Capacitação de professores para Cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado começa no SENAI-SP

O SENAI-SP é a primeira escola técnica, parceira do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), a realizar a fase de “Treinamento dos Treinadores”, para a capacitação dos professores que darão aulas nos Cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, no âmbito da Etapa 2 do PBH.  Os cursos foram ministrados na semana de 13 a 17 de novembro de 2017, na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, no bairro do Ipiranga, na capital paulista.

O PBH é coordenado diretamente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e, no caso do setor de Serviços, os projetos são implementados pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Portanto, nessa fase de capacitação dos professores, especialistas da GIZ apresentam a nova apostila e demais materiais e equipamentos do curso, explicando cada passo da metodologia que deve ser aplicada em aula, para melhor aprendizagem dos futuros alunos, que são, em sua maioria, técnicos atuantes no mercado, que se inscrevem com o objetivo de se  aperfeiçoarem profissionalmente.

Como a fase de “Treinamento dos Treinadores” foi concluída na semana passada, segundo o diretor da Escola Senai, Eduardo Macedo, os cursos para os alunos, técnicos do setor, já devem começar no final deste mês. Estão previstas quatro turmas, com 16 alunos cada, até o final deste ano; e para 2018 mais de 50 turmas.

Na Etapa 2 do PBH serão capacitados um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.

Além dos cursos no estado de São Paulo, serão iniciadas turmas, em 2018, em: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, Amazonas, Rondônia, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Nova cultura de boas práticas em climatização e refrigeração traz benefícios para toda a população

“Nós consideramos importante para o Senai e para o Brasil os treinamentos organizados pelo PBH, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente e implementação da GIZ. Eles propiciam a oportunidade de um aprendizado com efeito a longo prazo, porque ajudam a mudar a cultura dos técnicos da área e da população em geral que os contrata, com objetivo que enfatiza a importância das boas práticas de manutenção. ” A afirmação é de Eduardo Macedo, diretor da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, que inicia este mês as aulas dos Cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, no âmbito da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH).

Segundo Macedo, o técnico, após participar desses cursos, vai para o mercado e, na prática, no dia a dia do seu trabalho, utiliza as boas práticas de refrigeração e climatização aprendidas. “Ele dissemina os conteúdos para quem os contrata, empresas e consumidores em geral, e assim ajuda a mudar a cultura da população, que começa a valorizar as boas práticas de manutenção dos equipamentos e incentiva os outros técnicos a melhorar qualidade nos serviços”, explica.

A parceria do Senai-SP com o MMA e a GIZ é de longa data. “Nós participamos desde 2005, da primeira fase desses cursos. É nosso terceiro contrato de participação com o MMA/GIZ. Agora, com esses cursos, nossa proposta é formar 900 alunos até outubro de 2018, mas queremos superar as expectativas e finalizar essas turmas até o final do primeiro semestre. Acreditamos ser possível essa meta porque a demanda é grande por parte dos alunos. Esses cursos são muito cobiçados”, afirma Macedo, engenheiro mecânico, com mais de 30 anos de experiência no Brasil e no exterior.

Atualmente, os cursos relacionados aos sistemas de ar condicionado são os mais procurados na Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, localizada no bairro Ipiranga da cidade de São Paulo, especializada em climatização e refrigeração e referência para todo o Brasil. “Este novo curso vai atender um nicho maior de mercado, sistemas de ar condicionado minisplit e janela. Este é um grande mercado, especialmente o minisplit, que vem disparando em vendas no Brasil, nos últimos dez anos, e, portanto, desperta grande interesse nos técnicos em poder participar. Já abrimos as inscrições e estamos com várias turmas fechadas. Isso mostra que a proposta do MMA/GIZ está em sintonia com as necessidades do mercado brasileiro”, afirma Macedo.

Segundo ele, a preocupação da população com o meio ambiente vem aumentando e os técnicos que fazem esses cursos percebem que ganham um diferencial de mercado com os conhecimentos adquiridos nos mesmos. “É grande a preocupação do mercado hoje com a eficiência energética e esses cursos suprem também essa demanda, porque as técnicas abordadas auxiliam no aumento da eficiência energética para os sistemas, com a diminuição do consumo de energia, além da preocupação quanto a utilização de fluidos frigoríficos corretos e a localização de possíveis vazamentos, proporcionado por uma boa prática de manutenção. Se o fluido vaza para a atmosfera por causa da má manutenção ou falta dela, além de prejudicar o meio ambiente, a performance de todo o sistema é prejudicada”, afirma Macedo.

