Novos cartazes divulgam cursos do PBH no País

Todas as Escolas Parceiras* da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), além de parceiros da indústria e do comércio, estão recebendo nesse início de ano cartazes que divulgam os cursos de “Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split” e de “Boas Práticas em Sistemas de Refrigeração Comercial”.

 “A comunicação para nós é fundamental para o trabalho que realizamos de disseminação de boas práticas, por isso investimos sistematicamente em novos materiais de divulgação, que agora estão sendo disponibilizados para todos os nossos parceiros no País”, afirma Frank Amorim, analista ambiental no Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Foram criados três modelos de cartazes, sendo um para o público em geral, com dados sobre o trabalho do PBH para o setor de serviços, e outros dois focados especialmente na disseminação dos cursos de boas práticas em refrigeração comercial e em climatização, para que mais alunos tenham acesso aos mesmos.

Com um tamanho fácil de ser colocado em quadros de avisos das escolas, por exemplo, e com um design bonito e moderno, os novos cartazes trazem mensagens que incentivam as boas práticas de instalação e manutenção de sistemas de refrigeração e ar condicionado e a redução dos vazamentos de fluidos frigoríficos no meio ambiente.

Cursos de Norte a Sul

Os cursos de “Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split” e de “Boas Práticas em Sistemas Refrigeração Comercial” são gratuitos. Eles fazem parte da Etapa 2 do PBH, que começou a ser implementada no final de 2017, e seguem até 2020, sendo ministrados em escolas técnicas parceiras em todas as cinco regiões do País. 

O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), e os projetos para o setor de serviços, como esses cursos, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Download: http://boaspraticasrefrigeracao.com.br/publicacoes

 * As Escolas Parceiras da Etapa 2 do PBH são: CESP-AM, IFBA -BA, NETCOM-MA, SENAI-DF, SENAI-MT, SENAI-GO, SENAI-PR, SENAI-RO, CTGAS-RN, SENAI-PE, SENAI-RS, SENAI-SC, SENAI-RJ e SENAI-SP.

Nova régua técnica é disponibilizada para alunos dos cursos do PBH

Todas as escolas técnicas parceiras* do PBH estão recebendo, neste início de ano, a nova régua técnica para disponibilizar informações importantes em relação ao recolhimento seguro de fluidos frigoríficos.  As réguas serão distribuídas de forma gratuita a todos os alunos formados nos cursos do PBH. Atualmente estão sendo realizados cursos presenciais de “Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado Tipo Janela e Mini-Split” e de “Boas Práticas em Refrigeração Comercial” em 14 estados, atendendo mais de 8.000 técnicos de refrigeração.

As réguas possuem informações como, por exemplo, a fórmula para calcular o peso máximo do cilindro de recolhimento de fluido frigorífico, a sua classificação pela norma ASHRAE 34-2010, pressão máxima de trabalho adequada dos cilindros de recolhimento, entre outros dados.

“Nosso objetivo com a distribuição dessas réguas é facilitar o trabalho diário dos técnicos em refrigeração, que realizam as boas práticas e recolhem sistematicamente os fluidos frigoríficos, evitando a liberação no meio ambiente”, afirma Frank Amorim, analista ambiental no Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Práticas de serem usadas, as novas réguas foram confeccionadas em material permeável e durável, para facilitar o seu manuseio no dia a dia, e num tamanho prático que facilita seu transporte, além do design clean, que facilita a visualização dos dados.

Download: http://boaspraticasrefrigeracao.com.br/publicacoes

* As Escolas Parceiras da Etapa 2 do PBH são: CESP-AM, IFIBA -BA, NETCOM-MA, SENAI-DF, SENAI-MT, SENAI-GO, SENAI-PR, SENAI-RO, SENAI-RN, SENAI-PE, SENAI-RS, SENAI-SC, SENAI-RJ e SENAI-SP.

IFBA forma 500 técnicos no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) completa, neste mês de março, a formação de 500 técnicos no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, realizado no âmbito da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). Segundo o professor Antonio Gabriel S. Almeida (foto), coordenador do Núcleo de Refrigeração, Climatização e Automação (NRCA), responsável pela organização dos cursos técnicos em Refrigeração e Climatização no instituto, o curso se encerra esse mês, completando 40 turmas de técnicos formadas no total.

“Estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado. A participação dos técnicos e das empresas, que enviam seus funcionários, foi acima das expectativas iniciais. Nós prevíamos terminar as aulas em junho, mas a demanda foi muito boa e neste mês estamos formando a última turma”, afirma Almeida.  “Essa antecipação ocorreu porque há muita carência de treinamento na área de refrigeração e climatização aqui na Bahia e um curso como esse, com aulas teóricas e práticas, é muito procurado pelos técnicos.”

A parceria do IFBA com o PBH acontece desde 2013 quando foram realizados os cursos de Boas Práticas em Refrigeração Comercial, previstos na Etapa 1 do programa. Na primeira etapa o IFBA capacitou 1.138 técnicos, que somados a esta etapa atual, com 500 técnicos formados, completa um total de 1.638 profissionais capacitados na Bahia pelo PBH.

Para a realização dos cursos do PBH são oferecidos pelo programa às escolas parceiras: capacitação dos professores, material didático completo (com apostilas técnicas realizadas especialmente para os cursos), além de modernos equipamentos e acessórios, com tecnologia de ponta.

