destinação de SDOs 

Ainda que o Brasil, assim como outras Partes do Protocolo de Montreal, tenha realizado diversas iniciativas bem-sucedidas de eliminação do consumo de SDOs, tais substâncias permanecem presentes como fluido refrigerante em equipamentos de refrigeração e ar-condicionado ou como agente de expansão em espuma de poliuretano anteriormente produzidos. Parte dessas substâncias, em algum momento ou ao final de sua vida útil dos produtos, pode ser liberada para a atmosfera. Portanto, o gerenciamento adequado das SDOs é uma ação de grande importância, pois permite que essas substâncias sejam recicladas e regeneradas, resultando em fluidos refrigerantes de qualidade que podem ser reinseridos no mercado ou, devidamente destinadas, por meio da destruição térmica.

O Brasil vem trabalhando, com o apoio do PNUD, na estruturação de um Sistema Integrado e Gerenciamento de SDOs, que visa promover a destinação final ambiental das substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal. Atualmente é composto por Unidades Descentralizadas de Reciclagem (UDRs), seis Centros de Armazenamento e Regeneração de SDOs (CRAs) localizados em pontos estratégicos do país e um incinerador instalado no estado de São Paulo com capacidade de realizar a destruição térmica adequada de SDOs inservíveis.

As UDRs realizam a reciclagem do fluido refrigerante que é reutilizado no mesmo aparelho de origem ou aparelhos semelhantes, já os CRAs realizam a regeneração dos fluidos refrigerantes, ou seja, tratam o fluido contaminado para levá-lo à condição de produto novo. O fluido refrigerante regenerado é submetido à análise físico-química que certifica a sua qualidade. Além da regeneração, os CRAs também funcionam como centros de armazenagem de fluidos que não são passíveis de regeneração e devem ser conduzidos à destinação final por meio do processo de destruição térmica.

A destruição das SDOs é a última etapa do processo de gerenciamento dessas substâncias, após terem sido avaliadas, empregadas e/ou descartadas as formas de recuperação, como a regeneração e a reciclagem. O Brasil já realizou a destruição de cerca de 25 toneladas de SDOs inservíveis. A operação do equipamento que realiza a incineração de SDOs no país é permanentemente acompanhada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), órgão ambiental responsável pelo licenciamento do incinerador em questão, garantindo a segurança e eficiência da destruição das SDOs, segundo normas e procedimentos nacionais e internacionais e diretrizes estabelecidas pelo Protocolo de Montreal.

Para saber mais sobre a destinação final de SDOs, acesse os websites www.mma.gov.br e www.protocolodemontral.org.br.

PBH realiza Consulta Pública sobre a Etapa III do Programa

A Consulta Pública sobre a Estratégia Geral da Etapa III do PBH, que prevê ações voltadas para o setor de serviços em refrigeração e ar condicionado, tem foco em:

  1. Conservação do banco de HCFCs no país, seja regenerando, reciclando ou evitando o vazamento dos fluidos refrigerantes, no sentido de manter estoque e evitar a substituição antecipada por substâncias de alto Potencial de Aquecimento Global (sigla GWP, em inglês Global Warming Potential);
  2. Promoção do uso seguro e eficiente de fluidos refrigerantes alternativos de zero PDO (Potencial de Destruição da Camada de Ozônio) e baixo GWP e que proporcionem maior eficiência energética;
  3. Implantação de treinamentos de diferentes níveis de profissionais que atuam no setor de serviços, nos subsetores de Refrigeração e Ar condicionado;
  4. Prestação de assistência técnica para a execução de projetos demonstrativos, que possuem potencial de serem reproduzidos nos subsetores abordados, evitando assim as conversões transitórias.

Com a Etapa III do PBH, o Brasil irá buscar financiamento junto ao Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal para eliminar o consumo de cerca de 6,4 mil toneladas métricas de HCFCs. Entretanto, para alcançar a meta de eliminar o consumo de 97,5% dos HCFCs em relação à linha de base do país até 2030, o país irá eliminar o consumo de cerca de 2,9 mil toneladas métricas de HCFCs como contrapartida aos recursos a serem recebidos.

Somadas, essas quantidades representam 19,5 milhões de toneladas de CO2eq, que, se liberada para a atmosfera, corresponderiam a aproximadamente as mesmas emissões da frota de carros de médio porte em 2022 de quatro importantes capitais brasileiras: Brasília, Belo Horizonte, Rio Janeiro e Salvador, estimada em 6,3 milhões de carros, rodando uma distância de 12.000 quilômetros.