A Escola SENAI, hoje, realiza, além de uma ampla variedade de cursos na área de refrigeração e climatização, cinco cursos de pós-graduação, sendo dois deles relacionados à eficiência energética na indústria e nas edificações. Saiba mais em https://refrigeracao.sp.senai.br/

Professores do Nordeste são capacitados para ministrar Cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado

Mais uma etapa concluída com sucesso no processo de capacitação de professores que darão aulas nos Cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, no âmbito da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). Desta vez, o “Treinamento dos Treinadores” aconteceu no Instituto Federal da Bahia (IFBA), em Salvador (BA), de 22 a 25 de novembro, com participação de 14 professores.

Além dos professores da Bahia, participaram no treinamento professores da empresa Netcom, do Maranhão, e dos Senais do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, cumprindo assim todos os treinamentos previstos para a Região Nordeste.

O PBH é coordenado diretamente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e, no caso do setor de Serviços em Refrigeração e Ar Condicionado, os projetos são implementados pela Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, sempre com apoio de escolas técnicas parceiras.

Nesta fase de capacitação dos professores, especialistas da GIZ apresentam a nova apostila e demais materiais e equipamentos do curso, explicando cada passo da metodologia que deve ser aplicada em aula. Toda a pedagogia dos cursos é desenvolvida para melhor aprendizagem dos futuros alunos, na maioria, técnicos atuantes no mercado, que se inscrevem com o objetivo de se aperfeiçoarem profissionalmente.

Segundo o pró-reitor do IFBA, Luiz Gustavo Duarte, com o treinamento dos professores bem realizado, o instituto já está com tudo pronto para ministrar os cursos aos alunos. A proposta, segundo ele, é o IFBA iniciar as aulas da primeira turma de alunos no início de dezembro. Os cursos nas escolas da Netcom e dos Senais em Pernambuco e Rio Grande do Norte terão início no começo do ano que vem. Até o final do Projeto, 107 turmas devem ser realizadas no Nordeste, com cerca de 16 alunos cada, totalizando 1.700 alunos.

Na Etapa 2 do PBH, serão capacitados um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.

Além dos cursos no Nordeste, serão iniciadas turmas, em 2018, nos seguintes estados brasileiros: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Proteção da Camada de Ozônio: vídeo animado agora têm versões com legendas em português e em inglês

Objetivo do vídeo é divulgar boas práticas de manutenção de sistemas de refrigeração e ar condicionado

O vídeo, com técnicas de animação e handdraw, “Manutenção correta dos aparelhos de ar condicionado: benefícios sociais, ambientais e financeiros”, que também aborda a importância da boa manutenção de sistemas de refrigeração em geral, como os comerciais e domésticos, está sendo lançado agora com legendas em português e em inglês, para ampliar a divulgação no Brasil e no mundo.

No vídeo é narrada a história de um conserto de aparelho de ar condicionado em que o técnico faz todos os procedimentos corretos, inclusive recolher o fluido refrigerante, para evitar vazamentos de HCFC-22 no meio ambiente.  

“Com a divulgação deste vídeo pelas redes sociais tornamos essas informações acessíveis a toda a população, que cada vez mais adquire aparelhos de refrigeração e ar condicionado e precisam estar alertas para evitar riscos de vazamentos de fluidos refrigerantes na hora da manutenção”, afirma a Coordenadora-Geral de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente, Magna Luduvice.

O vídeo é uma realização do Ministério do Meio Ambiente e da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. Ele faz parte das ações de divulgação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) e das comemorações dos 30 anos do Protocolo de Montreal em 2017 –  tratado internacional ratificado por 197 países e um dos mais bem sucedidos do mundo.

