SENAI Tocantins está com inscrições abertas para o curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado

O SENAI Taquaralto formará esta turma (foto) no curso do PBH, no dia 24 de abril, e já deve iniciar outra turma na sequência.

 

Mais uma turma, com 15 alunos/as, do curso de “Boas Práticas para Melhor Contenção do HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split”, será formada em Palmas (TO), no Centro de Formação Profissional João Ribeiro – SENAI Taquaralto. As aulas noturnas desta turma de técnicos/as começaram no dia 7 e vão até o dia 24 de abril deste ano.

Ao todo, o SENAI-TO, nas unidades Taquaralto e Araguaína, tem como meta formar 300 alunos neste curso, com duração de 32 horas, sendo 30% teórico e 70% prático; e ainda dispõe de 109 vagas (nas duas escolas), para turmas a serem realizadas até junho deste ano (54 vagas só no SENAI Taquaralto).

As aulas de capacitação, totalmente gratuitas, ocorrem no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

 

Parceria importante

Segundo Marcia Rodrigues de Paula, diretora do SENAI-TO, que tem cinco unidades no estado, além de mais cinco unidades móveis, a área de refrigeração está em plena expansão no Tocantins e, por isso, essa parceria com o PBH é tão importante.

“Para nós é um privilégio fazer parte de um programa tão importante como é o PBH. Um programa de governo que tem o compromisso com a produção e com a sustentabilidade. Num primeiro momento da implantação dos cursos, nós focamos na capacitação dos ex-alunos, mas na sequência já oferecemos o curso para formação dos profissionais autônomos e das empresas da região”, explica a diretora. “Os técnicos gostam muito desse curso, pois entendem que ele provê conhecimentos para a permanência e ascensão deles na atividade”, afirma.

Essa parceria também foi muito elogiada por Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ, durante visita técnica à escola (foto abaixo). “Para nós é muito importante essa parceria com o SENAI, em Tocantins. E ficamos felizes em saber que os cursos estão sendo muito bem implementados, com todo apoio da direção e dos instrutores, e que a escola inclusive está investindo na revitalização do laboratório de refrigeração (prevista para finalizar em março de 2026) e está aberta para realizar outros cursos do programa.”

 

Na foto, da dir. para a esq.: Neuzeli Santos, gerente SENAI-CETEC-Palmas; Kavany Pereira, coord. pedagógica SENAI-Taquaralto; Jonatas Oliveira, instrutor SENAI-Taquaralto; Patrícia Vaz, gerente SENAI-Taquaralto; Stefanie von Heinemann, consultora da GIZ; Márcia de Paula, diretora SENAI-TO; Simone Carvalho, agente educação SENAI-Taquaralto; Ana Macêdo e Susana Ferraz, ambas da equipe da GIZ.

 

Implantação dos cursos

A gerente da unidade do SENAI Taquaralto, em Palmas (TO), Patrícia Rebelo Vaz, confirma que este curso de qualificação do PBH tem uma excelente aceitação por parte dos profissionais e atrai o interesse inclusive de jovens.  “Percebemos recentemente o interesse nesse curso pelos jovens que já atuam no mercado com suas famílias, como um pai ou um tio. Por isso, agora também vamos ofertá-lo para os jovens com mais de 16 anos que também fazem o curso de mecânico de refrigeração (com 180 horas) da escola, como o CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) da Refrigeração permite. O certificado do curso de Boas Práticas do PBH vai fazer a diferença para esses jovens, que podem crescer e se desenvolver na profissão”, afirma.

O instrutor, Jonatas Oliveira, que há cinco anos trabalha no SENAI, explica que a área de refrigeração e climatização tem crescido muito no estado de Tocantins, que é considerado um dos mais quentes do país. Contudo, como diz, “ainda falta conscientização nas boas práticas de refrigeração, especialmente na área de ar condicionado doméstico, daí a importância do trabalho realizado pelo SENAI e deste curso de boas práticas do PBH, que é muito bom, pois facilita o acesso dos técnicos ao conhecimento”.

Oliveira diz ainda que os profissionais da região estão bem ansiosos com as novidades tecnológicas da área. “Primeiro, tinham receio da tecnologia ´inverter´, mas agora já conhecem e sabem trabalhar. No momento estão preocupados com a vinda dos fluidos inflamáveis. O R-32 já está aí e é levemente inflamável, mas vão chegar outros, com o R-290, o propano, que traz maior eficiência energética, mas é inflamável. Portanto, todos estão bastante preocupados com isso e ficam mais propensos a quererem aprender bem as boas práticas em refrigeração, para, como digo, estarem preparados para as mudanças que virão.”

 

Depoimentos de alunos

Na sequência, veja depoimentos de três alunos da turma do curso de Boas Práticas para Melhor Contenção do HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split que será formada em 24 de abril. Além do curso de Boas Práticas, os alunos dessa turma também iniciaram o curso de Técnico de Refrigeração na escola, em fevereiro deste ano, que tem dois anos de duração.

Jean da Silva Ribeiro, 49 anos, técnico em refrigeração

“Fui metalúrgico por 22 anos e, quando precisei mudar de área, optei pela refrigeração. Estou há doze anos atuando como técnico, sozinho ou com parceiros. Hoje tenho uma empresa, e minha oficina. Trabalho eu e minha esposa. Mas minha filha e meu genro trabalham na área também. Nós abrimos há 6 meses uma loja de vendas de peças de refrigeração e climatização, a Leoni Refrigeração. Eles vendem os equipamentos e eu instalo. Está indo muito bem e tem de tudo para dar certo! Eu sei o básico, mas sei que preciso de mais técnica, por isso, estou fazendo esses dois cursos aqui no SENAI. Acho o curso do PBH excelente, quem dera a gente tivesse a cada dois anos um curso desse. É como falo para os meus colegas, temos o melhor professor do Brasil na área, o Jonatas! Ele é ótimo. Temos a melhor oportunidade para aprender e ter sucesso.”

 

Flávio Rodrigues Pereira, 33 anos, técnico de refrigeração

“Comecei na refrigeração em 2014, incentivado pelo meu irmão que já atuava na área. Antes era metalúrgico. Agora já trabalho como técnico e quero me especializar mais ainda na área e, por isso, estou estudando aqui no SENAI. Hoje trabalho para uma empresa, na instalação e manutenção, e tenho meus clientes próprios, no final de semana. Estou gostando muito do curso de Boas Práticas porque aprendo muito. A gente aprende a trabalhar corretamente e com cautela. O professor vai explicando e nós vamos aplicando na oficina, evitando vazamentos e recolhendo os fluidos, sem agredir o meio ambiente. É muito bom, é 10! Já vou colocar meus conhecimentos em prática e quero adquirir uma recolhedora. E, meu irmão, quando falei dessa prática, também ficou interessado e vai vir também fazer o curso.”

 

Jardel Vilarindo Pereira, 26 anos, técnico em refrigeração

“Eu trabalho com um amigo, que é um irmão para mim. Ele fez o curso aqui no SENAI e me indicou. Fazemos serviços de manutenção e instalação de equipamentos de ar condicionado. É meu segundo trabalho, porque também atuo com segurança privada. Mas, agora, quero me dedicar mais à refrigeração, ela é o futuro para mim e para minha família. Em cinco anos eu quero montar meu próprio negócio. Vou comprar minhas ferramentas pouco a pouco até conseguir. Gosto muito do curso do PBH. Tem muitos profissionais que têm uma bagagem extensa e não têm esse conhecimento. E, hoje, precisamos explicar tudo para o cliente. Temos de falar tudo detalhado e esse curso ajuda e muito, porque aprendemos também a cuidar do meio ambiente.”

 

Inscrições e informações

SENAI Taquaralto – WhatsApp (63) 3229-5770

Saiba mais sobre o programa e os cursos de Boas Práticas em Refrigeração nas 5 regiões do Brasil, incluindo o novo curso sobre fluidos inflamáveis: https://boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos/

Por Susana Ferraz, consultora de Comunicação da GIZ para o PBH (jornalista responsável pelos conteúdos neste website e nas mídias sociais).

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“Treinamento dos Treinadores” sobre uso seguro de fluidos refrigerantes inflamáveis aconteceu no SENAI NATAL com sucesso!

 

Na foto, veja os instrutores participantes com as equipes do MMA, GIZ e SENAI-RN, durante o Treinamento dos Treinadores.

 

De 31 de março a 4 de abril ocorreu no SENAI, em Natal (RN), a 2ª Edição do Treinamento dos Treinadores do novo curso do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), totalmente gratuito, que tem por objetivo disseminar o uso seguro e eficiente de fluidos refrigerantes inflamáveis em sistemas de ar condicionado do tipo split para técnicos e técnicas de refrigeração de todo o país.