 “A nossa parceria é excelente, porque é muito importante e necessário realizar cursos como esses. Ainda é muito baixa a qualificação dos técnicos que atuam com sistemas de refrigeração e ar condicionado e eles são muito carentes de conhecimento”, destaca Almeida.  

O professor afirma que graças a esse trabalho ele já nota que novos técnicos estão assimilando a importância de evitar vazamentos de fluidos frigoríficos e procurando realizar os recolhimentos. “A única queixa que fazem é por não existir ainda na Bahia uma central de regeneração de fluidos. Esta é uma carência que dificulta o trabalho de maior recolhimento dos fluidos pelos técnicos. Eles realizam o curso e ficam conscientes da sua obrigação de recolhimento para proteção do meio ambiente, mas enfrentam o problema da falta de local para descarte.”

Mesmo com o encerramento do curso do PBH, os conhecimentos sobre as boas práticas em sistemas de ar condicionado continuarão a ser replicados pelo IFBA na sua própria grade de cursos, que inclui o curso Técnico em Refrigeração e o curso Técnico em Mecânica, ambos com aulas práticas e teóricas.

Balanço dos cursos do PBH no Brasil

Na Etapa 2 do PBH, de 2017 a 2023, está prevista a capacitação de um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas para contenção de vazamentos em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial, além de cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.

Até o final de 2018 foram capacitados 2.224 técnicos em todo o País, no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split. Além do IFBA, com 500 técnicos formados, o Senai São Paulo/SP também já finalizou sua grade, com 900 técnicos formados. Ainda há vagas nesse curso, que é totalmente gratuito, para os técnicos interessados em diversas cidades do País (veja escolas parceiras em http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos).

O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e os projetos para o setor de serviços, como esse curso para sistemas de ar condicionado, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

CTGAS-ER: inscrições abertas para cursos de boas práticas em refrigeração comercial e sistemas de ar condicionado, em Natal (RN)

O Centro de Tecnologias do Gás & Energias Renováveis (CTGAS-ER), escola do sistema Senai, localizada em Natal (RN), está com inscrições abertas para os cursos gratuitos da Etapa 2 do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH): Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split e Boas Práticas em Sistemas de Refrigeração Comercial.  

“É tudo ‘show de bola’! Os cursos são muito bons. A maneira como os cursos são formatados, os materiais, os novos equipamentos, com tecnologia internacional. Vale a pena para os técnicos se inscreverem e participarem, mesmo aqueles com muitos anos de profissão”, afirma o instrutor José Rodrigues da Fonseca, responsável pelo laboratório de refrigeração do CTGAS-ER e um dos professores do curso. Ele recomenda a inscrição a todos os técnicos em refrigeração (com três anos ou mais de experiência), para atualização e melhor capacitação na área. 

Segundo o professor Rodrigues, este ano as turmas estão evoluindo. O CTGAS-ER de Natal já formou uma turma no curso de refrigeração comercial e três no curso para sistemas de ar condicionado. “Nosso objetivo é atrair ainda mais alunos nos próximos meses, para organizar novas turmas e, para isso, vamos ampliar a divulgação dos cursos”, afirma.

Veja a programação dos cursos do CTGAS-ER até Abril/2019:

Balanço dos cursos

Na Etapa 2 do PBH, de 2017 a 2023, está prevista a capacitação de um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas para contenção de vazamentos em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.

Até o final de 2018 foram capacitados 2.246 técnicos em todo o País, nos cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split e Boas Práticas em Sistemas de Refrigeração Comercial. Mas ainda há vagas disponíveis nesses cursos para os técnicos interessados em diversas cidades do País (veja escolas parceiras em: http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos).

O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os projetos para o setor de serviços, como esses curso de boas práticas, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Mais informações e inscrições em:

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

CTGAS-ER – Centro de Tecnologias do Gás & Energias Renováveis 

com Janaína de Fontes Guedes Lima

 + 55 (84) 3204 8113 | 3204-8127

Acompanhe os depoimentos dos instrutores do CTGAS-ER pelo Facebook.

Acesse: https://www.facebook.com/camadadeozonioerefrigeracaoeclima/

Senai Santa Catarina forma primeira turma no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado

“Eu soltei fluidos…  eu fiz isso sem saber… não sabia do mal que causavam. Nunca tinha ouvido antes a respeito. Agora sou outro profissional, muito mais consciente da importância de se evitar vazamentos de fluidos, e, também, do meu papel, como técnico, e como pai de família, preocupado com a proteção do meio ambiente.” A afirmação é de Agenor Schlichting, um dos 14 técnicos formados na primeira turma do curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split promovido pelo Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH) no Senai Santa Catarina.

As aulas iniciaram em março e a primeira turma se formou no dia 30 passado (foto). Novas turmas estão em andamento e as inscrições para o curso, que é gratuito, estão abertas na unidade de refrigeração, localizada na cidade de São José, na Grande Florianópolis. Podem realizar inscrição todos os técnicos em refrigeração (profissionais com mais de três anos de experiência) interessados em se capacitar nas boas práticas.

Segundo o coordenador de educação profissional da Regional Sudeste do Senai Santa Catarina, Rômulo Thales Azevedo, as expectativas são muito boas. “Fizemos uma grande divulgação do curso, para que os técnicos pudessem tomar conhecimento do mesmo. Divulgamos em várias instituições. Fomos à Universidade Federal de Santa Catarina, ao Instituto Federal de Santa Catarina, e também ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico, por exemplo. Além disso, preparamos um material para divulgar na mídia e, inclusive, demos entrevistas a respeito desse curso em rádios da região”, explica.