Veja as três versões do vídeo no youtube:

Sem legendas: https://www.youtube.com/watch?v=FKwDBchosWs&feature=youtu.be

Legendas Inglês: https://youtu.be/OuFHUxYLCiI

Legendas Português: https://youtu.be/JB0dHBMWZTQ

Ficha Técnica

Realização do Vídeo: Ministério do Meio Ambiente e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

Coordenação Geral: Magna Luduvice (MMA), Frank Amorim (MMA), Stefanie von Heinemann (GIZ Proklima)

Roteiro, apoio à edição e divulgação: Susana Ferraz, Sete Estrelas Comunicação

Produção Audiovisual: Produtora Veez – Diretor de arte: Bruno Garwood

Atendimento: Matheus Dall’Oca  –   Ilustração: Eliana Oda

Animação: Thiago Luiz –  Handdraw: Marcelo Hoffmann

Locutores: Adriana Chiovato, Danilo Batistine e Tico Russo

Sonorização: Thiago Piffer – Técnica vídeo: Storytelling – Motion Design e Handraw Animation

Resolução /tempo: Full HD 1920×1080 / 6  minutos

Três versões: em português; em português com legenda em português; e em português com legenda em inglês.

Brasil recebe premiação internacional pelo compromisso com a Proteção da Camada de Ozônio

O engajamento do Brasil nas ações para a proteção da Camada de Ozônio foi reconhecido pela comunidade internacional durante a 11ª Conferência das Partes da Convenção de Viena e a 29ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal, realizadas ao longo da semana do dia 20 de novembro, em Montreal no Canadá. Durante o Ozone Awards, cerimônia de premiação que reconheceu as realizações de maior sucesso no contexto do Protocolo de Montreal nos últimos 10 anos, o país recebeu um certificado de apreciação pelo compromisso e contribuição para o alcance das metas estabelecidas pelo Protocolo de Montreal. Especialistas brasileiros que compõem o Painel de Avaliação Técnica e Econômica do Protocolo de Montreal também foram premiados, juntamente com seus pares. 

“Esse foi um reconhecimento do trabalho de todos nós que contribuímos ao longo desse processo. Sem o empenho e dedicação de cada um individualmente não teríamos conseguido alcançar esses resultados. Fico muito grata a cada um da equipe de implementação do Protocolo de Montreal no Brasil”, afirmou a Coordenadora-Geral   de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente, Magna Luduvice. “Os bons resultados alcançados pelo Brasil são um reflexo da parceria entre Governo, sociedade e setor privado”, complementou.

O Brasil concluiu a eliminação do consumo dos CFCs (clorofluorcarbonos) em janeiro de 2010 e já eliminou 16,6% do consumo de HCFCs (hidroclorofluorcarbonos) em 2015, ultrapassando a meta de 10% exigida pelo Protocolo de Montreal.

No setor de manufatura de espumas de poliuretano, cerca de 280 empresas adequaram suas plantas e deixaram de utilizar o HCFC-141b na produção de espumas com apoio de recursos do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal.  Até 2020, cerca de 450 empresas desse setor deverão seguir o mesmo caminho e fazer a transição para alternativas que não afetem a camada de ozônio, pois a partir de 1º de janeiro de 2020 o Brasil proibirá a importação do HCFC-141b para esse setor.

No setor de serviços, mais de 30.000 técnicos de refrigeração já foram devidamente capacitados para a destinação adequada das substâncias destruidoras do ozônio (SDOs), e as empresas de manufatura de ar-condicionado e refrigeração iniciaram este ano o processo de conversão do HCFC-22 em seus parques fabris.

Além do reconhecimento de implementação das metas do Protocolo no Brasil, as negociações e diplomacia brasileira também tiveram visibilidade internacional, com a premiação do diplomata Rafael da Soler pelo Ozone Awards. Soler foi Terceiro-Secretário da Divisão de Clima, Ozônio e Segurança Química no Itamaraty de 2013 a 2017, sendo o diplomata brasileiro que acompanhou diversas negociações referentes ao Protocolo de Montreal, dentre elas a recente Emenda de Kigali, na qual o Brasil foi co-facilitador, juntamente com a Austrália, nas negociações informais.

A certificação internacional para a implementação do Protocolo de Montreal no Brasil é resultado da parceria entre o governo brasileiro, representado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e, também, das agências implementadoras parceiras:  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Instrutores do Senai-SP elogiam novo Curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split

Realizado no âmbito da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), o Curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split é muito elogiado pelos instrutores da Escola Senai “Oscar Rodrigues Alves”, em São Paulo, que começaram, em novembro de 2017, os treinamentos das primeiras turmas de técnicos. A instituição irá capacitar, com este curso, 900 profissionais até o final de 2018.