O treinamento, realizado no novo prédio do Centro de Treinamento em Refrigeração do SENAI-CTGAS-ER, envolveu 12 instrutores do Paraná, de Goiás e do Rio Grande do Norte. As aulas foram ministradas pelo engenheiro alemão, especialista na área, Dennis Frieske, que elogiou muito a qualidade técnica, disposição e motivação dos instrutores, tanto desse treinamento em Natal (RN), como no da semana anterior, em São Paulo (SP).

A capacitação aconteceu no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) do Brasil e implementado pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Na foto (das esq. pada à dir.), Stefanie von Heinemann (GIZ), Tatiana Oliveira e Frank Amorim (MMA), e Amora Cavalcante (SENAI-CTGAS-ER).

“Estamos atuando em uma frente nova do PBH, com o lançamento desse novo curso sobre fluidos inflamáveis, que não destroem a Camada de Ozônio e que têm um GWP (potencial de aquecimento global) muito baixo. O primeiro Treinamento dos Treinadores ocorreu em São Paulo, com a capacitação de 15 professores, e, agora, aqui em Natal, foram treinados mais 12. Esses 27 instrutores têm toda a condição para ministrar esse curso, que é totalmente gratuito”, explica Frank Amorim, Analista Ambiental do MMA (veja foto acima).

Prestigiando esse treinamento, junto com Frank Amorim, esteve presente Tatiana Lopes de Oliveira, também Analista Ambiental do MMA. “Acredito que esse curso terá muito sucesso, porque a expectativa em torno dele é muito grande, tanto nas escolas quanto no mercado”, afirma. “Esses instrutores, com todo o conhecimento assimilado durante o Treinamento, serão responsáveis por multiplicar o curso nas 5 escolas técnicas nas 5 regiões do país. Nossa meta, na fase atual, é capacitar 700 técnicos/as em todo o país. Mas, no futuro, já prevemos poder aumentar o número de escolas técnicas que oferecem o curso e, também, o número de profissionais formados”, adianta.

Já Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ, que atua diretamente na implementação, explica que este curso, com 40 horas, segue o padrão dos treinamentos realizados pelo PBH, com módulos teóricos e práticos.

“No campo teórico, estão programados desde a introdução aos fluidos refrigerantes inflamáveis (R-290 e outros), até informações sobre riscos e precauções no manuseio, regulamentos, normas de segurança, procedimentos de instalação e recolhimento, ferramentas e equipamentos fundamentais, entre outros”, explica. “Na parte de oficina, todo o aprendizado teórico é colocado em prática com novas instruções detalhadas, para fixar o conhecimento.”

 

 Aulas teóricas com muitas orientações e debates, durante o treinamento no SENAI-CTGAS-ER.

 

SENAI-RN

A equipe do SENAI-CTGAS-ER, liderada pela diretora da escola, Amora Cavalcante, apoiou totalmente este treinamento, incluindo a realização de obras de construção e implementação da nova oficina.  “O segmento de Refrigeração tem impulsionado muitas demandas do mercado, com a articulação de parceiros estratégicos da indústria. Isto nos motivou a pensar num novo espaço na escola, com salas de aulas e laboratórios, moderno e bem equipado, e assim surgiu o Centro de Treinamento em Refrigeração. O objetivo é fomentar ainda mais os treinamentos como este, financiado pelo PBH, que acontece em uma área criada para atender especialmente as especificações técnicas e de segurança”, explica a diretora.

“Nossa parceria com o PBH, por meio do MMA e da GIZ, vem de muitos anos, e a cada ano evolui e se fortalece ainda mais.  Para nós é uma felicidade poder lançar mais este curso”, afirma. “Nossa meta é formar 160 profissionais neste curso, de abril a outubro deste ano. E temos uma ótima demanda para isso, incluindo uma lista de espera, que inclui técnicos/as formados nos cursos regulares e/ou nos cursos em Boas Práticas em Refrigeração do PBH”, complementa Amora Cavalcante.

Além da diretora, fizeram parte da equipe do SENAI diretamente envolvida neste treinamento, a coordenadora de educação, Marcela Duarte; a supervisora pedagógica, Juliene Guedes; e o instrutor Daniel Lima de Oliveira (também instrutor certificado pelo programa para ministrar as futuras aulas), entre outros. Pela GIZ, participou também do Treinamento Mariana Silva, assessora técnica, que apoiou na logística e administração. A turma de instrutores capacitados também contou com a participação especial do consultor e especialista na área, Gutenberg da Silva Pereira.

A coordenadora Marcela Duarte explica que com esse novo curso sobre fluidos inflamáveis, a expectativa é tornar a escola uma referência também nesse segmento, que traz inovação para a área de refrigeração, com sustentabilidade.  “Nossa expectativa é grande, o treinamento dos nossos instrutores foi um sucesso. E tenho certeza que as aulas a serem ministradas por eles também serão. Agradeço muito a toda a nossa equipe, que entendeu a importância desse projeto e se empenhou muito para realizá-lo”, afirma.

Aulas práticas na nova oficina do SENAI-CTGAS-ER.

DEPOIMENTOS

Veja os depoimentos de três instrutores, um de cada estado/escola participante desta 2ª Edição do Treinamento dos Treinadores:

Daniel Lima de Oliveira, 35 anos, instrutor do SENAI-CTGAS-ER em Natal-RN

“O curso, muito bem formatado e aplicado, tem uma abordagem muito positiva sobre o uso dos fluidos inflamáveis, porque traz aspectos não só da mecânica, mas da parte elétrica e de segurança, apresentando novas técnicas para utilizarmos no dia a dia. Ele vai capacitar os/as técnicos/as com as boas práticas em refrigeração com R-290 (o propano), mas que também são necessárias para os aparelhos com R-32 (fluido refrigerante da família dos HFCs), que também tem um grau de inflamabilidade. Tenho certeza de que o curso será um sucesso em todo o Brasil. Aqui na escola já temos uma grande demanda de alunos/as, que já começam a se inscrever.”

Lucimar Rodrigues do Nascimento, 46 anos, instrutor do SENAI em Goiânia-GO

“O treinamento aqui em Natal foi excelente! E, nós instrutores do SENAI-GO, temos uma expectativa muito boa. Os técnicos da nossa região têm alto interesse nesse curso e tenho certeza de que nós vamos poder auxiliá-los com os ensinamentos das boas práticas. Em especial, esse curso foca nos aspectos de segurança, que se bem aplicados, com o uso das ferramentas corretas, tornam tranquila a instalação e manutenção dos equipamentos com fluidos inflamáveis, com segurança para os próprios técnicos e seus clientes. Vale a pena se inscrever!”

Marcelo André Hegele, 46 anos, instrutor do SENAI em Toledo-PR

“O treinamento com o engenheiro Dennis foi excelente. Ele conseguiu responder a todas as nossas dúvidas e receios. Este curso com fluidos inflamáveis é ótimo e veio para suprir uma necessidade muito grande, que é de passar conhecimento aos alunos sobre fluidos inflamáveis (R-290 e outros). Hoje a maior parte dos aparelhos de ar condicionado que estão sendo instalados são com R-32, que também tem um risco de inflamabilidade. Atualmente, o uso de fluidos inflamáveis é uma tendência mundial. Já temos aqui no Brasil os refrigeradores domésticos com R-600, e os expositores, nos supermercados, também com R-290, então a demanda de técnicos/as por capacitação é muito grande. Na nossa escola, a expectativa é enorme. Estamos adequando todo o nosso laboratório e a partir do final de abril já devemos iniciar as turmas.”

 

Serviço:

Para mais informações e inscrições, confira onde ocorre esse novo curso nas escolas técnicas parceiras do PBH.

 

Por Susana Ferraz, consultora de Comunicação da GIZ para o PBH (jornalista responsável pelos conteúdos neste website e nas mídias sociais).

 

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PBH lança novo curso para “Uso Seguro e Eficiente de Fluidos Inflamáveis em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Split” em 5 Estados

1ª edição do “Treinamento dos Treinadores”, do novo curso do PBH, aconteceu na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo (SP) de 24 a 28 de março.

 O Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs – PBH, realizado no âmbito do Protocolo de Montreal para Proteção da Camada de Ozônio, está lançando um novo curso no país, totalmente gratuito, para Treinamento e Capacitação no Uso Seguro e Eficiente de Fluidos Inflamáveis em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Split.

O novo curso sobre fluidos inflamáveis está disponível para inscrições em cinco escolas técnicas*, de cinco estados, que contemplam as regiões geográficas do país: Centro Oeste (GO); Nordeste (RN); Norte (RO); Sudeste (SP); e Sul (PR).