Emenda de Kigali e o clima 

Mas, ainda há muito para fazer: o planeta está aquecendo, o que aumenta a necessidade de climatização em residências, escolas e locais de trabalho. Ao mesmo tempo, a expansão do acesso dos países à cadeia de frio sustentável – para manter os alimentos frescos e as vacinas viáveis – é essencial para satisfazer as aspirações de desenvolvimento sustentável. Ao eliminar gradualmente os hidrofluorcarbonos (HFCs), poderosos gases que contribuem para o aquecimento climático e que substituíram os HCFCs na indústria de refrigeração e ar condicionado, a Emenda Kigali poderá resultar na prevenção de um aquecimento de até 0,5°C até 2100.

Em 2023, o Brasil internalizou a Emenda de Kigali à legislação nacional por meio do Decreto 11.666, 24 de agosto de 2023, e realizou Consulta Pública sobre a proposta de Instrução Normativa que regulamentará as exigências e os procedimentos relacionados ao controle de importação de HFCs e misturas contendo HFC. A norma também irá estabelecer os limites anuais máximos de importação, em atendimento à Emenda de Kigali.

Ainda neste ano de 2023, durante a 93ª Reunião do Comitê Executivo para a Implementação do Protocolo de Montreal, que ocorre de 15 a 19 de dezembro de 2023, será apreciado o pedido do Governo Brasileiro para a liberação de recursos para a elaboração da Estratégia Geral para a implementação da Emenda de Kigali no país, que deverá ocorrer ao longo do ano de 2024.

Neste ano que se encerra, o Brasil alcançou excelentes resultados para a proteção da Camada de Ozônio graças à parceria entre governo, setor privado e a sociedade civil. Esperamos seguir contando com o apoio de todos para o ano de intenso trabalho que teremos adiante..

Desejamos a todos/as que 2024 seja um ano de grande prosperidade e realizações!

Equipe de implementação do Protocolo de Montreal no Brasil.

 

SENAI BH forma 1ª Turma Feminina do curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado

Em todo o Brasil, está foi a sexta turma feminina neste curso de Boas Práticas; e a sétima entre os cursos gratuitos implementados pelo PBH

A escola SENAI CFP Américo Renê Giannetti, localizada em Belo Horizonte (MG), formou a 1ª Turma Feminina do curso de “Boas Práticas para Melhor Contenção do HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split” no dia 25 de novembro. O curso é totalmente gratuito e é realizado no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Esta foi a primeira turma exclusivamente feminina formada pela escola neste curso, seguindo a tendência incentivada pelo Programa de abrir mais oportunidades para as mulheres no setor de refrigeração.

O diretor da escola, Ricardo Alexandre Pereira, afirma estar muito feliz com a parceria com o PBH. “Nós já tivemos a oportunidade de formar diversos alunos/as nos cursos de Boas Práticas em Refrigeração. Somente este ano (2023) chegaremos a cerca de 150 alunos (homens e mulheres) formados. Para 2024, esperamos formar mais 80 alunos/as”, diz.

Mas, para o diretor, esta turma foi especial: “Formar a 1ª turma só de mulheres é uma satisfação muito grande, pois cada vez aumenta a importância da participação feminina no mercado da Refrigeração e elas precisam estar cada vez mais engajadas e capacitadas. Foi um projeto que deu muito certo! Acredito que outras turmas femininas virão em 2024, pois temos muitas mulheres realizando os nossos cursos e com a divulgação dessa oportunidade exclusiva, muitas delas com certeza vão se interessar e se inscrever. E nós vamos continuar realizando os cursos regulares (masculinos ou mistos).”

Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ, presente ao último dia de treinamento que foi seguido da cerimônia de formatura, concorda com o diretor que formar mais esta turma de mulheres dá uma satisfação muito especial. “Nós verificamos que a participação de mulheres nesses cursos era de apenas 5%, até o ano passado. Então, neste ano, procuramos formas de atingir mais esse público-alvo feminino. E realmente conseguimos com essa iniciativa atrair mais mulheres, porque elas se sentem mais à vontade, em um ambiente exclusivamente feminino. Essa foi nossa sexta turma de mulheres neste curso. Formamos três turmas femininas em parceria com o SENAI-SP; uma com o SENAI-RS e uma com IFBA-BA, explica. Além de outra turma feminina formada recentemente no curso de Mecânica, no SENAI-RN. Temos certeza de que esse projeto de ‘turmas exclusivas femininas dos cursos do PBH’ irá continuar em 2024 e nós próximos anos, porque o objetivo de inserir mais mulheres no setor de Refrigeração permanece.”