Graças a esse trabalho de divulgação, bem realizado, o Senai São José conta hoje com um banco de alunos com mais de 100 nomes de técnicos em refrigeração, que estão aptos a realizar o novo curso do PBH. Segundo Azevedo, todos os técnicos serão chamados por ordem de inscrição. “Já chamamos os primeiros, para as duas turmas iniciais. Nossa expectativa é formar pelo menos uma turma por mês até o final do ano, chegando à meta de 150 técnicos capacitados neste ano”, explica.

O instrutor da primeira turma, Fabricio Lohn, 35 anos, atua há 20 anos na área de refrigeração e climatização. Ele ficou muito admirado com a qualidade do curso desde a capacitação dos professores, quando descobriu que iria ter contato com novas tecnologias internacionais. “Nesse curso, temos contato com novos equipamentos e novas tecnologias. Ele é muito bom e recomendo a todos, especialmente aos profissionais com muitos anos de atividade na área e que aprenderam na prática como trabalhar. O curso tem uma metodologia que requalifica os profissionais, fazendo-os assimilar muito bem as boas práticas em refrigeração e de proteção ao meio ambiente.”

Segundo o professor, a primeira turma demonstrou muito interesse em se atualizar e aprender a lidar com os novos equipamentos e tecnologias. “A turma se saiu muito bem. Foi muito boa. Todos estavam muito interessados e finalizaram o curso com sucesso. A perspectiva de novas turmas é excelente. Os técnicos percebem que vale a pena recolher os fluidos frigoríficos tanto pela proteção do meio ambiente, como pelo fator econômico. Eles percebem que podem economizar muito e até ganhar mais evitando vazamentos de fluidos frigoríficos”, explica.

Novo profissional

O conhecimento pode mudar vidas. Como diz o técnico em refrigeração, Agenor Schlichting, cursar esse curso do PBH “mudou sua vida” como profissional da refrigeração.  “Sou pai, tenho três filhos, e lá em casa ensino sobre reciclagem e proteção do meio ambiente. Não quero ser eu a prejudicar o ambiente em que vivemos! Quando nós não temos conhecimento sobre algo, a gente erra pela ignorância. Mas agora eu sei. Conhecer essa realidade me fez melhorar no meu trabalho. Agora é minha obrigação colocar em prática esse conhecimento.”

Agenor, aos 44 anos e com mais de 15 anos atuando na refrigeração e climatização, afirma que ficou impressionado com as informações sobre o impacto negativo dos fluidos, quando liberados no meio ambiente. Por isso, desde que fez o curso Agenor mudou os procedimentos na sua própria empresa, transmitindo o conhecimento recebido aos outros técnicos que trabalham com ele. “Logo depois do curso já iniciamos um grande projeto para um cliente, que foi todo alterado. Agora, todos nós na minha empresa tomamos cuidados para evitar futuros vazamentos (desde a melhora da qualidade das soldas até os procedimentos finais de instalação). Com isso nós ganhamos e os clientes também.”

O próximo objetivo de Agenor é comprar uma recolhedora de fluidos frigoríficos. “Já estou orçando, é um pouco cara, mas vou viabilizar sua compra no menor tempo possível, inclusive divulgando nos nossos orçamentos para clientes que nós seguimos as boas práticas em refrigeração. É um diferencial. Quero fazer a minha parte. E também quero contribuir para conscientizar outros técnicos, e também clientes, sobre a importância de se evitar vazamentos de fluidos frigoríficos. Se cada um fizer a sua parte, podemos mudar a realidade, em que muitos por desconhecimento (como era o meu caso) soltam os fluidos. E essa mudança é toda por causa desse curso, que é incrível. Agradeço muito por ter podido realizá-lo e já estou recomendando aos colegas.”

Aulas de Norte a Sul

Na Etapa 2 do PBH, de 2017 a 2023, está prevista a capacitação de um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas para contenção de vazamentos em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.  

Até o final de 2018 foram capacitados 2.246 técnicos em todo o País, nos cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split. Além de Santa Catarina, onde serão capacitados 400 técnicos, os cursos estão sendo ministrados em vários estados. Veja escolas parceiras em: http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos

O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e os projetos para o setor de serviços, como os cursos de boas práticas para sistemas de ar condicionado, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Curso do PBH motiva crescimento da área de refrigeração no Senai Várzea Grande, em Mato Grosso

Com prédios totalmente reformados e instalações modernas, o Senai Várzea Grande iniciou as aulas do curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, realizado no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). Duas turmas de alunos já foram formadas e uma está em andamento. O curso foi bem recebido pela equipe da escola, que trabalha para ampliar seu laboratório de refrigeração e assim poder ministrar mais cursos na área.

“Nossa equipe está alinhada e dedicada para realizar este curso de boas práticas com excelência. Essa é uma ótima parceria que se encaixa no modelo que queremos desenvolver cada vez mais aqui no Mato Grosso. Nosso objetivo é unir os interesses do mercado, do setor de serviços, com a academia, na educação técnica, para capacitar mais profissionais”, afirma Helton Luiz Reis, gerente da unidade, que acaba de assumir o cargo depois de uma carreira de 22 anos na área industrial.