Com esse novo curso, o PBH, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e implementação, da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, inicia uma nova fase de difusão segura dos fluidos naturais no país.

“Estamos preparando o Brasil para o futuro da refrigeração e climatização, para uma utilização mais eficiente das novas tecnologias de baixo impacto ao sistema climático global e que não destroem a Camada de Ozônio. Além deste novo curso (Etapa II do PBH), na Etapa III do programa, esses treinamentos serão ampliados, com escolas técnicas de mais estados ministrando os cursos por todo o país. Vamos capacitar mais de 5 mil profissionais”, afirma Leandro Gomes Cardoso, Coordenador-Geral de Mitigação e Proteção da Camada de Ozônio do MMA.

Responsável na GIZ por projetos de Refrigeração Verde utilizando fluidos refrigerantes naturais, não só no Brasil, mas também na Ásia e na América Latina, Ellen Michel, Coordenadora de projeto GIZ Proklima, acredita que este novo curso do programa será um grande sucesso. “Este curso vai surpreender especialmente os técnicos/as de refrigeração, que terão acesso nas aulas, com toda segurança, a esta nova tecnologia, utilizando equipamentos de ar condicionado importados pela GIZ, e analisados e aprovados pela empresa líder mundial em certificação, a SGS, especialmente para esses treinamentos nas escolas parceiras do PBH.”

Treinamento dos Treinadores – SENAI-SP

Para realização do curso foram programadas duas edições do “Treinamento dos Treinadores”, quando serão capacitados os instrutores que ministrarão os cursos nas escolas. A primeira edição aconteceu, na última semana de março, em São Paulo (SP); e a segunda acontece em Natal (RN), nesta primeira semana de abril. Os treinamentos dos instrutores estão sendo realizados pelo instrutor internacional Dennis Frieske, engenheiro alemão, consultor internacional da área de refrigeração.

Engenheiro Denis, à esq, orientando seus alunos instrutores na oficina do Senai-SP.

Na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, em uma nova área da oficina de climatização, o “Treinamento do Treinadores”, com duração de 40 horas, aconteceu de 24 a 28 de março, e reuniu 15 instrutores, sendo 14 homens e 1 mulher, de 3 estados: São Paulo, Goiânia e Rondônia.

“Para nós do SENAI, é muito importante essa nova etapa da parceria com o MMA e a GIZ (parceria que tem mais de 20 anos), porque nos dá a oportunidade de ter contato com essa tecnologia internacional, que já é iminente no mercado nacional. Vai ser excelente esse curso para o Brasil, porque multiplicaremos esse conhecimento sobre fluidos inflamáveis de forma segura”, afirma Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves.

Da mesma forma, Arnaldo Basile, presidente executivo da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento, reforçou a importância deste treinamento para toda a indústria do setor, que traz para o país o que há de melhor e mais inovador em termos de tecnologia no mundo. “Incentivo aos técnicos/as de refrigeração a realizarem esse curso e se capacitarem nessa nova tecnologia. A capacitação é o caminho para evoluir pessoalmente e profissionalmente e trará benefícios para seus negócios, suas empresas e seus clientes/consumidores.”

Após a conclusão do Treinamento dos Treinadores, os instrutores retornarão às suas escolas, parceiras do PBH, para conduzir o treinamento de dezenas de profissionais da área de refrigeração e climatização, que poderão se inscrever gratuitamente para realizar esse novo curso.

As equipes do MMA e da GIZ implementaram o Treinamento (na foto, junto com os instrutores na nova oficina, antes de abrir as caixas dos equipamentos)

Colaboraram e prestigiaram para realizar essa 1ª Edição do “Treinamento dos Treinadores”:  Frank Edney Gontijo Amorim, Analista Ambiental do MMA; Tatiana Lopes de Oliveira Pereira, Analista Ambiental do MMA; Stefanie von Heinemann, Consultora e Gerente de projetos da GIZ; Eduardo Macedo Ferraz e Souza, Diretor da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves; e Arnaldo Basile, Presidente Executivo da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.

DEPOIMENTOS

Veja os depoimentos de três alunos do curso, um de cada estado/escola participante deste 1º Treinamento dos Treinadores:

Arnaldo Moura, 55 anos, instrutor dos cursos de Refrigeração da Unidade 7 – SENAI – PORTO VELHO – RO

“É um curso muito rico, tem muita informação importante, o que é fundamental para quebrar o paradigma de medo em torno na inflamabilidade do fluido natural. O risco só existe se não forem aplicadas as boas práticas em refrigeração. E nós, instrutores, aprendemos com o engenheiro Dennis a poder passar para nossos alunos com segurança todas as orientações e medidas que devem ser tomadas. Lá em Rondônia já temos duas turmas programadas desse curso, a partir de abril, e muitas outras virão, com certeza, porque o interesse dos técnicos/as é muito grande.”

Faustino Tudda, 50 anos (17 de SENAI), instrutor dos cursos de Refrigeração na Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves – SÃO PAULO-SP

“Tenho muito a agradecer a todos do Programa que fizeram esse curso e que vieram aqui nos passar todo esse conhecimento, como, por exemplo, sobre o comportamento do fluido no sistema e suas implicações. Esse treinamento me deu uma outra visão, de aspectos técnicos e de segurança, o que sem dúvida amplia a nossa qualificação como profissionais da área e vai permear todos os cursos que ministramos aqui na escola. A demanda de alunos para esse curso será muito grande, porque temos alunos e ex-alunos com muita expectativa de poderem realizá-lo. Temos alunos que inclusive já atuam com fluidos inflamáveis em seus trabalhos e precisam muito desse conhecimento.”

Lucídio Sebastião Lourenço Júnior, 33 anos, instrutor dos cursos de Refrigeração no SENAI–GOIÂNIA -GO

“Gostei muito do curso. É muito bom. Foi meu primeiro curso no Programa e tinha muito expectativa em poder participar. Estou muito feliz pela oportunidade, pelo contato com os colegas, e por estar aqui no SENAI-SP que é uma referência para nós no Brasil e na América Latina. Além de dar aula à noite, eu sou engenheiro durante o dia em uma empresa de engenharia térmica, e tive todo o apoio para estar aqui.  Portanto, a indústria também reconhece e valoriza a importância desse treinamento em Boas Práticas de Refrigeração e posso adiantar a todos os nossos alunos da região Centro-Oeste, que irão fazer esse curso (a partir de abril), com essa nova tecnologia, que será muito bom para suas carreiras e empresas.”

(*) Conheça as cinco escolas multiplicadoras do novo curso do PBH e faça sua inscrição:

  • Escola Sesi Senai Toledo, em Toledo (PR) – Previsão de inscrições em Abril/2025;
  • Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, em São Paulo (SP) – Aulas já começaram. Inscrições presenciais na própria escola;
  • Escola Sesi Senai Jardim Colorado, em Goiânia (GO) – Previsão de turmas em Abril/2025;
  • Senai Centro de Excelência em Educação e Tecnologia Sebastião Camargo, em Porto Velho (RO) – Previsão de inscrições em Abril/2025; e o
  • Centro de Tecnologias do Gás & Energias Renováveis (CTGAS-ER), em Natal (RN) – Previsão de inscrições em Abril/2025.

Por Susana Ferraz, consultora de Comunicação da GIZ para o PBH (jornalista responsável pelos conteúdos neste website e nas mídias sociais).

 

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Workshop sobre o Uso de Identificadores de Gases Controlados pelo Protocolo de Montreal capacita agentes do IBAMA em São Paulo


Entre os dias 18 e 20 de fevereiro, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a agência alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), realizaram o workshop “Uso de Identificadores de Gases Controlados pelo Protocolo de Montreal” na cidade de São Paulo/SP.

O workshop aconteceu no âmbito da implementação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) e teve como objetivo capacitar agentes de fiscalização do IBAMA nas melhores práticas de gestão ambiental relacionadas às substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal.

Na sequência, confira um resumo do que aconteceu nos três dias do evento.

1º Dia – Protocolo de Montreal e SDOs

A abertura do evento contou com a presença de Frank Amorim, Analista Ambiental do MMA; Fábio Penno Callia, Superintendente substituto e chefe da divisão técnico-ambiental do IBAMA; e Mariana Nakashima, Coordenadora-Geral de Gestão da Qualidade Ambiental do IBAMA, que falaram sobre a importância dessa capacitação.

Ainda no primeiro dia, ocorreram várias palestras. A primeira abordou a Contextualização sobre o Protocolo de Montreal, realizada pela Analista Ambiental do MMA, Tatiana Pereira. Na sequência, ocorreu a palestra sobre a Regulamentação do Protocolo, apresentada por Ellen Pozzebom, Coordenadora de Controle de Resíduos e Emissões (COREM).