Empreendedoras

No total foram 9 alunas formadas, que frequentaram as aulas ministradas pelo instrutor Pedro Henrique de Freitas Lima, durante quatro sábados de novembro, das 8 às 17 horas. O professor Pedro contou com o apoio de dois outros instrutores da escola durante algumas das aulas: Caio Alexandre Evangelista (1º dia) e Rogério Melo (último dia).

Conheça mais sobre as alunas desta 1ª Turma do SENAI-BH:

  • Brenda Barbosa Alves, 32 anos:

“Eu fui orientada para realizar este curso pelo especialista na área, Macson Ferraz, da MF Soluções. Sou engenheira civil e trabalho com ele, como projetista autônoma, em diversos projetos, como plantas fabris na área alimentar, que incluem câmaras de refrigeração. Só na construção civil estou há 11 anos. Mas realizar esse curso foi excelente, porque eu precisava entender mais a fundo sobre os fluidos refrigerantes, sobre as boas práticas em sistemas de ar condicionado, nesse contexto de mudanças climáticas e proteção da Camada de Ozônio. Gostei muito do curso. Foi sensacional!”.

  • Márcia Maria Menezes, 56 anos:

“Adorei o curso. Era o que eu precisava. Acrescentou muito conhecimento. Eu sentia muita necessidade de aprender mais sobre refrigeração. Agora sou outra profissional. Vou trabalhar ainda melhor! Na minha empresa, a Eletromar (em que trabalho eu e mais duas colaboradoras), nós fazemos a manutenção de diversos equipamentos de refrigeração, como climatizadores, geladeiras e freezers. Mas, pretendo também atuar com aparelhos de ar-condicionado. Além desse curso, quero fazer o curso técnico em Refrigeração, aqui mesmo na escola. Espero ser selecionada!”.

  • Iris Borges Constantino, 66 anos:

“Sou carioca, mas vim há um ano para Belo Horizonte e estou trabalhando atualmente junto com a Márcia, na empresa Eletromar. Eu gostei muito da proposta do curso, pois quero entender mais sobre os equipamentos de ar-condicionado. Não atuamos nessa área ainda, mas eu já tenho muita experiência em construção, pois trabalhei 21 anos na área na cidade de Boston (EUA) onde residia. Amei muito o curso, especialmente da parte prática. E, também, do nosso grupo de mulheres, que parece uma família. Foi maravilhoso. Quero fazer outros cursos na área!”

  • Paula Christine Ferreira S. Freitas, 32 anos:

“Sou formada em administração, faço faculdade de Marketing Digital e tenho três filhos. Sou também do ´Movimento Elas na Refrigeração´, membro do grupo de mulheres nacional e no estado. Fiquei sabendo da existência desse curso por meio da Gisieli (que fez parte da turma mulheres no SENAI Porto Alegre). Mas quando soube desta turma aqui no SENAI-BH fiquei muito feliz, porque nós mulheres temos muito a vencer nessa área, ultrapassando os preconceitos, e o conhecimento é essencial para isso. Há 12 anos tenho minha própria empresa na área, que abri aos 22 anos. Hoje já temos 8 funcionários; são 10, somando eu e meu marido, que há cinco anos começou a atuar comigo. O curso foi ótimo! Aprendi muito, especialmente sobre as boas práticas. Agora, na minha empresa, é obrigatório reciclar os fluidos e está proibido liberar para o meio ambiente. Espero que possam ter mais cursos como esse, só para mulheres, aqui no SENAI-BH.”

  • Sthfany Cristina dos Santos Oliveira, 19 anos:

“Fiz um curso de refrigeração aqui no SENAI-BH de um ano e, em seguida, consegui um contrato numa empresa também de um ano. Eu gostei muito da área e quero a me aprimorar, por isso, quando soube deste curso, por meio da MF Soluções, em que atuei num projeto, eu quis logo fazê-lo. Adorei o curso. Foi muito bom, porque aprendi mais. Pretendo fazer outros cursos, como de Técnico de Segurança no Trabalho e até, no futuro, engenharia. Sou nova, tenho muito a aprender e evoluir, a refrigeração é uma área muito boa e traz muita oportunidade.”

Além dessas alunas, participaram também: Kenia Cristina Silva, 36 anos, formada em administração, há cinco anos vendedora na área; Eduarda Silva Azevedo, 24 anos, engenharia mecânica, compradora na área; Junia Paula de Castro Souza, 52 anos, vendedora na área; e Rosimary Alves da Silva, 44 anos, que quer se qualificar para entrar na área. Todas querem realizar mais cursos na área de refrigeração e climatização.