“Achei o curso Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split excelente, bem didático, bem elaborado. Ele é muito dinâmico, porque tem uma parte do curso ministrada em sala de aula e outra em oficina, sempre reguladas por intervalos, para que os profissionais que fazem o curso fiquem mais ativos e possam compreender bem todo o conteúdo específico disponibilizado”, afirma Geraldo Arantes Filho, 50 anos, dos quais 25 atuando no Senai-SP como instrutor, sendo um dos mais antigos e prestigiados professores da instituição.

Os professores do Senai-SP são unânimes em falar da qualidade do curso e da boa oportunidade que proporcionam aos alunos. “Gostei muito do curso realizado pelo Governo e pela GIZ, especialmente da metodologia, e de toda a preocupação dos consultores em passar a forma correta de fazer, com as ferramentas corretas”, afirma Jorge Luiz de Carvalho, 39 anos, há 23 anos atuando na área de refrigeração e há dois como instrutor do Senai.

“O curso trabalha muito bem a ideia de que é possível reduzir, e muito, os efeitos dos fluidos refrigerantes na Camada de Ozônio da Terra, eliminando grandes e pequenos vazamentos. Antes, a atenção era só para os grandes vazamentos, especialmente na área comercial. Agora a atenção também vai para os pequenos vazamentos, porque uma somatória de pequenos vazamentos traz alto prejuízo para as empresas e para o meio ambiente”, afirma Paulo Sérgio Germano de Carvalho, 61 anos, instrutor do Senai-SP, engenheiro mecânico e doutor pela Universidade de São Paulo.

Outro doutor pela USP em engenharia mecânica, o colombiano Beethoven Narvaez-Romo, de 29 anos, fala da grande oportunidade que os cursos oferecem para ampliar a conscientização de todo o mercado para a importância da redução de vazamentos de fluidos refrigerantes: “Este curso é também uma oportunidade que temos para ajudar a diminuir os vazamentos e conscientizar a todos, técnicos e empresas, sobre a responsabilidade social de cada um. Com os treinamentos, podemos corrigir hábitos errados, que viram uma cultura, explicando que, fazendo direito da primeira vez, não será necessário refazer. Só um técnico capacitado já fala para outro e para outro e, assim, vamos mudando a cultura de todos”.

Esta mudança cultural já começa a ocorrer na opinião de André Luiz Octaviano, 40 anos, que desde 1998 atua na área como técnico de refrigeração e, há nove anos, atua como instrutor do Senai-SP. “Os administradores de hoje estão de olho nas boas práticas e preocupados com as mudanças de fluidos refrigerantes e em evitar vazamentos. A preocupação dos administradores já começa na instalação dos equipamentos, ainda mais quando há troca de fluidos. Portanto, os técnicos que não se capacitarem, terão cada vez menos espaço neste mercado”, afirma Octaviano.

Cientes dessa demanda, a procura por cursos de climatização tem aumentado. “De cinco a dez anos para cá, aumentou muito o consumo desses aparelhos e a demanda por bons profissionais no mercado. Esse novo curso ajuda muito no desenvolvimento dessas boas práticas, desde a instalação, até a manutenção frequente, evitando gastar mais energia e diminuindo os custos”, afirma Faustino Tudda, 43 anos, bacharel em química e especializado na área. Tudda possui formação técnica pelo próprio Senai-SP e é professor da instituição deste 2007.

Com grande know-how na área, os cursos do Senai-SP atraem alunos de todo o Estado e também de outros estados, segundo os professores. “Temos alunos que são do interior de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, entre outros estados, e todos vêm para nossa escola”, afirma Alan Ferreira da Silva, 33 anos, técnico na área e, atualmente, finalizando o curso de Engenharia Mecânica. Ele participou de todos os cursos organizados pelo Governo na área de refrigeração desde 2005. “Acho que esse novo curso, por ser da área de climatização, será ainda mais procurado, porque é um mercado promissor e a mão de obra ainda é carente de qualificação. A tecnologia avança na área rapidamente e os técnicos precisam se qualificar. É um desafio permanente”, diz.