No período da tarde, Ana Paula Leal, Gerente de Projetos do PNUD, ministrou a palestra “Gerenciamento Ambientalmente Adequado de SDOs: Processos, Tecnologias e Atores Envolvidos”. Para encerrar o dia, o Dr. Thiago Pietrobon, da Ecosuporte, abordou os temas “Regeneração e Reciclagem de Fluidos Refrigerantes” e “Destinação Final Ambientalmente Adequada de SDO”.

2º Dia – Protocolo de Montreal e controle ambiental

No segundo dia, os servidores do IBAMA Arcanjo Pacheco e Rafael Machado compartilharam seus conhecimentos sobre o Sistema do Protocolo de Montreal e Comércio Exterior. Em seguida, Carla Faria, Analista Ambiental do IBAMA, falou sobre o “Controle Ambiental: Atores e Competências de Cada Entidade da Federação”.

Antes de iniciarem o exercício prático com os analisadores de gases (que ocorreu à tarde), a consultora e gerente de projetos da GIZ, Stefanie von Heinemann, ressaltou na sua fala a importância das ações de capacitação profissional para o sucesso do Protocolo de Montreal no Brasil. Também frisou que o uso dos analisadores de gases, doados pelo PBH – Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, contribuirá de forma significativa para combater o comércio ilegal de fluidos refrigerantes, cuja importação tem sido controlada e fiscalizada pelo IBAMA. Na sequência, o consultor da GIZ, Dr. Gutenberg da Silva Pereira, fez uma demonstração sobre “Uso correto dos analisadores de gases”.

Para finalizar o dia, Tamy Muriel, servidora do IBAMA, apresentou o Procedimento Operacional Padrão (POP) de fiscalização de SDO.

3º Dia – Protocolo de Montreal: Operação e fiscalização

O último dia do workshop foi marcado pela demonstração de uma Operação Prática de Fiscalização Aduaneira no Porto de Santos, permitindo a aplicação dos conhecimentos adquiridos na verificação de cargas de importação de gases, garantindo a conformidade com as licenças ambientais.

O evento foi concluído com um feedback sobre os testes do POP, seguido de sugestões de ajustes para a COREM.

 

Por Sady Fauth

Foto de Will Sandrini (H&L)

Republicado de: Protocolo de Montreal (PNUD) – Workshop sobre o Uso de Identificadores de Gases Controlados pelo Protocolo de Montreal capacita agentes do IBAMA em São Paulo

Desafios das mudanças climáticas é tema central do CONBRAVA 2025

Chamada de trabalhos do CONBRAVA estão abertas!

A crescente demanda por soluções de climatização e refrigeração que aliem eficiência energética e sustentabilidade foi dada como pauta principal do XIX CONBRAVA – Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar, que apresenta o tema central: “O AVACR e os desafios das mudanças climáticas”. O congresso acontecerá entre os dias 10 e 12 de setembro deste ano, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP).

O CONBRAVA é organizado pela ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – e consolidado nos setores que representa como maior congresso da América Latina, sendo considerado como fundamental para o compartilhamento de conhecimento e inovações tecnológicas.

Segundo Charles Domingues, presidente da Comissão Organizadora do CONBRAVA, “é uma grande honra liderar o maior congresso do setor AVACR da América Latina. Estamos cientes dos desafios e responsabilidades para a realização da edição de 2025 e estamos trabalhando intensamente para trazer novidades e promover mudanças conceituais que reflitam as tendências globais”.

A escolha do tema buscou estimular uma reflexão profunda no setor sobre os principais desafios relacionados à sociedade e ao meio ambiente. “Queremos ressaltar a importância de uma atuação responsável, acompanhada da busca contínua por conhecimento, inovação tecnológica e avanços voltados à eficiência energética”, acrescenta Domingues.

Realizado pela primeira vez em 1987, o CONBRAVA evoluiu de um encontro técnico tornando-se um fórum de referência internacional. O congresso já reuniu mais de 17 mil profissionais e realizou mais de 450 palestras. Com o objetivo principal de disseminar conhecimento técnico científico, o CONBRAVA promove o desenvolvimento tecnológico e incentiva debates sobre tendências e inovações na área.

O CONBRAVA acontece paralelamente à FEBRAVA – Feira Internacional de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação, Aquecimento, Tratamento de Ar e de Águas, entre os dias 09 e 12 de setembro. Informações pelo site:  www.febrava.com.br.

 

Chamada de Trabalhos

A comissão organizadora do CONBRAVA, que já trabalha na preparação do evento há um ano, enfrentou como um dos maiores desafios a definição dos temas principais, dado que o AVACR – aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração – está presente em diversas cadeias produtivas e impacta diretamente a vida das pessoas.

Para a 19ª edição, foram estabelecidos cinco temas principais, divididos em 27 subtemas. Os temas são: Ar Condicionado, Aplicações no AVACR, Refrigeração, AVACR Proporcionando Qualidade de Vida, e Equipamentos e Sistemas.

Abrindo oficialmente o calendário do congresso, a comissão organizadora inicia a chamada de trabalhos, com prazo para submissão de resumos o dia 10 de fevereiro de 2025. São esperados artigos científicos e técnicos de pesquisadores, alunos da academia, empresas, usuários, entre outros autores interessados na inscrição de seus trabalhos.

Os três melhores trabalhos apresentados durante o congresso, selecionados por voto do público, serão premiados com valores em dinheiro:1º lugar – R$ 5.000; 2º lugar – R$ 3.000; e, 3º lugar – R$ 1.000.

Serviço

Os interessados em inscrever seus trabalhos no CONBRAVA 2025 devem submeter seus resumos até 10 de fevereiro. O regulamento completo e as instruções estão disponíveis no site: www.conbrava.com.br.

Fonte: ABRAVA – Mais informações em: www.abrava.com.br

BRASIL avança nas ações de proteção da CAMADA DE OZÔNIO e em benefício do CLIMA no mundo

Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio de agências internacionais PNUD, UNIDO e GIZ, implementa anualmente dezenas de ações sustentáveis, no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), que serão ampliadas a partir de 2025 

No Brasil, 2024 foi o ano de ampliar os avanços significativos na sustentabilidade do setor produtivo brasileiro e nas medidas de proteção ao meio ambiente, no âmbito do Protocolo de Montreal (tratado internacional de maior êxito no mundo) e das primeiras iniciativas para a implantação da Emenda de Kigali no país.  

Sob a liderança do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o País tem contribuído de maneira expressiva para o alcance das metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal, por meio de dezenas de ações, que a partir de 2025 incluirão novos projetos. 

Resultados até agora 

Com grandes projetos bem-sucedidos em mais de uma década de implementação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) — que coloca em prática as metas do Protocolo de Montreal no país —, foi possível reduzir em cerca de 63% o consumo de HCFCs no Brasil até 2023. Destaca-se que os HCFCs são as principais Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs), encontradas em produtos como refrigeradores, aparelhos de ar condicionado e espumas em geral, daí a importância das ações tomadas até agora.  

O PBH é coordenado pelo MMA, com o suporte do IBAMA como a instituição ambiental responsável pelo controle da importação, exportação, comércio, uso, destruição, recolhimento, reciclagem e regeneração de SDOs. Além disso, o governo brasileiro conta com o importante apoio de três agências internacionais, PNUD, UNIDO e GIZ, para a implementação de diversos projetos do PBH em todo o país. 

Em 2024, por exemplo, o Brasil comemorou muitos resultados positivos com a implementação dos projetos da Etapa II do PBH nos setores de manufatura (espumas de poliuretano e refrigeração comercial) e de serviços (refrigeração e ar condicionado).  

Além disso, novos projetos, com benefícios diretos para o setor produtivo, deverão ocorrer a partir de 2025, devido à conquista da aprovação de recursos da ordem de US$ 36,5 milhões para a implementação da Etapa III do PBH e o início para a preparação da Estratégia Geral Abrangente para a Implementação da Emenda de Kigali no Brasil. 

 

Conheça um resumo dos principais projetos do PBH até agora: 

     1. Projetos de manufatura para o setor de espumas– 2012 a 2024 (Implementados pelo PNUD)

  • 100% do setor de espumas de poliuretano no Brasil operando, de forma definitiva, com tecnologias que não agridem a Camada de Ozônio (substituição do HCFC 141b).  
  • Mais de 450 empresas do setor foram diretamente beneficiadas com recursos do projeto nas Etapas I e II do PBH. 

Os resultados deste grande projeto foram muito favoráveis para o país que atualmente conta com diferentes substâncias alternativas sendo utilizadas no mercado, todas de zero potencial de destruição do ozônio – PDO e de baixo potencial de aquecimento global – GWP e cada empresa tem a liberdade de utilizar a solução que melhor atende aos requisitos técnicos que o seu produto final necessita. 