Mulheres que inspiram

 

Durante a cerimônia de formatura, a aluna Iris Constantino representou a turma feminina na entrega do troféu “Mulheres que Inspiram” a Stefanie von Heinemann, da GIZ. A homenagem ocorreu em nome da escola SENAI CFP Américo Renê Giannetti, em agradecimento à parceria e pela realização deste importante movimento que abre oportunidades para mais mulheres se qualificarem na área de refrigeração.

Importante ressaltar que essa iniciativa e outras do PBH, em prol da promoção do equilíbrio de gênero, com objetivo de aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho da Refrigeração no Brasil, conta com o empenho do Governo Federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), responsável pela coordenação do PBH, além da agência bilateral Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que implementa esse e outros cursos e demais projetos do PBH para o Setor de Serviços no país.

Conheça as escolas parceiras do PBH, nas cinco regiões do Brasil pelo site (https://boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos/).

 

Mais informações sobre cursos do PBH em Belo Horizonte (MG):

SENAI CFP Américo Renê Giannetti – FIEMG – Federação das Indústrias de Minas Gerais

Av. Antônio Carlos, 561, Bairro Lagoinha, Belo Horizonte (MG)

Tel.: (31) 3422-5023, 3422-5030 e 3421-2880

 

SENAI-RN, em parceria com o PBH, forma primeira turma do curso gratuito de Mecânica de Refrigeração e Climatização para Mulheres

Mais turmas femininas de cursos do PBH estão previstas para este final de ano e para 2024, além da continuidade das turmas masculinas e mistas, conforme a demanda de técnicos/as.

O SENAI – CTGAS-ER, em Natal (RN), por meio da parceria com o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH)*, formou no dia 16 de novembro a primeira turma do curso, totalmente gratuito, de “MECÂNICA INSTALADORA E MANTEDENORA DE CONDICIONADORES DE AR SPLIT SYSTEM”, destinado exclusivamente para mulheres. A turma foi composta por 13 alunas, que cumpriram uma carga horário de 160 horas, de 18 de setembro a 16 de novembro, no horário vespertino, com aulas com o instrutor José Rodrigues Fonseca, mestre responsável pelo laboratório de refrigeração do CTGAS-ER, no Hub de Inovação e Tecnologia do SENAI-RN.

Após esse curso, outras iniciativas similares estão sendo planejadas pela escola, como uma turma para este ano, do curso de boas práticas do PBH, e mais duas deste curso de mecânica para 2024. Todas com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), que faz a coordenação do PBH, e da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, agência implementadora do projeto.

O incentivo à educação profissional das mulheres está alinhado às estratégias do MMA, da GIZ e do SENAI-RN com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em prol de avanços em áreas como oferta de educação de qualidade, redução das desigualdades e igualdade de gênero.  O tema é tão importante que, na comitiva que esteve presente à cerimônia de certificação, participaram: Ana Paula Leal, Gerente de Projetos do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Tatiana Pereira e Frank Amorim, analistas ambientais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de Projetos da GIZ, além de membros da direção e coordenação da escola, como Amora Cavalcante, diretora, e Rúbia Lahm, coordenadora de educação.

A diretora Amora Cavalcante falou, durante o evento, do sucesso desta turma: “Essa turma de alunas foi excelente. Elas se dedicaram muito ao curso e adoraram poder realizá-lo, vencendo diversos desafios. Sabemos que, historicamente, o interesse pela área de refrigeração é mais do público masculino. E o nosso papel enquanto instituição que forma pessoas é falar para as mulheres que essa formação técnica traz para elas possibilidades de empregabilidade num médio e curto prazo”, afirma.

Já Tatiana Pereira, analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), destacou sobre o alinhamento desta iniciativa com os objetivos do PBH. “A nossa parceria com o SENAI – CTGAS-ER é excelente. Já formamos dezenas de turmas mistas e masculinas dos cursos do PBH de Boas Práticas em Sistemas de Refrigeração Comercial e Ar Condicionado. E essa oportunidade de formar essa nova turma, agora, exclusiva de mulheres, foi sensacional, porque nosso objetivo é incentivar a participação de mais mulheres na refrigeração, para junto com os homens, tornarem o setor mais sustentável. Essas alunas estão de parabéns. Elas são verdadeiras pioneiras”.

Curso de Boas Práticas para Mulheres

Mas as iniciativas do SENAI – CTGAS-ER em Natal, junto com o MMA e a GIZ, em prol da igualdade de gênero continuam, como explicou a coordenadora da escola, Rúbia Lahm: “Essas alunas são vencedoras. Elas se saíram tão bem no curso de Mecânica, que 100% da turma irá realizar o curso gratuito do PBH de Boas Práticas para Melhor Contenção de HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split” no final de novembro. As alunas foram convidadas pela escola e aceitaram prontamente. Este segundo curso também será ministrado pelo professor Rodrigues.