O técnico Fábio da Silva Veloso, 34 anos, aluno de Engenharia Mecânica e há dois anos atuante como instrutor do Senai, concorda com Alan sobre a atratividade dos cursos: “Com essa oportunidade de capacitação, que está sendo dada pelo Governo e pela GIZ, eles conseguem aprender muito em curto prazo e percebem que precisam continuar se qualificando para poder continuar atuando nesse mercado”, afirma.  

Outro ponto muito importante e frisado pelo coordenador de atividades técnicas, Mauro Airoldi, de 38 anos, dos quais 15 trabalhando no Senai, é que os conhecimentos desse curso são posteriormente repassados para todos os outros cursos da instituição, que é referência no Brasil todo na área de refrigeração e climatização.  Nós enxergamos o mercado como um todo. Essas boas práticas propostas no curso, especialmente as relacionadas com o meio ambiente, não ficam restritas ao curso; elas vão permear todos os programas da escola, desde a aprendizagem industrial, até nossos cursos de pós-graduação. É um tipo de conhecimento e informação que todos os alunos dessa escola vão ter acesso, independentemente de fazer parte desse curso ou não, até pela política de trabalho do Senai. Portanto, a abrangência de todo o trabalho realizado pelo PBH é muito maior”, afirma Airoldi.

Confira esses depoimentos completos e diversos outros, que comentam da qualidade dos conteúdos dos cursos Curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, do desenvolvimento do mercado, e das tendências em fluidos refrigerantes, no Facebook: https://www.facebook.com/camadadeozonioerefrigeracaoeclima//

IFBA mobiliza técnicos da Bahia para realizarem os cursos de boas práticas em sistemas de ar condicionado

Em dezembro passado, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), em Salvador, formou a primeira turma para o curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, realizado no âmbito da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). E, agora em janeiro, mais duas turmas estão previstas.

Segundo o professor Luiz Gustavo Duarte (foto), pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFBA, as turmas não param por aí: “No curso de boas práticas em refrigeração, que realizamos durante a Etapa 1 do PBH, fizemos uma mobilização em regiões do Estado e deu certo. Fizemos o deslocamento de professores e equipamentos e conseguimos superar as expectativas do Ministério do Meio Ambiente e da GIZ em número de alunos. Foi muito expressivo o número de técnicos que quiseram participar dos cursos de boas práticas e também muito gratificante rodar pelo Interior e ser tão bem recebidos. Percebemos que há muita carência de informação e há muitos técnicos ávidos por conhecimento. Alguns chegaram a vir a Salvador para realizarem outros cursos do IFBA. Agora, que já temos essa experiência, vamos repetir a mobilização nesses novos cursos sobre sistemas de ar condicionado”.

Com essa experiência, o pró-reitor do IFBA espera realizar com sucesso os novos cursos em Salvador e interior da Bahia, nos quais estão previstas 500 vagas, até 2020.   “Já temos demanda para esses cursos nas cidades de Ilhéus, Feira de Santana e Porto Seguro”, diz. 

Para Duarte há um ganho institucional importante na realização desses cursos, porque o conhecimento, principalmente em relação à proteção ambiental, não fica restrito aos professores e alunos capacitados, ele acaba sendo compartilhado com os demais professores e turmas. “O esforço que o IFBA fez no curso anterior foi bastante reconhecido. Isso para nós é muito importante, tanto pela boa qualificação dos técnicos, com conscientização ambiental, quanto do ponto de vista institucional, pela visibilidade que esses cursos proporcionam”, afirma.

Mais informações

O professor Antonio Gabriel S. Almeida, coordenador do Núcleo de Refrigeração, Climatização e Automação (NRCA), responsável pela organização dos cursos técnicos em Refrigeração e Climatização do IFBA, informa que os técnicos interessados em realizar esses cursos precisam comprovar conhecimento prévio na área para poderem se inscrever (requisito de três anos de experiência prática).

Mais informações podem ser obtidas, diretamente no IFBA, pelos telefones: (71) 2102-9568 / 99152-6991 e pelo endereço eletrônico gabrielalmeida@ifba.edu.br

Oportunidade: PNUD e GIZ lançam licitação para contratar consultor técnico

O consultor será responsável pela coordenação, supervisão, acompanhamento e monitoramento da implementação dos projetos demonstrativos de melhor contenção de HCFC-22 nos supermercados selecionados, localizados nas cidades de Belém (PA), Hortolândia (SP) e Natal (RN).