Os resultados alcançados pelo projeto para o setor de espumas de poliuretano do PBH podem ser encontrados nos websites www.mma.gov.br e www.protocolodemontral.org.br, onde pode ser conferida a cerimônia de homenagem às empresas do setor de espumas, realizada no dia 16 de setembro, Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. 

 

     2. Projetos de Qualificação de Mão de Obra e Disseminação das Boas Práticas em Refrigeração – desde 2013 (Implementados pela GIZ)

  • Mais de 15 mil técnicos/as foram capacitados/as em cursos de boas práticas gratuitos sobre instalação e manutenção de sistemas de refrigeração comercial e ar condicionado de pequeno porte, ao longo das Etapas I e II do PBH.  
  • Continuidade da implantação de 2 centros educacionais para a capacitação de 300 pessoas para o setor de refrigeração comercial e 5 centros para a capacitação de 700 pessoas para o setor de ar condicionado. Com isso, está prevista a capacitação inicial de 1 mil profissionais no uso seguro e eficiente dos fluidos naturais alternativos, tais como CO2 e HC-290 nos próximos anos.  
  • Dezenas de ações de conscientização do setor produtivo por meio de vídeos informativos, publicações técnicas, entre outros.  

Os resultados alcançados pelo projeto para o setor de serviços do PBH, além de vídeos e publicações, podem ser encontrados nos websites www.mma.gov.br e www.boaspraticasrefrigeracao.com.br. 

 

     3. Projetos para uso de tecnologias inofensivas ao ozônio e com baixo potencial de impacto ao sistema climático global- 2015 a 2024 (implementados pela UNIDO)

  • 3 empresas participantes do projeto tiveram seus Projetos laureados com o prêmio internacional Lower-GWP Refrigeration and Air Conditioning Innovation Award, concedido pela Sociedade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado (ASHRAE) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), todas com projetos relacionados ao desenvolvimento de de equipamentos à base de propano. O prêmio ASHRAE destacou a contribuição dos projetos na redução dos impactos da tecnologia de refrigeração na camada de ozônio e no aquecimento global. 
  • Implantação de instalações com propano, com tecnologia de ponta, em dois grandes supermercados, em Curitiba (PR) e Juiz de Fora (MG). Os principais resultados desses projetos incluem a eliminação do uso do HCFC-22 e o aumento da eficiência energética.  
  • Conversão de equipamentos resfriadors de bebidas utilizando fluido propano, em duas empresas de médio porte, sendo que, em uma delas, registrou-se a redução de aproximadamente 43% no consumo de energia e 97% no uso de fluido refrigerante, proporcionando um aumento de 57% na capacidade de produção de bebidas e redução de 89% em emissões de CO2 anuais. 
  • Conversão tecnológica de 14 empresas de pequeno porte e médio com tecnologias à base de HC-290 (propano) ou HFOs, substituindo o HCFC-22 e agregando valor à empresa, tanto no que se refere aos custos de produção (pois o propano é mais barato que o HCFC-22), como pelo fato dos novos equipamentos serem ambientalmente mais sustentáveis, mais leves e energeticamente mais eficientes , proporcionando aumento de eficiência energética em virtude das características do fluido refrigerante e da tecnologia empregada. 

Conheça esses e outros projetos no vídeo criado para divulgar os Resultados da Etapa II do PBH no site: www.protocolodemontral.org.br. 

 

Perspectivas 2025 

Mais projetos do PBH serão desenvolvidos a partir de 2025 com a aprovação da Etapa III, ocorrida em maio de 2024. Essa é a última etapa do PBH e conta com recursos da ordem de aproximadamente US$ 36,5 milhões de dólares para apoiar o país a alcançar a meta de eliminar em 100% o consumo de HCFCs até 2030. 

Além da efetiva contribuição para proteger a Camada de Ozônio, com a implementação da Etapa III o Brasil evitará a emissão de mais de 19,5 milhões toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera, trazendo efeitos benéficos para o regime climático global. 

A estratégia para a Etapa III do PBH inclui: 

  • Atividades de conservação do quantitativo de HCFC-22 existente no país, seja regenerando, reciclando ou evitando o vazamento, de forma a manter estoque e evitar a substituição antecipada por fluidos refrigerantes de alto potencial de aquecimento global (GWP). 
  • Promoção do uso seguro e eficiente de fluidos refrigerantes alternativos que não destruam a Camada de Ozônio, com baixo GWP e que proporcionem maior eficiência energética, com projetos voltados para treinamento de diferentes níveis de profissionais que atuam no setor de serviços. 
  • Prestação de assistência técnica para a execução de projetos demonstrativos com potencial de serem reproduzidos nos setores abordados, evitando conversões transitórias. 

Todas as atividades aprovadas na Etapa III do PBH se complementam e serão executadas em consonância e estreita colaboração entre a entidade coordenadora, MMA, e as três agências implementadoras: PNUD, UNIDO e GIZ. 

 

Novos projetos 

Além do PBH, novos projetos serão elaborados a partir de 2025, em benefício da redução do potencial de aquecimento global, com a implementação da Emenda de Kigali no país, que irá resultar na emissão evitada de 79,5 milhões de toneladas de CO2eq até 2045.  

Em 2024, o Brasil deu início à preparação da Estratégia Geral Abrangente de Implementação da Emenda de Kigali que será realizada em etapas, entre os anos de 2025 e 2045, e guiará a redução do consumo dos HFCs no País até ser alcançada a redução de consumo de 80% da linha de base. 

Essa preparação estratégica incluiu a contratação de consultores, que já estão em campo realizando levantamentos de informações para a preparação de um diagnóstico detalhado do consumo e uso dos HFCs pelos diferentes setores no Brasil.  

Além disso, uma série de reuniões setoriais com entidades importantes dos setores que serão impactados pela implementação do KIP- Brasil, como Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS), Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Instituto Clima e Sociedade (ICS) e International Energy Initiative (IEI), foram realizadas ao longo do segundo semestre de 2024. O objetivo destes encontros foi estabelecer uma estreita interlocução entre o governo, agências de implementação e setor produtivo, culminando na realização do Workshop de Implementação da Emenda de Kigali, em setembro 2024, em São Paulo, que contou com mais de 100 participantes. 

Mais notícias sobre as primeiras iniciativas em relação à Implantação da Emenda de Kigali nos websites: www.mma.gov.br, www.protocolodemontral.org.br e www.boaspraticasrefrigeracao.com.br. 

 

SENAI SANTO AMARO, em Recife-PE, forma turma exclusiva de mulheres do curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Split

Mais turmas masculinas, femininas ou mistas dos cursos do PBH, de climatização e refrigeração comercial, estão previstas para 2025.

Em parceria com o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), a Escola Técnica SENAI SANTO AMARO, situada em Recife (PE), realizou de 11 a 25 de novembro a primeira turma totalmente feminina do curso de “Boas Práticas para melhor Contenção do HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Split”, no período noturno (foto acima com alunas da aula inicial).

A iniciativa desta turma também contou com o apoio do Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar do Estado de Pernambuco – SINDRATAR, que apoiou a divulgação do curso para seus associados e realizou a captação das alunas.

ODS 5

Segundo Mercia Rodrigues Farias da Silva, gerente escolar, o SENAI lançou o projeto do Pacto Global em 2023, em Pernambuco, e com esse projeto o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de gênero foi escolhido (ODS 5), ou seja, como ela diz: “Nossa proposta é trabalhar pela inclusão do gênero feminino na indústria e no mercado de trabalho”.

O objetivo de gênero do sistema SENAI encontrou total sinergia com o PBH, programa coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com implementação pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia a realização de turmas femininas nos cursos de Boas Práticas em Refrigeração do PBH em todas as escolas parceiras e com diversas  turmas femininas ou mistas realizadas até agora (mais de 15 mil alunos e alunas formados e cerca de 1 mil alunos/alunas formados/as no SENAI SANTO AMARO).

“Diante do projeto focado na ODS 5, e tendo a parceria com o PBH, por meio da GIZ, com cursos gratuitos para o setor de refrigeração, que é um dos mercados mais aquecidos aqui em Pernambuco na atualidade, a nossa escola propôs ao SINDRATAR, durante o mês do Outubro Rosa, a parceria para fazer uma turma exclusiva para mulheres”, conta a gerente Mércia Silva.

“O Sindicato prontamente aceitou nossa proposta. Com isso, nós tivemos o prazer de realizar essa turma neste final de ano de 2024. E nossa parceria continua, pois planejamos continuar a formar novas turmas femininas em 2005, além das turmas masculinas ou mistas”, complementa.