Neste mesmo sentido, Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de Projetos da GIZ, falou também da importância da parceria com o SENAI – CTGAS-ER e do esforço para realizar esse projeto. “Agradecemos muito todo o apoio que recebemos do SENAI – CTGAS-ER, desde a direção e coordenação até o professor Rodrigues e sua equipe na oficina. Queremos apoiar o aumento da participação das mulheres no setor, por meio da realização de novas turmas femininas, deste curso de mecânica e, também, do curso de boas práticas do PBH. Além de ter mais turmas masculinas e mistas, é claro!  Os homens, técnicos em refrigeração, são nossos importantes parceiros. Atualmente são aproximadamente 95% dos alunos dos nossos cursos no Brasil inteiro.”

Segundo Ana Paula Leal, do PNUD, essa capacitação gratuita para mulheres na área de refrigeração é muito importante. “Realizar um curso voltado somente para as mulheres é uma iniciativa inovadora, pois abre as portas para elas neste mercado de trabalho, que é muito promissor. É com muita alegria que vim participar do encerramento dessa turma e parabenizar todas as alunas e, também o SENAI de Natal pela iniciativa, junto com o MMA e a GIZ”, afirmou.  

Refrigeração e família

Como explicou o professor Rodrigues (na foto acima, ao centro), as treze alunas deste curso impressionaram pela vontade de aprender e pela qualidade de trabalho. Segundo o professor, as alunas foram capacitadas, neste curso, para instalar e manter os aparelhos de ar-condicionado, solucionando falhas elétricas e mecânicas durante as manutenções. “Essa inserção das mulheres no mercado de trabalho tem um peso muito bom, porque muda o mercado”, afirmou, complementando: “A experiência com essa turma foi muito legal, pois em toda a minha carreira no SENAI (mais de 30 anos) eu só treinei homens, em algumas turmas tinham poucas mulheres, mas assim (turma só de mulheres) é diferente, elas ficam mais à vontade.”

Muitas das treze alunas realizaram o curso incentivadas por seus companheiros e familiares, inclusive algumas que já atuam na área. Para a maioria delas, a participação deste curso só foi possível porque além de ser gratuito, a turma é exclusiva de mulheres, o que as incentivou a romper preconceitos. Tiveram outras mulheres que se inscreveram para realizar o curso na plataforma do SENAI (mais de 50 candidatas) e não conseguiram nesta oportunidade, por questões diversas. Conheça o depoimento de algumas alunas desta 1ª turma:

  • Luana Melo, 24 anos:

“Foi meu esposo (Thiago Silva) que me indicou esse curso, depois de ver a notícia no Instagram da escola. Ele é aluno do SENAI e está concluindo o curso técnico em refrigeração, mas tem sua própria empresa, a Conforclima, há mais de dois anos. Na inscrição do curso, meu número era o 57, e por isso fiquei supresa e feliz por ser selecionada! Eu já trabalho com meu marido, na parte de atendimento a clientes e vendas, mas eu não fazia trabalho em campo. Eu não achava que eu iria mesmo me interessar em atuar nesta área, mas quando cheguei ao curso percebi que as mulheres querem e podem fazer esse trabalho. Eu gostei muito do curso, porque o professor Rodrigues dava a teoria e já ia direto para a prática, ensinando tudo para nós! Quando eu fui para a rua com meu esposo, já ajudei na instalação. Agora pretendo me aprofundar mais na área, fazendo outros cursos, e conhecendo mais sobre os fluidos refrigerantes, inclusive os naturais e inflamáveis.”

  • Fabiana Vieira, 31 anos:

“Eu fiquei sabendo do curso pelas redes sociais do SENAI. Meu esposo (Iran Goes) trabalha na área há cinco anos. Eu não trabalhava com ele. Eu saí do meu emprego em uma sorveteria para realizar esse curso. Era o que eu precisava. Achei uma oportunidade muito boa, porque a gente acaba quebrando barreiras e estereótipos, de que é uma área masculina. A gente pode! Hoje mesmo (dia da formatura) eu fiz três manutenções junto com meu esposo. E foi assim durante todo o curso. Eu aprendi uma técnica e já ia praticar em campo. Gostei muito! O curso é excelente! Como disse para as minhas colegas de curso, nós mulheres precisamos abrir nossa mente e aprender mais, pois nós podemos trabalhar diretamente na área, ou podemos trabalhar, por exemplo, em uma autopeças e comandar uma equipe. Espero que outras mulheres vejam que nós conseguimos e isso as incentive a entrar também na área.”