Para Reis, um dos pontos fortes do curso do PBH é disponibilizar conhecimento e novas tecnologias de forma “criteriosa e refinada”, com materiais, equipamentos, e uma importante metodologia de capacitação dos instrutores. “Queremos nos aproximar cada vez mais da indústria e do comércio, para poder capacitar melhor os profissionais e desenvolver nosso mercado. Essa parceria nos traz essa aproximação e, por isso, queremos que seja renovada e ampliada no futuro”, afirma.

De acordo com o gerente do Senai, inicialmente a escola formará uma turma por mês, mas pretende chegar a duas, em breve. “Estamos finalizando os detalhes para no segundo semestre iniciar as aulas no interior do Estado, em cidades como Tangará da Serra, Barra do Bugues, Sinop e Sorriso. Com isso, teremos uma turma formada aqui em Várzea Grande e outra no interior”, explica.

Oportunidade

Instrutor das primeiras turmas do curso de boas práticas do PBH, Reginaldo Castro Farias, 50 anos, atua há 23 anos na área de refrigeração, sendo há mais de dez anos professor do Senai. “O curso traz conhecimentos muito importantes não só para os profissionais daqui de Mato Grosso, mas para todo o Brasil, porque o setor de refrigeração precisa de mão de obra qualificada”, afirma. “Percebemos, nessas primeiras turmas, que apesar de muitos profissionais serem bem experientes, eles carecem das boas práticas focadas nesse curso, como saber utilizar uma recolhedora de fluidos, por exemplo”, complementa.

Segundo Farias, muitos profissionais explicam que não tiveram a oportunidade de estudar. Eles se formaram na prática, e, por isso, se mostram muito carentes de conhecimento, como o oferecido gratuitamente por esse curso. Eles manifestam, inclusive, o interesse em fazer outros cursos da escola, como o de qualificação técnica. Com isso, como explica o instrutor, o curso do PBH serve como porta de entrada para os profissionais voltarem a estudar e, também, por outro lado, para profissionais formados na prática diária terem um primeiro contato com a escola e se motivarem para realizar outros cursos.

Trabalho em equipe

As turmas do curso são compostas por 16 alunos, técnicos com no mínimo três anos de experiência na área. Para que estejam completas e tudo funcione muito bem nas aulas, atuam as áreas de coordenação pedagógica e supervisão técnica da escola. Nilva Alves Rodrigues, 34 anos, coordenadora pedagógica, que atua há 7 anos no Senai, explica que o trabalho da sua área inclui desde a matrícula dos alunos para fechar as turmas, com a contratação dos respectivos professores, até dar suporte para que o curso seja concluído com sucesso. “Estamos muito felizes com o início desse curso. Conseguimos formar as duas primeiras turmas sem faltas ou evasão e trabalharemos para que isso ocorra em todas as turmas”, afirma.

A partir deste curso de boas práticas do PBH, a unidade do Senai Várzea Grande se prepara para ampliar sua grade de cursos na área de refrigeração, como explica o supervisor técnico de educação, Rinaldo Angelo Santos, 48 anos, e há 20 anos atuando no Senai. “Esse curso está nos ajudando a evoluir muito rápido na área. É incalculável o conhecimento que ganhamos com o mesmo, no treinamento dos instrutores, com os materiais e equipamentos que recebemos. Estamos trabalhando para ampliar o nosso laboratório de refrigeração, tendo cursos de refrigeração doméstica e comercial, num primeiro momento, chegando a cursos na área industrial, no futuro. Nossa referência é a área de refrigeração do Senai Porto Alegre, e com esse curso (do PBH) nos sentimos muito estimulados a conseguir nosso objetivo de ter um laboratório semelhante. A área de refrigeração cresce muito em nosso estado e tem muita demanda de profissionais qualificados”, explica.

Capacitação no Brasil

Na Etapa 2 do PBH, de 2017 a 2023, está prevista a capacitação de um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas para contenção de vazamentos em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.

Até o final de 2018 foram capacitados 2.246 técnicos em todo o País, nos cursos de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split. Além de Mato Grosso, onde serão capacitados 500 técnicos nesta etapa, este curso está sendo ministrado em vários outros estados (veja escolas parceiras em: http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos).

O PBH é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os projetos para o setor de serviços, como este curso de boas práticas em sistemas de ar condicionado, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Mais informações:

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Várzea Grande (MT)

Telefones: 65 3688-1224 ou 0800 777 97 37

E-mails: secretaria.vg@senaimt.ind.br ou apoiosecretaria.vg@senaimt.ind.br

Curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado Tipo Janela e Mini-Split chega ao interior de Minas Gerais

Pouso Alegre é a primeira cidade do interior de Minas Gerais a receber o curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split. As aulas começaram em março deste ano, uma turma já foi formada e outra está em andamento no momento. O curso, que é gratuito, seguirá para outras cidades do interior durante o ano, sempre sob a coordenação do Senai CFP Américo Renê Giannetti, localizado no bairro de Lagoinha, em Belo Horizonte.

Este curso é ministrado na unidade do Senai Lagoinha desde abril do ano passado e tem obtido sucesso nas inscrições. Até abril deste ano (um ano de curso) já foram formados 352 técnicos. “A procura é muito grande. Nosso objetivo este ano é ter turmas formadas no interior e na capital, por isso, já iniciamos as aulas em Pouso Alegre, que foram muito bem recebidas pelo Senai de lá e pelos técnicos, como ocorreu aqui em Belo Horizonte até agora”, afirma Ademir Moreira de Araújo, supervisor técnico do Senai CFP Américo Renê Giannetti.