Alunas dedicadas

A turma feminina teve como instrutor José Rogério da Silva Júnior, que ficou impressionado com a dedicação das alunas durante as aulas. “Elas se saíram muito bem em todas as etapas do curso e tiveram o maior interesse de aprender, em especial sobre os vazamentos de fluidos refrigerantes e seus efeitos no meio ambiente. Elas acharam muito importante as orientações para reutilizar fluidos das máquinas, quando deslocadas, por exemplo. Isto é muito importante, porque a ação delas em processos de orientação/fiscalização dos trabalhos dos técnicos durante o transporte e instalação pode ajudar e muito a reduzir vazamentos”, afirma o instrutor.

 

Parceria de sucesso

A parceria entre o SENAI e o SINDRATAR, em Pernambuco, para promover a turma feminina do curso do PBH foi um sucesso. Esta é a avalição de Roberta Sales Martins, diretora financeira do Sindicado e, também, empresária e aluna do curso. “Acho essa iniciativa muito importante, pois existem muitos cursos e eventos para os homens na refrigeração, mas ainda são poucas as ações para mulheres. Aqui no Nordeste, em especial, somos muito carentes deste tipo de iniciativas.  E iniciativas como essa têm de existir cada vez mais”, afirma.

O SINDRATAR-PE incentivou as inscrições das alunas. “Nós fizemos pesquisas nos grupos de associados e, também, em grupos de mulheres no setor AVAC-R. Eu faço parte do GRUPO ELAS NORDESTE (40 participantes). Esse grupo tem as mesmas finalidades do ELAS AVAC-R (268 participantes), que tem abrangência nacional. Então, além da pesquisa, fizemos prospecção de alunas nos dois grupos. Um mês antes do curso, tivemos a adesão inicial de 18 mulheres e muitas outras interessadas.”

Com isso, o desafio em obter a participação feminina nesta turma de final de ano foi vencido. “Talvez pela incompatibilidade de horário (foram turmas à noite) se inscreveram de fato 11 mulheres e tivemos oito concluindo. Mas para nós isso já foi um resultado muito bom, porque tivemos uma iniciativa semelhante com o SENAI SANTO AMARO no ano passado (curso de refrigeração comercial) e naquela época cinco alunas concluíram”, explica.

Segundo Roberta Martins que é, também, diretora administrativa-financeira do grupo Friomaq & ACR Comercial (empresas associadas ao SINDRATAR-PE), todas as alunas ficaram muito satisfeitas com o curso. “Todas, como eu, adoraram o curso, porque ele abre outro patamar de conhecimento. Possibilitando questionarmos alguns procedimentos junto aos mecânicos, desde o orçamento até a operação, visando as boas práticas em refrigeração”, afirma.

A diretora do SINDRATAR-PE também elogiou muito o trabalho do instrutor e dos professores do SENAI SANTO AMARO, em geral. “O bacana é que o professor José Rogério, assim como outros da escola, como o professor Ricardo Cavalcante, com quem fiz outro curso, nos incentivou muito durante todo o curso. Como eles dizem, nós mulheres podemos fazer qualquer coisa na oficina, sem receio, depois que aprendemos as boas práticas em refrigeração. Podemos cortar tubos, fazer uma instalação, entre outros. São professores, como eles, que conseguem nos deixar à vontade, nos passar os conhecimentos, com boa didática, linguagem coloquial e tranquilidade, para que a gente entenda, num ambiente inclusivo”, afirma. (Veja foto acima, com Roberta, em primeiro plano, e ao fundo as outras alunas formadas e os professores José Rogério e Ricardo).

Mais informações e inscrições

Para mais informações e inscrições de alunos e alunas nos cursos gratuitos de Boas Práticas para Melhor Contenção de HCFC-22 em Sistemas de Refrigeração Comercial e Boas Práticas para Melhor Contenção de HCFC-22 em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split contatar:

ESCOLA TÉCNICA SENAI SANTO AMARO

Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 539, Santo Amaro

CEP 50.040-200 – Recife – PE

SAC: 0800 600 9606 | www.pe.senai.br

Conheça também os cursos e as escolas parceiras no país.

 

Reportagem de Susana Ferraz, consultora de comunicação integrada da GIZ_PBH (Sete Estrelas Comunicação).

 

 

 

Primeiro Webinar do Cool Training Online sobre Fluidos Refrigerantes Naturais ocorre com sucesso em dezembro

Para ampliar o debate e trazer mais conhecimentos ocorreu no dia 5 de dezembro o Webinar Cool Training On-line sobre fluidos refrigerantes naturais, realizado por meio da parceria entre os programas: PROKLIMA, da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, por meio da Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável, e PBH – Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Todos os alunos-internautas que completaram o curso Cool Training On-Line, produzido na Alemanha, que trata das noções básicas em refrigeração e do manuseio seguro dos fluidos refrigerantes naturais, foram convidados a participar do evento e tirar suas dúvidas com o professor Reiner Mayers, mestre da escola alemã Bundesfachschule Kälte-Klima-Technik (BFS) e especialista internacional na área. O webinar teve tradução simultânea. “Os profissionais da refrigeração precisam gostar, ter atitude e procurar conhecer cada vez mais sobre as técnicas e os equipamentos. Assim poderão realizar um bom trabalho, evitando vazamentos de fluidos refrigerantes”, afirmou o professor durante o Webinar.

Segundo Ellen Michel, gerente do Projeto Proklima da GIZ e responsável pelas atuações em parceria com o PBH no Brasil, além de proporcionar uma oportunidade para ampliar o debate sobre as aplicações dos fluidos naturais, a realização do Webinar Cool Training On-line visou fomentar que mais alunos participem desse curso, gratuito e 100% on-line, e que tem uma versão totalmente traduzida para o português.

Refrigeração Verde

Na abertura do Webinar, Ellen Michel explicou sobre o programa global PROKLIMA, que assim como o PBH, do Brasil, baseia seu trabalho no Protocolo de Montreal e em sua Emenda de Kigali, pelos quais a comunidade internacional se comprometeu a eliminar os gases que destroem a Camada de Ozônio e a reduzir o uso de fluidos prejudiciais ao clima. “O PROKLIMA desde 1995 tem implementado mais de 300 projetos com 40 países parceiros, sendo um deles o Brasil, nosso importante parceiro”, destacou (veja imagem acima).

Ambos os programas concentram importantes esforços em ações para a promoção das tecnologias de Refrigeração Verde (Green Cooling), que optam por equipamentos energeticamente eficientes e fluidos refrigerantes naturais amigáveis ao clima, como propano, CO2 e amônia.

Ainda na fase de abertura do Webinar, Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ, explicou o importante trabalho realizado pelo PBH sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com a implementação da GIZ, e os resultados alcançados até agora, como os cursos do PBH (veja imagem acima). A consultora destacou os objetivos na implementação das ações do PBH, que são focadas na capacitação de centenas de técnicos/as em todo o país e na divulgação das boas práticas em refrigeração, por meio de vídeos, apostilas, etc.

Perguntas e respostas

Durante o Webinar, o professor Reiner Mayers explicou didaticamente cada parte do curso Cool Training On-Line, destacando aspectos técnicos das videoaulas e respondeu a perguntas dos alunos-internautas que assistiam.

A seguir algumas das perguntas respondidas pelo professor Reiner Mayers, cujas respostas podem ser conferidas na gravação do evento a ser disponibilizada em breve na plataforma ATINGI:

  • Quais são os desafios técnicos mais comuns ao implementar fluidos refrigerantes naturais em sistemas existentes?
  • Os aparelhos de ar condicionado com R-290 são utilizados na Europa?
  • Como a eficiência dos sistemas de refrigeração muda ao utilizar fluidos refrigerantes naturais?
  • Como garantir a segurança dos trabalhadores durante a instalação e manutenção de sistemas que utilizam fluidos refrigerantes inflamáveis?

    • Faça gratuitamente o curso Cool Training On-line em português (também tem versões em inglês, francês e espanhol) na plataforma ATINGI.
    • Saiba mais sobre o curso e sua nova versão em português.
    • Conheça mais sobre o treinamento presencial de instrutores brasileiros com fluidos naturais, realizado pelo PROKLIMA-PBH, em: COOL TRAINING BRASIL-ALEMANHA (youtube.com).

 

Por Susana Ferraz, consultora de comunicação da GIZ.

Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com apoio de agências implementadoras, realiza Workshop sobre a Implementação da Emenda de Kigali no Brasil

Instituições públicas e privadas, associações, empresas, fabricantes e fornecedores do setor de refrigeração e ar condicionados e afins, além de especialistas, prestigiaram o workshop e contribuíram com dados e informações durante os debates e nos grupos de trabalho.