  • Maria Alexandra de Souza Teixeira, 22 anos:

Eu fiquei sabendo deste curso por meio da coordenadora do curso de Energias Renováveis. Sou aluna deste curso aqui no SENAI (noturno). No início, eu nem imaginava trabalhar com Refrigeração, mas a minha mãe me incentivou. Ela cuida do meu filho enquanto estudo e me apoia em tudo… Eu gostei da proposta do curso e me inscrevi! Gostei muito do curso e vou continuar estudando. Agora minha expectativa é arranjar um emprego na área. Nós mulheres temos uma oportunidade, pois, por exemplo, se numa casa tiver só uma mulher, ela ficará mais à vontade se for uma outra mulher consertar seu aparelho de ar-condicionado. Tem muita gente que prefere mão de obra mulher… Se eu criar uma equipe só feminina, por exemplo, vou gerar emprego para outras mulheres e ainda terei clientes, como essa mulher… Se Deus quiser logo vou encontrar um emprego nessa área!”

  • Pollyanna de Aguiar Correia, 41 anos:

“Eu soube do curso pelo meu marido (Carlos Alexandre Mangabeira). Ele ficou sabendo por meio de um grupo (mídia social) em que participa. Ele me incentivou a fazer o curso, especialmente porque é uma turma só de mulheres! Assim ele ficou mais tranquilo. Depois de 22 anos trabalhando numa empresa da área, no ano passado, meu marido saiu para trabalhar por conta própria (abriu a Frionatal.com) e eu já comecei ajudando, como auxiliar. Mas, agora, com este curso, estou trabalhando ainda mais com meu marido. Só no último sábado, juntos, atendemos a seis clientes. Eu gostei muito do curso! Aprendi muito! E quero fazer outros, conforme a oportunidade. Além do curso de Boas Práticas (PBH) que vamos iniciar logo, quero fazer o curso de “Placa”, para aprender a consertar as placas de aparelhos de ar-condicionado, porque pegamos muitos serviços deste tipo. Quero aprender mais, para ajudar nossa empresa a crescer!”

  • Nayara Porto Salgado Monteiro, 36 anos:

“Meu marido (Carlos Alberto Monteiro) que me indicou o curso, do qual ficou sabendo pelas redes sociais. Ele já trabalha na área (Policlima). Ele foi aluno aqui do SENAI-CTGAS-ER e participou inclusive do último curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do PBH realizado recentemente. Ele me disse: ‘Amor, olha aqui… abriu inscrições para um curso só para mulheres!’ Ele achou muito bom, especialmente por ser exclusivo para mulheres, e eu me inscrevi na hora. Nós abrimos uma empresa na área recentemente e o CNPJ está no meu nome, mas ainda não estamos operando. É para o futuro… então estou me preparando para trabalhar na área também. Eu sou formada em Direito, fui advogada, antes de entrar no Exército. Sou militar, da reserva. Conhecimento nunca é demais! Eu tenho três filhos, e estou aqui vencendo as dificuldades… de administrar uma casa, cuidar da família e estar aqui estudando. Mas deu tudo certo.  O curso foi excelente e logo vou trabalhar na área!”

Participantes

Além das alunas já mencionadas acima, participaram desta turma:

  • Andréia Medeiros da Silva
  • Kelly Amaral de Souza
  • Lucileny Lafayette Moreira Barros
  • Maria Eduarda Dantas da Silva
  • Maria Wilma da Silva Souza
  • Milene Maria de Souza
  • Nayani Nogueira da Silva
  • Renata Aires Freire Santos

Saiba mais em:

  • Cursos e escolas parcerias do PBH no nosso site.
  • Notícias sobre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RN).

Veja mais fotos desta turma na nossa página do Facebook. Curta e compartilhe!

Por Susana Ferraz, jornalista e assessora de comunicação da GIZ/PBH, também presente ao evento no CTGAS-ER, junto com a comitiva MMA/GIZ/PNUD. Colaboração especial: Jô Lopes (fotos).

MMA e GIZ apresentam terceiro vídeo da série “Capacitação em Foco”

 

Conheça neste terceiro vídeo da série “Capacitação em Foco: Depoimentos de Treinandos e Treinadores” a história de Raphael da Gama Rodrigues, instrutor da FIRJAN-SENAI, no Rio de Janeiro (RJ), que, como dezenas de profissionais do Brasil, parceiros do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), difunde as Boas Práticas em Refrigeração e as novas tecnologias do setor para a proteção do meio ambiente.