No Senai Pouso Alegre a abertura de inscrição dos técnicos para os cursos, que fazem parte do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), foi bem divulgada, inclusive com reportagem na TV. “O retorno que temos obtido é muito positivo. Tanto as empresas querem enviar seus técnicos, como os autônomos também nos procuram. E todos ficam muito satisfeitos com os resultados”, diz Araújo. Segundo ele, a expectativa para o desenvolvimento do curso durante o ano é muito boa. Eles vão revezar as aulas do curso no interior e na capital, sendo a maioria delas ministrada pelo instrutor Rogério de Melo Maciel (na foto com os alunos), que tem se dedicado com exclusividade a esses cursos.

“Essa requalificação dos profissionais é muito importante. Os técnicos que fazem esse curso aprendem a evitar vazamentos e a diagnosticar problemas, além de recolher e reciclar os fluidos. Isso é muito importante, porque poucos técnicos se atentam para os procedimentos corretos, que inclusive, trazem eficiência energética. Tudo isso, além da troca de experiência com os colegas”, explica Maciel, que complementa: “Esse curso do PBH tem todo o conhecimento que os técnicos em refrigeração hoje têm falta. Eles são essenciais”, afirma.

Cursos em todo o Brasil

O curso Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split faz parte da Etapa 2 do PBH e está sendo ministrado em vários estados do Brasil. O programa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, e os cursos são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Na Etapa 2 do PBH, de 2017 a 2023, está prevista a capacitação de um total de 9.238 técnicos em cursos de boas práticas para contenção de vazamentos em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP.

Os cursos de boas práticas em ar condicionado começaram a ser realizados no final de 2017 e seguirão até 2020 por todo o País. Além de Minas Gerais, onde está previsto o treinamento de 800 técnicos, o curso está sendo ministrado em estados como: Rio de Janeiro (RJ), Distrito Federal (DF), Mato Grosso (MT), Goiás (GO), Amazonas (AM), Rondônia (RO), Maranhão (MA), Rio Grande do Norte (RN), Pernambuco (PE), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC) e Paraná (PR). As escolas técnicas de São Paulo e da Bahia já finalizaram a execução do curso com sucesso. Veja todas as escolas parceiras do PBH em: http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos.

Mais informações sobre os cursos do PBH em Minas Gerais:

Senai CFP Américo Renê Giannetti

Av. Antônio Carlos, 561, Bairro Lagoinha, Belo Horizonte (MG)

Tel: (31) 3422-5023, 3422-5030 e 3421-2880

Setor de refrigeração se reúne na implementação de alternativas para fim do uso de gases prejudiciais à camada de ozônio

Workshop aconteceu em São Paulo (SP) e reuniu mais de 40 empresários e especialistas em refrigeração e ar condicionado para conscientização de tecnologias mais sustentáveis.

Representantes do setor de refrigeração do país inteiro se reuniram nesta quinta-feira (25) para debater sobre a substituição de um dos gases danosos ao meio ambiente. O evento propôs iniciar a capacitação para utilização de CO2 em equipamentos de refrigeração comercial, como alternativa a substâncias que causam danos à camada de ozônio e têm maior potencial de aquecimento global.

Os HCFCs, assim como outros fluidos sintéticos, são gases utilizados extensivamente em diversos setores industriais como o da refrigeração, espumas e solventes. Mas causam um grande dano à camada de ozônio e, por consequência, ao planeta.

“O HCFC é geralmente atrelado a um GWP (Global Warming Potential ou potencial de aquecimento global) elevado. Usando CO2, o impacto ambiental é muito menor. O GWP do CO2 é a referência-base, GWP igual a um. Um dos fluidos mais utilizados hoje no meio de refrigeração, o HFC 134a, tem o GWP de 1430”, disse o palestrante Marcus Vinícius, da Universidade Federal de Uberlândia. Ele ainda alerta dos perigos dos HCFCs: “Já os HCFCs contêm cloro e o cloro reage com o ozônio. Essa reação é uma das causas do problema da camada de ozônio”.

O dióxido de carbono (CO2) se apresenta como uma alternativa com resultados energéticos similares e com um impacto incomparavelmente menor ao meio ambiente.

“O CO2 é um fluido natural e vem contribuir com essa tendência de combater o aquecimento global, sem falar nos efeitos na camada de ozônio. Ele tem uma eficiência energética, com a tecnologia que temos hoje, muito boa e com isso você consegue ter equipamentos compatíveis e com uma eficácia similar aos que são usados atualmente e que prejudicam o meio ambiente”, disse Enio Bandarra, um dos palestrantes do workshop.

O palestrante ainda citou uma vantagem de se trabalhar com elementos naturais em detrimento de outros fluidos sintéticos: “Por ser natural, por exemplo, se acontece um vazamento, ele é naturalmente absorvido pela natureza. É um fluido muito barato e também muito disponível na natureza”.

Desafios

Se os benefícios da utilização do CO2 são iminentes, os desafios para que essa tecnologia alcance todo o mercado que pode atingir também estão claros. Entre os expositores do workshop, Sidney Mourão, representante da Dorin (empresa de compressores), reconheceu os empecilhos, mas salientou a necessidade da mudança de mentalidade.