A fase preparatória para a Implementação da Emenda de Kigali para o setor de refrigeração e ar condicionado do país foi lançada com sucesso durante o Workshop sobre a Implementação da Emenda de Kigali no Brasil, realizado na terça feira, dia 17 de setembro de 2024, um dia após o evento das comemorações do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O evento foi realizado no Hotel WZ Jardins, em São Paulo (SP).

O workshop ocorreu sob a liderança do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e com apoio das agências implementadoras internacionais:  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), agência implementadora líder, Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

No início do evento a analista ambiental do MMA, Tatiana Lopes de Oliveira Pereira, destacou durante a palestra Implementação da Emenda de Kigali, que o objetivo da Emenda é reduzir o consumo das substâncias denominadas Hidrofluorcarbonos (HFCs), de modo escalonado, entre os anos de 2024 e 2045. Este processo resultará na redução de consumo de 80% da linha de base, definida em aproximadamente 79,5 milhões de toneladas de CO2eq, representando um avanço significativo no enfrentamento às mudanças do clima.

“Nosso objetivo com esse evento é escutar mais do que falar. Nós sabemos quanto entra no país de HFCs, mas precisamos saber em quais setores eles estão sendo aplicados e como estão sendo usados. Por isso é tão importante receber as informações de vocês, uma informação clara e precisa que nos ajudará a formar a estratégia de implementação da Emenda de Kigali que seja boa para todos os setores envolvidos, setor público, setor privado e sociedade”, ressaltou a analista.

O feedback da plateia não poderia ser melhor. Na sequência da palestra muitos se manifestaram fazendo perguntas que foram amplamente respondidas por Tatiana e os analistas ambientais do MMA, Gabriela Lira e Frank Amorim, contando também com o suporte de Ana Paula Leal, do PNUD.

Debate setorial

Na continuidade do evento, ainda pela manhã, ocorreu o debate com especialistas sobre a Visão dos Setores Público e Privado e da Sociedade Civil sobre a Implementação da Emenda de Kigali no Brasil. Depois das falas dos especialistas, houve um momento para perguntas e respostas muito bem utilizado pelos participantes ávidos por contribuir e tirar dúvidas. A seguir conheça um breve resumo dos comentários dos sete especialistas, representantes dos setores público, privado e da sociedade.

Frank Amorim, analista ambiental do MMA

“Essa estratégia brasileira da Implementação da Emenda de Kigali, além de promover a redução dos HFCs, será também um pilar para promover a inovação tecnológica no país. Temos convicção de que o documento que será feito, de forma bem elaborada e estruturada, com ações exequíveis, promoverá nossa capacidade de ação e inovação, com previsibilidade, apoiando o país e os setores envolvidos na superação dos desafios climáticos.

As ações previstas nesta estratégia são:

  • Conversão Tecnológica do Parque Fabril;
  • Capacitação e Treinamento para Redução do Consumo dos Fluidos Refrigerantes;
  • Utilização de Tecnologias Alternativas de Baixo GWP;
  • Segurança (de todos os públicos envolvidos);
  • Eficiência Energética;
  • Destinação final ambientalmente adequada de Fluidos Refrigerantes e Equipamentos;
  • Conscientização (consumidores/as, empresários/as, técnicos/as, entre outros).”

Alexandra Maciel, coordenadora de projetos de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia (MME)

“Atuamos na coordenação das ações para regulamentação dos MEPS (minimum energy performance standards), que são os índices mínimos de eficiência energética estabelecidos pelo MME para todos os equipamentos comercializados no país. Com essas MEPS, incluindo refrigeradores e condicionadores de ar (pequeno e médio porte), conseguimos economias muito significativas, além de evitar emissões, o que deixa evidente o quanto a gente consegue obter de resultados positivos com essa política de índices mínimos de eficiência energética, que tem sinergia com o Protocolo de Montreal. Hoje estamos atuando juntos com o MMA e iniciamos a regulamentação também dos equipamentos de condicionadores de ar de grande porte e dos refrigeradores comerciais. Por isso, esse trabalho conjunto em consonância com o Protocolo é tão importante.”

Renato Cesquini, diretor de Meio Ambiente da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA)

“Reforço o apoio da ABRAVA, parceira do PBH, de colaborar com essa estratégia, visando o sucesso da implementação. Nossa expectativa é a evolução tecnológica, com eficiência energética e com a maior capacitação de todos os profissionais envolvidos, dos empresários, engenheiros, aos técnicos, incluindo a criação de certificações, o que é fundamental. Essa capacitação é importante porque os novos fluidos refrigerantes apresentam características muito desafiadoras, como a inflamabilidade e a toxicidade. Existem desafios, que também abrem oportunidades para a evolução em todos os aspectos, do meio ambiente ao crescimento econômico, com os investimentos gerando mais empregos e renda. A mudança é necessária para que possamos progredir. Estou seguro de que estamos no caminho certo.”

Thiago Pietrobon, representando o Comitê de Sustentabilidade da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS)

“Reconhecemos os avanços da área de refrigeração e climatização darão em termos ambientais, além da sua importância na estratégia de adaptação à evolução tecnológica. Hoje 12% das perdas de alimentos no Planeta são relacionadas a problemas na área de refrigeração. Portanto, essas áreas serão cada vez mais demandadas e por isso esse momento de discussão dessa estratégia é tão importante, como vem sendo todos os projetos do PBH até agora (a ABRAS é parceira do PBH e continuará colaborando na Etapa III do PBH e na estratégia da implementação da Emenda de Kigali). Temos expectativas de que com essa estratégia surjam novas oportunidades como a modernização das áreas de refrigeração e climatização, o que trará mais competitividade ao setor ao longo dessa mudança, com maior eficiência energética.”

Thiago Rodrigues diretor de Políticas Industriais da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS)

“Todos estamos em sintonia para fazer dessa estratégia de implementação da Emenda de Kigali um sucesso. Afirmo: contem com a indústria que atua em território nacional (3% do PIB industrial e 97% dos eletrodomésticos distribuídos no país)! A penetração dos equipamentos de ar condicionado ainda é pequena, cerca de %, mas muitas empresas estão investindo neste mercado, que já cresceu nos últimos anos e tende a crescer muito mais. Queremos que esse crescimento se dê de forma sustentável. Hoje estamos focando no R-32, mas acreditamos que essa tecnologia seja intermediária e virão outras tecnologias de menor impacto ambiental. Nesse contexto, um ponto que não posso deixar de destacar é a importância da capacitação da mão de obra, para poderem lidar com essas novas tecnologias, principalmente as que têm um grau maior de inflamabilidade.”

Maria Inês Gomes, diretora de relações institucionais da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV).

“É uma honra iniciar essa caminhada em prol da evolução do nosso mercado. Há dois temas muito importantes que quero destacar: Como chegar ao consumidor final? Como levar as boas práticas de refrigeração ao mercado? Na primeira pergunta, deixo boa parte deste desafio especialmente com a Eletros, que tem esse contato direto com o consumidor. Já a segunda pergunta, me uno a todos que frisaram a importância da capacitação. É por meio da capacitação dos técnicos/as que teremos capilaridade, com acesso ao consumidor final. Sem isso, não conseguiremos chegar ao final da cadeia e mudar hábitos. É por isso que a ASBRAV tem no seu DNA o foco na capacitação, por meio de diversas parcerias com escolas e institutos. Sabemos que muito foi feito pelo PBH, mas sabemos que ainda temos muito a fazer e estamos juntos nesse desafio.”

Vitória Santos, gerente de Energia e Indústria do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

“Eu me sinto muito contemplada nas falas anteriores (empresas protagonizando a redução do consumo dos HFCs, economia circular, capacitação dos profissionais, etc.). Mas quero contribuir com o debate em dois pontos. Primeiro, entendo que essa estratégia de implementação da Emenda de Kigali, que está sendo discutida agora, deve levar em consideração outros instrumentos e políticas debatidos no momento, como a política industrial, a estratégia nacional de economia circular, entre outros, para garantir sinergia. Segundo, precisamos pensar que modelo a gente quer que a indústria continue se desenvolvendo. A economia circular preconiza a desmaterialização. Será que no futuro continuaremos fomentando consumidores de condicionadores de ar ou usuários? Como desenvolvemos uma cadeia de economia circular neste mercado? Precisamos também pensar em soluções diversas para avançar na agenda de mitigação de emissões e contribuir para novos empregos e diferenciados e no respeito às diferenças regionais do país.”