Além de Raphael, o vídeo contém depoimentos de outros dois instrutores (da escola e do projeto) bem experientes e que, inclusive, colaboraram com sua formação e atuação, como colegas e mentores: Daniel Neves e Robson Ventura de Oliveira, e do coordenador de educação profissional à época, Allan Mendonça.

“A série de documentários Capacitação em Foco tem como objetivo retratar a vida e obra de profissionais, instrutores de escolas parceiras do PBH. Acreditamos que histórias, como a do instrutor Raphael (e também dos colegas instrutores que dão excelentes depoimentos neste vídeo), mostram o quão importante é o trabalho dos instrutores parceiros do programa nas suas respectivas escolas, que são inspiração para seus alunos e alunas”, explica Frank Amorim, analista ambiental no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

O vídeo, com cerca de sete minutos de duração, foi filmado no laboratório de Refrigeração e Climatização da FIRJAN-SENAI-IST. A escola é importante parceira dos projetos de Boas Práticas em Refrigeração do PBH na região Sudeste do País. (Veja mais sobre os cursos do PBH e escolas parceiras).

Os cursos de boas práticas, assim como essa série de vídeos, fazem parte do Projeto para o Setor de Serviços realizado no âmbito do PBH, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Veja fotos dos bastidores das filmagens, realizadas pela i9 Criações, na página do projeto no Facebook: https://www.facebook.com/camadadeozonioerefrigeracaoeclima/

Confira, curta e compartilhe o novo vídeo, no canal do PBH no YouTube!

IFBA forma 1ª turma feminina do curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do PBH

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), em parceria com o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), formou a 1ª turma feminina do curso gratuito de “Boas Práticas para Melhor Contenção de HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split”, com 32 horas, no campus de Salvador no dia 11 de outubro. O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

“Essa turma, exclusiva feminina, veio para atender uma demanda que é crescente aqui na nossa escola. Temos muitas alunas mulheres no curso técnico de refrigeração (quase 50%). Muitas acabam indo atuar na área de escritório das empresas (orçamento, projetos, planejamento, vendas, etc.), mas cada vez mais mulheres querem atuar também no campo e, por isso, aumenta a procura por este curso, que amplia conhecimentos”, explica Antonio Gabriel S. Almeida, coordenador do Núcleo de Refrigeração, Climatização e Automação (NRCA), responsável pela organização dos cursos do PBH. “Queremos organizar mais turmas femininas no futuro (do curso do PBH e outros) e inclusive estamos conversando com empresas, que se identificam com a proposta de ter mais mulheres na refrigeração”, complementa o professor.

A instrutora da turma foi a professora Luanda Kívia Rodrigues, que contou com o apoio do técnico Abelardo Vinícius Bastos Goes durante as aulas. A turma contou com 12 alunas, cinco delas alunas do IFBA no curso integral, que une o ensino médio e técnico em refrigeração. (Na foto a turma, a professora Luanda e Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ PROKLIMA)

Michelly de Castilho Gama, 18 anos, que está no último ano no curso integral do IFBA, resolveu fazer esse curso do PBH, especialmente, pela parte prática, e por ser uma turma só de mulheres. Ela já é estagiária na escola (nas áreas de soldagem e eficiência energética) e participa de outros projetos educativos, como Mulheres na Ciência. “Adorei esse curso. Desde meus 12 anos eu já planejei fazer engenharia mecânica. Vim estudar no IFBA por indicação do meu avô, que era técnico em eletrônica. Sou apaixonada pela área de refrigeração, que é uma área que vai muita além do que a gente conhece. Eu quero me especializar em termodinâmica, quero fazer pesquisas e atuar em empresas da área, como a Braskem, na qual meu avô trabalhou”, explica.

Geise de Jesus Santos, 23 anos, também do último ano, adorou o curso porque ele a prepara para o mercado de trabalho. “Gostei muito do curso. Pretendo seguir carreira na área e trabalhar em campo. Também planejo fazer engenharia mecânica aqui no IFBA, porque aqui temos oportunidade para trabalhar (de dia) e estudar (à noite)”, explica.

Outras três alunas do IFBA, nesta turma do curso do PBH, cursam o segundo ano do ensino integral: Sarah Victória Lima de Araújo (18 anos), Maria Fernanda Rosa Barreto e Rafaela Rezende (ambas com 16 anos). Todas gostaram muito do curso, porque as prepara para o terceiro ano e também para o mercado de trabalho. “Neste curso aprendi muitas coisas, que vão ser úteis para a minha carreira na área. Gosto bastante de climatização e refrigeração”, afirma Sarah Araújo.