“É um fluido novo, requer alguns cuidados, mas não é um bicho de sete cabeças. Não é uma mudança que acontecerá da noite para o dia, mas se você não fizer eventos como o de hoje, vai demorar ainda mais. É uma quebra de paradigma e você só consegue fazer mostrando novas opções para as pessoas. O ponto é que essa transformação já está acontecendo lá fora. Quando chegar aqui no Brasil, nós estaremos prontos?”

Nesse sentido, o evento cumpriu seu papel. Além das informações técnicas passadas pelos palestrantes, as trocas de experiências entre os profissionais foi intensa do começo ao fim.

O palestrante David Marcucci destacou a importância dessa troca de informações para superar alguns tabus. “Eventos como esse permitem que as empresas tenham contato com novas tecnologias dessa área, saibam mais sobre os quesitos para utilização desses fluídos e até quebrem alguns preconceitos sobre essas novas tecnologias.”

Entre os que participaram como espectadores do encontro, Tomaz Cleto, da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), destacou a urgência do tema para o país. “O Brasil já está atrasado em relação a outros países no sentido de discutir opções aos HCFCs. Nós, fabricantes, instaladores, empresas de serviço e também os usuários temos que nos preparar para isso.”

Ele também frisou a importância do evento e de se discutir o tema para avanços na área de refrigeração. “Eu acho extremamente oportuno esse tipo de evento. Precisamos de mais eventos e mais pessoas participando para enriquecer essa discussão de novas tecnologias.”

O CO2 já em uso

Empresas expositoras desta quinta feira mostraram diversos aparelhos que já funcionam com a utilização do CO2.

Representante da empresa Eletrofrio, Ivair Soares acredita que mais mudanças no setor estão por vir: “Eu acredito que, num período de cinco a dez anos, nós veremos e viveremos essa revolução de encontro a essa tecnologia. Hoje, olhando pelo viés ambiental, o CO2 em conjunto com o propano é a escolha mais acertada entre os fluidos”.

Sobre o workshop

O evento foi realizado pela Organização das Nações Unidas para Desenvolvimento Industrial (UNIDO), como parte das atividades do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), visando cumprir metas traçadas em 2007 do Protocolo de Montreal.

Esse é o segundo de um ciclo de três workshops que tem por objetivo auxiliar tecnicamente pequenas e média empresas fabricantes de equipamentos de refrigeração comercial na implantação de novas tecnologias. A proposta é ajudá-las a adotar fluídos frigoríficos alternativos ao HCFC-22.

Pretende-se que esse ciclo de reuniões seja a introdução de um processo de construção e aprimoramento do conhecimento sobre fluidos frigoríficos alternativos, com vistas a que sejam utilizados, manuseados e aplicados de forma tecnicamente adequada, segura e responsável.

O próximo workshop, que abordará os fluidos frigoríficos HFOs, acontecerá novamente na cidade de São Paulo, no dia 13 de junho.

Fonte: https://nacoesunidas.org/setor-de-refrigeracao-se-reune-na-implementacao-de-alternativas-para-fim-do-uso-de-gases-prejudiciais-a-camada-de-ozonio/

Sesi Senai Jardim Colorado formará duas turmas por mês no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do tipo Janela e Mini-Split

O Sesi Senai Jardim Colorado, em Goiânia (GO), escola parceira do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), forma sua quinta turma no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar condicionado do tipo Janela e Mini-Split, neste mês de abril. As perspectivas de desenvolvimento do curso para o ano são muito boas, segundo o diretor da unidade, Marcos Mariano: “Nosso objetivo é formar duas turmas por mês este ano. Para isso, estamos divulgando bastante o curso em empresas e fornecedores da área. Os resultados obtidos têm sido muito positivos.”

As cinco primeiras turmas do curso — primeira turma formada em novembro do ano passado e as demais de fevereiro até abril — atraíram especialmente profissionais autônomos, mas, a tendência, de acordo com o diretor, é que mais profissionais ligados a empresas realizem o curso. “A demanda das empresas tem sido muito boa, porque há muita carência de profissionais qualificados. Já firmamos algumas parcerias pelas quais vamos criar turmas exclusivas para atender os técnicos-funcionários das empresas”, explica.

Uma das parcerias da escola acaba de ser fechada com a empresa Termosul Ar-Condicionado, do empresário Edson Arroio Júnior. “Fiquei sabendo do curso pela área de licitação do Sesi Senai, pois trabalho com o ‘Sistema S’ há muitos anos prestando serviços justamente nessa área de manutenção de aparelhos de ar condicionado. Logo que me recomendaram trazer meus funcionários, já me interessei”, diz.

Edson Júnior informa que trabalha na área há 30 anos, sendo 26 deles com empresa própria, que é autorizada de diversas marcas de equipamentos, e conta com 30 técnicos que irão realizar o curso. “Antigamente, as indústrias fornecedoras de equipamentos ofertavam vários cursos, mas hoje não. Estamos muito carentes de treinamentos de qualidade como esse. Só o Senai para dar essa força para nós…”, afirma.