Grupos de Trabalho                           

Na continuidade do evento, durante a tarde foram formados quatro grupos de discussão sobre os temas: Ar Condicionado – Manufatura; Refrigeração – Manufatura; Ensino, Treinamento, Capacitação e Certificação – Setor de Serviços; R&R&R – Recuperação, Reciclagem e Regeneração – Setor de Serviços. (Foto do GT Capacitação acima, que também contou com a participação da analista ambiental do MMA, Gabriela Lira, da gerente de projeto da GIZ, Stefanie von Heinemann, e da gerente de projetos da UNIDO, Sérgia Oliveira).

Os Grupos Temáticos debateram sobre sugestões e contribuições, que foram registradas pela equipe de relatoria do evento e serão utilizadas para apoiar a elaboração do Diagnóstico sobre os HFCs no Brasil. Este estudo será a base para a elaboração da estratégia que o Brasil deve adotar para implementar os compromissos assumidos para o cumprimento da Emenda de Kigali, no âmbito do Protocolo de Montreal.

Veja mais fotos do Workshop sobre a Implementação da Emenda de Kigali no Brasil no Facebook e no Instagram. As apresentações deste evento estão disponíveis para download neste link.

 

Por Susana Ferraz, consultora de comunicação da GIZ.

Fotos de: Susana Ferraz e Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ.

 

Cerimônia de comemoração do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio tem ampla participação do setor produtivo e da sociedade

Com ampla participação do setor produtivo e da sociedade, por meio de dezenas de representantes de associações setoriais (indústria, comércio e serviços), organizações sociais (universidades, ONGs e escolas técnicas) e empresas privadas, foi comemorado na segunda-feira, 16 de setembro de 2024, o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, em cerimônia realizada no Hotel WZ Jardins, em São Paulo (SP).

Essa comemoração aconteceu no âmbito da implementação do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, considerado um dos tratados ambientais mais bem-sucedidos do mundo, com 198 Partes (países e regiões) atuantes. Desde sua criação, este Protocolo vem acumulando logros com a redução gradual (até a eliminação) da produção e do consumo de substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDOs).  No país, este importante tratado é implementado por meio do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), cujos resultados expressivos da Etapa II foram apresentados durante o evento, além dos projetos programados para a implementação da Etapa III, que terá início ainda em 2024.  Também durante o evento ocorreram várias homenagens a personalidades, empresas e entidades parceiras do PBH.

 

Diversas autoridades prestigiaram o evento, que aconteceu sob a liderança do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), representado por Érico Rial Pinto da Rocha, Coordenador-geral de Mitigação e Proteção da Camada de Ozônio da Secretaria Nacional de Mudança do Clima (foto acima, no centro), que na oportunidade iniciou seu discurso, na solenidade de abertura do evento,  agradecendo o excelente trabalho de toda a equipe de Ozônio e do Clima do MMA e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) pela parceria, além das agências implementadoras do PBH: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

“Este é um evento especial, para celebrarmos e, também, para pensarmos nós próximos desafios, unindo os temas ozônio e clima. O Protocolo de Montreal é um exemplo de sucesso para os demais acordos internacionais e boa parte desta conquista, a meu ver, se deve a termos metas concretas e a mecanismos de financiamentos dedicados, por meio do Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de Montreal, que é um recurso previsível, disponível e implementável.”, afirmou Érico Rocha, que destacou ainda dados do PBH, como “o resultado expressivo de redução de 63% do consumo dos HCFCs em 2023”.

Também prestigiou o evento, por parte do governo federal, Mariana Midori Nakashima, Coordenadora-geral de Gestão da Qualidade Ambiental do IBAMA, que frisou o apoio que o órgão tem dado ao PBH. “O IBAMA trabalha, por exemplo, com regulamentação, por meio de instruções normativas, para que todos tenham previsibilidade das ações de controle de licenças de importação das substâncias, além de ações de fiscalização. São muitas ações realizadas no dia a dia, mas que contribuem para os bons resultados”, ressaltou.

 

Apoio Internacional

Elisa Calcaterra, representante residente adjunta do PNUD, ressaltou durante a cerimônia de abertura do Dia do Ozônio a importância do trabalho desenvolvido no país. “O Brasil, ao longo dos 37 anos do Protocolo de Montreal, tem contribuído de maneira robusta para o alcance das metas estabelecidas”, afirmou, agradecendo a todos os parceiros do PBH presentes ao evento pelo trabalho realizado até agora. Ela destacou a sólida parceria entre o PNUD e o MMA, prestando assistência técnica na execução de projetos para o cumprimento das metas do Protocolo, como agência líder, e citou alguns dos bons resultados obtidos nas duas primeiras etapas do PBH, como, por exemplo, a completa conversão do setor de espumas de poliuretano no país para tecnologias de zero potencial de destruição do ozônio e de baixo potencial de aquecimento global, entre outros.

Enaltecendo a parceria com o MMA e o governo brasileiro, Clovis Zapata, representante no país da UNIDO, falou em seu discurso sobre a oportunidade, no evento, de comemorar o Protocolo de Montreal, “que trouxe resultados tão positivos para o meio ambiente e para a população de todo o planeta”.  Ele destacou os bons resultados obtidos nos projetos do PBH implementado com apoio da UNIDO, desde 2016, como, por exemplo, o trabalho envolvendo 18 empresas, das quais 14 são pequenas e médias, desenvolvendo soluções para utilização de fluidos refrigerantes alternativos de baixo impacto para o sistema climático global. “A UNIDO se orgulha de estar aqui presente no grupo seleto de agências implementadoras, atuando junto com o MMA e o IBAMA para manter o Brasil em conformidade com o Protocolo de Montreal”, afirmou.

Representando a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, participou do evento o diretor de projeto, Marco Schiewe. “Nesses mais de 60 anos de cooperação entre o Brasil e a Alemanha os dois países continuam trabalhando juntos, somando esforços para combater as mudanças climáticas e atuar nas mudanças da biodiversidade. Somos parceiros para o desenvolvimento sustentável e atuamos juntos na implementação do Protocolo de Montreal já há 20 anos. É uma grande satisfação presenciar os resultados positivos obtidos nesta cooperação bilateral”, afirmou. Ele também destacou os bons resultados obtidos nos projetos do PBH implementados pela GIZ, como, por exemplo, a formação de mais de 15 mil técnicos e técnicas de refrigeração.

 

Homenagens aos Parceiros do PBH

 

Durante o evento foram homenageados pela sua relevante atuação no PBH, Magna Luduvice, analista ambiental aposentada, que esteve por 17 anos à frente da Unidade Nacional de Ozônio (NOU, sigla em inglês), e Miguel Quintero, ex-consultor internacional do PBH que atuou na elaboração e implementação do projeto para o setor de espumas no Brasil entre 2011 e 2022 (na foto acima, Magna Luduvice e Miquel Quintero com Érico Rocha e a equipe do MMA, os analistas Frank Amorim, Gabriela Lira e Tatiana Oliveira; e Stefanie von Heinemann, consultora e gerente de projetos da GIZ).

Também foram homenageados durante o evento, entidades parceiras do PBH, como a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, representada no evento por seu presidente executivo Arnaldo Basile (na foto acima, com sua placa de homenagem); o Comitê de Mulheres da ABRAVA, representado por sua Diretora, a professora doutora Anna Cristina Barbosa Dias de Carvalho da FATEC, e a Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS, representada por Thiago Pietrobon, membro do Comitê de Sustentabilidade da entidade.

Entre os parceiros do PBH homenageados, também estiveram presentes escolas técnicas que ministram os cursos de Boas Práticas em Refrigeração implementados pela GIZ (foto abaixo, os representantes das escolas com o analista ambiental Frank Amorim do MMA e a gerente de projetos da GIZ, ao centro).

 

 

Diversas empresas do setor AVAC-R foram homenageadas no evento. Na sequência, veja fotos dos representantes das empresas do setor de manufatura de espumas homenageadas pela cooperação em projetos do PNUD no PBH, junto com gerente de projetos do PNUD, Ana Paula Pinho Leal (na foto, de vermelho).

Veja também registros dos representantes de empresas dos projetos desenvolvidos pela UNIDO no setor de manufatura de equipamentos de refrigeração comercial, junto com os consultores da UNIDO, representada por Sérgia Oliveira e Edgard Soares.

Na sequência deste evento, no dia 17 de setembro de 2024, terça-feira, aconteceu outro grande evento, realizado pelo MMA com apoio das agências implementadoras, e com grande participação setorial e da sociedade: o Workshop da Implementação da Emenda de Kigali.

Veja mais fotos sobre as comemorações do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio no Facebook e no Instagram. As apresentações deste evento estão disponíveis para download neste link.

 

Por Susana Ferraz, jornalista e consultora de comunicação da GIZ. Fotos de Susana Ferraz, Wagner Fonseca, Stefanie von Heinemann e Fernando Magalhães (Cia Logística).