Com mais experiência, as amigas Lisandra dos Santos Salvador, 23 anos, e Leilane Santos, 24 anos, também gostaram muito do curso. Elas atuam na área de climatização, na empresa Citytec, nas áreas de orçamento e vendas, respectivamente. Elas foram indicadas para fazer o curso por meio do supervisor, que foi contatado pelo instituto. “Nós gostamos muito do curso porque nele aprendemos sobre os equipamentos e as peças e suas funções. Está sendo muito útil no nosso trabalho. Agora queremos ir para campo, com um técnico, para aprender mais ainda”, resume Lisandra.

Outra aluna, Raissa Santos Maia, 30 anos, formada em administração, atua na área administrativa da empresa Manpresv, de climatização, há cerca de quatro anos. “Gostei muito do curso, ele está alinhado ao objetivo da minha empresa, que é me capacitar para poder atuar também em campo”, explica.

Curso abre oportunidades

Também estavam nesta turma do curso do PBH, Tailanne de Assim Dias, já atuante no mercado, e Joelnice Nóbrega dos Santos, que fez um curso na área pelo SENAC. Elas também gostaram muito do curso porque ele pode abrir novas oportunidades no mercado de trabalho.

Foi o que aconteceu, ainda durante as aulas, com Noelma Sousa de Araújo (41 anos), que conseguiu um emprego durante o curso, por meio de indicação dos professores da escola. “Eu fiquei sabendo deste curso pelo Facebook do IFBA e já rezei muito para por meio dele conseguir o emprego que tanto precisava. E aconteceu! Fui contratada pela Perfil Engenharia como auxiliar de elétrica e vou atuar em campo junto com os técnicos de refrigeração”, explica. “Estou muito feliz! Agora vou poder utilizar todo o conhecimento que recebi neste curso, que é muito bom, e no futuro pretendo fazer o técnico na área”, complementa.

Segundo a instrutora Luanda Rodrigues, casos como o da contratação de Noelma são comuns no IFBA. “Aqui na escola nós temos contato muito próximo às empresas da área de refrigeração e climatização e sempre fazemos essas indicações. Ficamos muito contentes com a notícia de contratação da Noelma”, afirma. Luanda adorou dar aula para a turma feminina. “Foi ótimo! Elas são muito inteligentes e esforçadas!”, afirma.

Além das alunas já mencionadas, também participou, como aluna desta turma feminina, a professora do IFBA, Mariana Gonçalvez dos Santos. Mariana é uma das precursoras nas áreas de engenharia mecânica e minas, onde não atuam muitas mulheres. Engenheira de minas, com mestrado em engenharia industrial, ela é chefe do departamento de mecânica e atua há cinco anos no instituto e há dois no campus de Salvador.

“Eu enfrentei muitos desafios na minha carreira por ser mulher, atuando em áreas predominantemente masculinas, mas fui vencendo a cada dia. Quando cheguei no campus, eu comecei a dar aulas no curso técnico de refrigeração e já sentia a necessidade de ampliar meus conhecimentos, para atender melhor aos estudantes e, por isso, sempre troquei muitas informações com os outros professores da área. Agora tive a ótima oportunidade de fazer esse curso. O curso é maravilhoso! E é muito bom para aprender mais sobre a área no meio de mulheres, porque acredito que muitas delas se sentem melhor em uma turma feminina, na qual têm ainda mais liberdade de expressão”, explica.

Equipamento reformado

Durante a visita ao IFBA para a formatura da turma feminina, Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ PROKLIMA, reuniu-se com o professor Antonio Gabriel, coordenador do NRCA-IFBA, e visitou as instalações da escola, quando puderam trocar ideias sobre novas oportunidades de projeto no futuro. Na visitação, o professor mostrou o equipamento doado na Etapa I do PBH, para treinamento no curso de Boas Práticas em Refrigeração Comercial, que foi recentemente totalmente reformado pela escola (foto). “É muito bom ver que o IFBA valoriza todas as doações recebidas do PBH e utiliza para benefício de seus alunos”, afirma Stefanie. O PBH atualmente está na Etapa II, e a Etapa III, que deve ser iniciada a partir de 2024, está em fase de preparação. Em todas as parcerias com as escolas técnicas, de todo Brasil, o programa apoia as instituições, doando ferramentas e equipamentos com tecnologia de ponta.

Veja as escolas parcerias do PBH em: https://boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos.

Veja mais fotos desta turma feminina na página do Facebook do projeto: https://www.facebook.com/camadadeozonioerefrigeracaoeclima.