Segundo o empresário, a falta de capacitação profissional dificulta muito os trabalhos. “A gente costuma fazer treinamentos de seis em seis meses na empresa, sobre uso de EPIS, prevenção de acidentes, manutenção… nós mesmos ensinando ou por vídeos. Mas, curso presencial como esse, não. A gente tem muita carência. Eu também vou fazer. Estou ansioso para iniciar o curso. Mesmo tendo bastante experiência na área, a gente precisa se reciclar sempre”, afirma.

O empresário explica ainda que a sua empresa, a Termosul, já utiliza algumas das boas práticas, como o recolhimento de fluidos (atendendo a empresas com ISO e que assim exigem), mas mesmo assim ainda tem muita carência de conhecimento de ponta. “O mercado está evoluindo, precisamos das boas práticas. Hoje tem os aparelhos Inverter e sistemas VRF. A gente tem de se reciclar para saber lidar com tudo isso direito e não deixar o fluido escapar (para o meio ambiente).”

Bons resultados

Um ponto de destaque deste curso, que proporciona melhores resultados na capacitação, é que ele é ministrado por instrutores com boa experiência na área e que foram capacitados pelo projeto, com novos materiais e novos equipamentos cedidos às escolas parceiras. No Sesi Senai Goiânia, o instrutor das turmas, cujas aulas acontecem de segunda a sexta-feira, à noite, é Lucimar Rodrigues, com nove anos de experiência na área e seis anos de Sesi-Senai. O professor avalia muito bem o andamento das aulas. “O interesse dos alunos é muito grande no curso. Eles estão gostando bastante, porque aprendem coisas que não sabiam e melhoram práticas que já conhecem. O curso é muito bom, as apostilas, os equipamentos… tudo, e a nossa estrutura de trabalho aqui também é muito boa.”

Segundo o professor, os técnicos têm aproveitado muito bem os conhecimentos, em especial as boas práticas que evitam vazamentos de fluidos frigoríficos no meio ambiente. “Eles aprendem a como fazer um flange direito, as técnicas de brasagem, com as ferramentas certas… Além de executar um bom trabalho, eles também aprendem as formas corretas de recolhimento e reciclagem de fluidos, para não prejudicar o meio ambiente. Eles saem do curso conscientes de que precisam empregar as boas práticas e não deixar de forma alguma os fluidos vazarem”, explica o professor.

Capacitação no Brasil

Até o final de 2018 foram capacitados no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split 2.246 técnicos em todo o País, por meio do PBH. Este programa é coordenado pelo governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e todos os projetos para o setor de serviços, como este curso, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Em Goiânia, na Etapa 2 do PBH, está prevista a capacitação de 400 técnicos em refrigeração. No país, no total desta fase de 2017 a 2023, serão capacitados 9.238 técnicos em cursos de boas práticas para contenção de vazamentos em sistemas de ar condicionado e refrigeração comercial e em cursos para uso seguro e eficiente de fluidos alternativos de baixo GWP (Veja relação das escolas parceiras do PBH em: http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos).

Mais informações:

Escola SESI SENAI Jardim Colorado

Tel. (62) 3522-7104

E-mail: sesisenaicolorado@sistemafieg.org.br

Rua SC 29. Quadra 24, Bairro Jardim Colorado

Goiânia (GO)

Senai Rondônia forma primeira turma do curso de “Boas Práticas em Sistemas de Refrigeração Comercial” no interior do estado

O curso de “Boas Práticas em Sistemas de Refrigeração Comercial”, criado no âmbito do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH), chega ao interior de Rondônia, na Região Norte do País, por meio de parceria com o Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.

O curso, com turmas noturnas, está sendo ministrado na unidade do Senai que fica na cidade de Vilhena, localizada a 705 km da capital, Porto Velho. “É a primeira vez que temos um curso nesse formato e com tecnologia internacional na nossa escola. Fiquei bem feliz com a proposta e toda a metodologia do curso, que veio complementar o conhecimento tanto dos nossos profissionais (instrutores) quanto dos alunos”, afirma o diretor do Senai-Vilhena Silvio Leite, administrador, com nove anos de trabalhos na unidade.

Leite destaca que o curso, por meio de indicação de boas práticas, desperta a consciência ambiental dos técnicos. “O curso traz essa preocupação ambiental, ele provoca reflexão. E, por isso, foi muito bem recebido pelos alunos, que gostaram muito de toda a programação. É um curso muito dinâmico, bem prático e agrega muitos conhecimentos aos técnicos, tanto para aqueles que ainda estão concluindo o curso de técnico em refrigeração quanto para aqueles que já atuam a muito tempo na área”, diz.

Jossineide Oliveira e Silva, uma das pioneiras como mulher atuante na área de refrigeração e climatização no Brasil, foi a professora da primeira turma do curso, com 16 alunos, que teve aulas de 22 a 30 de maio. “Nós planejamos trazer esse curso para o interior de Rondônia, porque aqui é maior a demanda por serviços de refrigeração comercial (varejo e indústria de alimentos e bebidas), em relação à capital (Porto Velho), e fomos muito bem recebidos pela escola e pelos alunos. Superou todas as nossas expectativas”, afirma.

Segundo a professora, os técnicos do interior são ainda mais abertos à inovação e valorizam muito oportunidades como essa: “Achei os alunos bem informados e muito abertos às boas práticas. Eles têm um enorme desejo de aprender. Eles querem mudar para melhor. Aqui é um ótimo exemplo de que as mudanças de procedimentos que propomos com esse curso são aplicáveis na prática e rendem bons frutos.”