O consultor trabalhará em estreita cooperação com os dois consultores internacionais do Projeto, com a gerente do Projeto da GIZ no Brasil, em articulação com a Gerência de Projetos da Unidade de Monitoramento e Implementação dos Projetos do Protocolo de Montreal no PNUD.

Veja o termo de referência e participe, acesse: http://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/operations/jobs.html

Ibama publica Instruções Normativas para reduzir a importação e intensificar o controle de substâncias nocivas à camada de ozônio

O Ibama publicou na sexta-feira (16/02) no Diário Oficial da União a Instrução Normativa (IN) n° 4/2018, que revisa os limites de importação de Hidroclorofluorcarbonos (HCFC) e de misturas que contenham o composto, e a IN nº 5/2018, que regulamenta o controle ambiental de atividades que usam substâncias nocivas à Camada de Ozônio.

A IN n° 4/2018 dá continuidade às ações de redução gradativa das importações de HCFC até a eliminação do consumo em 2040. A IN n° 5/2018 estabelece os procedimentos que empresas e usuários desses compostos devem seguir para permanecer legalizados.

As duas normas representam avanços na implantação do Protocolo de Montreal no país. O tratado internacional prevê a substituição de elementos nocivos à camada de ozônio nos países signatários.

O Ibama executa as políticas e normas nacionais relacionadas ao controle de substâncias que destroem a camada de ozônio e é responsável pela anuência nas importações e exportações desses produtos. O HCFC é usado principalmente na manufatura de espumas e em equipamentos de refrigeração e ar condicionado.

Segundo o coordenador-geral de Gestão da Qualidade Ambiental, Gilberto Werneck de Capistrano Filho, as medidas não afetam o consumidor, que já compra equipamentos em conformidade com as normas de restrição de substâncias perigosas para a Camada de Ozônio. Há recursos junto ao Fundo Multilateral (FML) para que indústrias façam a conversão de tecnologia, trocando os equipamentos que ainda usam substâncias nocivas por alternativas mais avançadas econômica e ambientalmente.

As Instruções Normativas foram elaboradas com a participação de representantes dos setores público e privado, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Submetidas a consulta pública no segundo semestre de 2018, as normas receberam contribuições da sociedade civil.

Mais informações:

Assessoria de Comunicação do Ibama
imprensa@ibama.gov.br
(61) 3316-1015

Fonte: http://www.ibama.gov.br

MMA e GIZ lançam manual de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado Janela e Mini-Split

Está disponível para download gratuito a publicação técnica Treinamento e Capacitação para Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-split, editada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e com o apoio da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA).

Trata-se de um completo manual de boas práticas que aborda desde normas e legislações de proteção do meio ambiente até as formas corretas de instalação, manutenção, recolhimento e reciclagem de fluidos frigoríficos, no âmbito das ações para a Proteção da Camada de Ozônio.

A nova publicação é indicada para todos os técnicos de refrigeração e climatização do País, além de engenheiros, por conter informações técnicas, de forma didática, com exemplos bem ilustrados (fotos, imagens, gráficos, tabelas, etc.), que buscam disseminar e ressaltar a importância das boas práticas, os benefícios diretos para o meio ambiente e a qualidade dos serviços prestados. As boas práticas também proporcionam maior vida útil e maior eficiência energética aos sistemas de refrigeração e ar condicionado.

A apostila está sendo utilizada como material didático para o treinamento de técnicos nos Cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, realizados no âmbito da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), e que possui como meta a capacitação 7.000 técnicos que atuam neste setor até 2020.  

Esses cursos, iniciados no final de 2017, já estão sendo realizados nos estados de São Paulo (Senai Ipiranga) e Bahia (IFBA).  Até o final deste ano serão expandidos para os seguintes estados: Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Faça o download da publicação agora (link abaixo):

http://boaspraticasrefrigeracao.com.br/publicacoes

Mais informações sobre os cursos e sobre as ações do PBH no site e no Facebook:

http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/    https://www.facebook.com/camadadeozonioerefrigeracaoeclima/