Logística

Para levar o curso ao interior do estado, foi realizado todo um planejamento logístico pelo Senai Porto Velho, especialmente dos instrutores Jossineide e Otávio Jorgens, que ministrarão as aulas programadas em Vilhena e em outras cidades, como: Pimenta Bueno, Rolim do Moura, Cacoal, Ji-Paraná, Jarú e Ariquemes. Esse planejamento envolve inclusive o transporte de um minilaboratório de refrigeração completo (bancada, câmaras frigoríficas e vários equipamentos e acessório cedidos pelo programa).

Segundo o professor Carlos Maurício Veber de Oliveira, responsável pela área de refrigeração do Senai Vilhena, foi grande o esforço, mas o sucesso compensou e muito. “Esse curso é extremamente importante e traz conceitos muito modernos de utilização e conservação de fluidos, que antes nós não tínhamos acesso. Foi muito bom termos sido contemplado com um curso como esse, especialmente com aulas práticas, tão importantes para os alunos assimilarem os conhecimentos teóricos. Ele veio no momento certo!”, diz.

Para ele, o acesso aos equipamentos internacionais do minilaboratório incentiva a escola de Vilhena a melhorar seu próprio laboratório, que está em projeto de orçamento/aquisição. “O curso é excelente. Traz visão de primeiro mundo. Se depender de nós, queremos ter mais cursos neste nível no futuro na nossa escola”, afirma.

Alunos aprovam

Valdecir Gomes, 46 anos, empresário com 25 anos de trabalhos na refrigeração (residencial, comercial e industrial), é um bom exemplo de como os técnicos de Vilhena receberam bem as informações do curso do PBH. “É muito bom! Mesmo tendo boa experiência na área, a gente sempre tem muito a aprender. Gostei de tudo: a professora muito dedicada, o conhecimento teórico, as aulas práticas… Falo por mim e pelos meus colegas de sala. Gostamos bastante”, diz.

Entre os conhecimentos aprendidos por Gomes no curso, ele destacou, por exemplo, a forma de registro dos trabalhos, para melhor gestão dos serviços executados ao cliente.  “Agora tudo na minha empresa será registrado (utilizando um livro de registros), como falado no curso, assim o cliente saberá exatamente o que foi feito e como foi feito”, explica. Na parte técnica, ele destaca que a mudança será ainda maior, porque terá muitos ensinamentos a ensinar aos seus quatro funcionários. “Aprendi muito a melhorar cada fase do nosso trabalho, desde os processos de solda até o recolhimento e reciclagem de fluidos, que já pratico na minha empresa”, afirma.

Colega de turma de Gomes, Emerson Martins Fernandes, 29 anos, com 4,5 anos de trabalhos como microempreendedor na área de refrigeração, exemplifica bem a situação da maioria dos alunos dessa primeira turma do Senai Vilhena. Ele está finalizando o curso Técnico em Refrigeração, que tem duração de dois anos, e optou por fazer também o curso do PBH, para complemento de conhecimentos. Martins elogia muito o curso, a professora e os equipamentos: “Foi uma ótima oportunidade que o Senai abriu para nós, com essa parceria. Por mais que a gente trabalhe na área, nunca é demais aprender as boas práticas”.

Segundo Fernandes, “tudo no curso é inovador”. Ele enfatiza o aprendizado diário: “A todo momento fomos aprendendo coisas novas que podemos aplicar no dia a dia, como os processos de recolhimento e reciclagem de fluidos. Antes eu não sabia… eu jogava fora. Era desperdício de dinheiro. Agora eu vou comprar o equipamento e aderir a esta prática. O curso abriu para nós uma visão de que podemos ganhar reciclando o fluido, e não descartando no meio ambiente”. Fernandes afirma ainda que o conhecimento recebido no curso será compartilhado com seus clientes: “Agora, posso esclarecer ao meu cliente que não vou soltar o gás, porque prejudica a Camada de Ozônio do planeta, e a família dele… nossas famílias. Ele vai ter uma consciência melhor disso tudo, assim como eu tenho. Agora, além de obter mais lucro, eu vou me sentir bem!”

Técnicos capacitados de Norte a Sul

O curso Boas Práticas em Refrigeração Comercial foi ministrado no âmbito da Etapa 1 (2011-2016) do PBH em 9 Estados, com 4.800 alunos formados. Agora, na Etapa 2 (2017-2023) está previsto formar até 2021, 1.238 alunos neste curso. Além disso, na Etapa 1 foram formados 100 alunos no curso de Boas Práticas em Sistemas de Ar Condicionado do Tipo Janela e Mini-Split, que agora na Etapa 2, tem seu maior foco, com 7 mil alunos a serem formados no total (veja relação das escolas parceiras do PBH em: http://www.boaspraticasrefrigeracao.com.br/cursos). Em Rondônia, está prevista a capacitação de 350 técnicos em boas práticas de refrigeração e climatização.

Todo o trabalho do programa PBH é coordenado pelo governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e todos os projetos para o setor de serviços, como os curso para sistemas de refrigeração comercial e ar condicionado, são implementados pela agência bilateral parceira do PBH, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

Mais informações e inscrições (Unidades Porto Velho e Interior): 

Senai Rondônia

Sra. Juliane Loubach Sordino

Tel: (69) 3217-9835

E-mail: Juliane.sordinho@fiero.org.br